DECRETO Nº 22.382

 

INSTITUI, NA FORMA DO ART. 19, § 1°, DA LEI FEDERAL N° 11.445/2007 E DO ART. 25 DO DECRETO FEDERAL N° 7.217/2010, O PLANO MUNICIPAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO – PMAE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

 

O PREFEITO MUNICIPAL DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM, Estado do Espírito Santo, no uso de suas atribuições que lhe confere o Art. 69, incisos V e VI da Lei Orgânica Municipal,

 

CONSIDERANDO que a Lei Federal n° 11.445/2007, regulamentada pelo Decreto Federal n° 7.217/2010, estabeleceu o novo marco regulatório para o setor de saneamento básico;

 

CONSIDERANDO a necessidade de o Município se adequar à nova realidade do setor de saneamento básico, principalmente, no que se refere à universalização dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário no Município de Cachoeiro de Itapemirim;

 

CONSIDERANDO as necessidades e aspirações da população em relação aos serviços de água e esgoto e a necessidade de ampliação dos níveis de atendimento sobre os aspectos quantitativos e qualitativos;

 

CONSIDERANDO que o art. 19, § 1°, da Lei Federal n° 11.445/2007 e do art. 25 do Decreto Federal n° 7.217/2010 determinam que os titulares dos serviços de fornecimento de água e de esgotamento sanitário editem Planos Municipais de Água e Esgoto de longo prazo que estimulem a universalização de sua prestação;

 

CONSIDERANDO os estudos técnicos elaborados para analisar as condições atuais dos serviços de fornecimento de água e esgotamento sanitário de Cachoeiro de Itapemirim/ES, com a ampla colaboração da AGERSA;

 

CONSIDERANDO que a proposta de Plano Municipal de Água e Esgoto foi apresentada e debatida pela população de Cachoeiro de Itapemirim/ES em audiência e consulta pública, nos termos do art. 19, § 5°, da Lei Federal n° 11.445/2007;

 

CONSIDERANDO que a proposta de Plano Municipal de Água e Esgoto foi aprovada pelo Conselho Municipal de Saneamento – COMUSA, nos termos do art. 115, IV, da Lei Municipal n° 4.797/99,

 

DECRETA:

 

Art. 1° Fica instituído o Plano Municipal de Água e Esgoto do Município de Cachoeiro de Itapemirim/ES – PMAE, nos termos do Anexo Único deste Decreto, visando à universalização do acesso aos serviços de água e esgoto, à sua sustentabilidade ambiental e ao incremento de sua qualidade, regularidade e eficiência.

 

Parágrafo único. O PMAE visa, ainda, à articulação, integração e coordenação de recursos tecnológicos, humanos, econômicos e financeiros para a execução eficiente e efetiva dos serviços de fornecimento de água e esgotamento sanitário no território do Município, conforme as normas e princípios da Lei Federal n° 11.445/2007, do Decreto Federal n° 7.217/2010 e da Lei Municipal n° 4.798/99.

 

Art. 2° O PMAE será revisto de 4 (quatro) em 4 (quatro) anos, a partir da publicação deste Decreto, sempre anteriormente à elaboração do Plano Plurianual, garantida a participação popular por meio de consulta ou audiência pública, na forma dos arts. 19, § 5°, e 51 da Lei Federal n° 11.445/2007.

 

§ 1° A proposta de revisão do PMAE deverá ser elaborada em conjunto pelo Município, pela concessionária dos serviços de água e esgoto e pela Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cachoeiro de Itapemirim- AGERSA e compatibilizar-se com as diretrizes, metas e objetivos:

 

I – das Políticas Nacionais e Estadual de Saneamento Básico, de Saúde Pública e de Meio Ambiente;

 

II – dos Planos Nacionais e Estadual de Saneamento Básico e de Recursos Hídricos;

 

III – das Diretrizes do Plano da Bacia Hidrográfica do Rio Itapemirim.

 

§2° O Poder Público Municipal, na hipótese do disposto no caput deste artigo, poderá contratar consultoria especializada.

 

Art. 3° As revisões do PMAE deverão levar em consideração as soluções técnicas disponíveis à época de sua realização, sendo assegurado à concessionária do serviço o equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão dos serviços de água e esgoto.

 

Art. 4° Diante da edição do PMAE deverá ser iniciado processo de revisão do Contrato de Concessão n° 029/98 a fim de se apurar quais metas podem ser técnicas e economicamente incorporadas neste Contrato de Concessão, mantendo-se o equilíbrio econômico-financeiro do Contrato, nos termos do art. 25, § 8° do Decreto Federal n° 7.217/2010.

 

§ 1° O Procedimento para a revisão contratual prevista no caput será realizado pela AGERSA que deverá, ao final, apresentar ao Poder Executivo proposição de minuta de termo aditivo contratual.

 

§ 2° A AGERSA poderá contratar consultoria especializada para a análise das questões relativas e revisão contratual, e ao reequilíbrio da equação econômico-financeira.

 

Art. 5° Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.

 

Cachoeiro de Itapemirim, 07 de novembro de 2011.

 

CARLOS ROBERTO CASTEGLIONE DIAS

Prefeito Municipal

 

Este texto não substitui o original publicado e arquivado na Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim.

PLANO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTO

DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM

 

Setembro  2011

 


APRESENTAÇÃO

 

O presente trabalho decorre das obrigações estipuladas no Contrato Nº 020/2011, entre a AGERSA-Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados e a AQUACONSULT-Consultoria e Projetos de Engenharia Ltda, cujo objeto é a Elaboração do  Plano Municipal de Água e Esgoto de Cachoeiro de Itapemirim para compor o Plano Municipal de Saneamento Básico em cumprimento às determinações da Lei Federal Nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007.

O Plano, nos termos preconizados pela Lei Federal Nº 11.445/07, deverá abranger o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de: abastecimento de água potável; esgotamento sanitário; ƒ limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos; e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas.

Assim, neste documento é apresentado o trabalho desenvolvido relativo às áreas de abastecimento de água potável e ao esgotamento sanitário.  Para compor a integralidade do Plano, devem ser desenvolvidos os trabalhos relativos à limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e à drenagem e manejo das águas pluviais urbanas, trabalhos estes a cargo da Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim.

Plano Municipal de Água e Esgoto  visa  dotar o município de Cachoeiro de Itapemirim de um instrumento  que possibilite o planejamento adequado das ações nas áreas de abastecimento de água  e esgotamento sanitário , possibilitando assim a otimização dos recursos disponíveis e o atendimento às necessidades da população com as conseqüentes melhorias na qualidade de vida , em especial na melhoria das  condições de saúde e na qualidade do meio ambiente.

O horizonte do Plano objeto desta proposta é de 30(trinta) anos.

 

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os principais documentos utilizados no embasamento deste Plano Municipal de Água e Esgoto – PMAE estão relacionados a seguir.

Legislação de Interesse:

Lei Municipal Nº 4380/1997 – Autoriza o Poder Executivo Municipal a promover concorrência pública para estabelecer a concessão dos serviços de água e esgoto do município e dá outras providências;

Lei Estadual Nº 5818/1998 – Dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos, institui o Sistema Integrado de Gerenciamento e Monitoramento dos Recursos Hídricos do Estado do Espírito Santo – SIGERH/ES, e dá outras providências;

Lei Municipal Nº 4797/1999 – Dispõe sobre a Política Municipal de Saneamento, seus instrumentos e dá outras providências;

Lei Municipal Nº 4798/1999 – Cria a Agência Municipal de Regulação dos Serviços de Saneamento de Cachoeiro de Itapemirim e dá outras providências;

Lei Municipal Nº 4876/1999 – Fixa a Taxa de Regulação e Fiscalização dos Serviços de Saneamento de Cachoeiro de Itapemirim, instituída pela Lei Municipal Nº 4798/99, e dá outras providências;

Lei Municipal Nº 5807/2005 – Institui e define a estrutura organizacional da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos – AGERSA, cria e extingue cargos de provimento em comissão e dá outras providências;

Decreto Estadual Nº 1703-R/2006 – Institui o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Itapemirim denominado, também, CBH – Rio Itapemirim;

Lei Municipal Nº 5890/2006 – Institui o Plano Diretor Municipal e o Sistema de Planejamento e Gestão do Município de Cachoeiro de Itapemirim;

Lei Federal Nº 11445/2007 – Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico; altera as Leis Nos. 6528, de 11 de maio de 1978; e dá outras providências;

Decreto Federal Nº 7217/2010 – Regulamenta a Lei Nº 11445/2007;

Lei Municipal Nº 5939/2007 – Altera a Lei Nº 4797, de 14 de julho de 1999.

Plano Diretor de Abastecimento de Água do Município de Cachoeiro de Itapemirim;

Plano Diretor de Saneamento do Município de Cachoeiro de Itapemirim;

Rede Macro – Diagnóstico e Análise Operacional da Rede Macro – Relatório Técnico;

Estudo Técnico dos Sistemas de Água e Esgoto de Cachoeiro de Itapemirim – Foz do Brasil/ ETEP – julho de 2011; e

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – dados dos Municípios brasileiros.

As íntegras desses documentos podem ser consultadas junto aos órgãos responsáveis por suas elaborações e edições. O Relatório Técnico do  Diagnóstico e Análise Operacional da Rede Macro  e o Estudo Técnico dos Sistemas de Água e Esgoto de Cachoeiro de Itapemirim – Foz do Brasil/ ETEP – julho de 2011 foram fornecidos pela Concessionária.

 

OBJETIVOS E METAS

OBJETIVOS

O Plano Municipal de Água e Esgoto foi concebido com foco na qualidade de vida da população e na qualidade do meio ambiente municipal. Estes dois focos apenas abarcam uma série de aspectos, dentre os quais se pode destacar:

Universalização do acesso aos serviços de água e de esgotos;

Qualidade, regularidade e eficiência dos serviços prestados;

Utilização de tecnologias apropriadas para garantia da qualidade da água distribuída e minimização dos impactos causados pela disposição dos esgotos;

Utilização de técnicas e métodos compatíveis com as peculiaridades locais.Alguns tópicos podem e devem ser tratados no âmbito do Plano Municipal de Saneamento Básico, como a universalização do acesso aos serviços, para que tenham força de lei e obriguem o Município ao seu cumprimento. Outros, todavia, por serem evolutivos e temporais, como a regularidade do serviço e o atendimento público, podem ser mais adequadamente regulamentados e fiscalizados através da Agência Reguladora, que tem o poder de estabelecer metas temporais, cobrar o atendimento a elas e aplicar multas ao Operador proporcionais ao nível do descumprimento.

METAS

As metas estabelecidas neste plano dizem respeito a:

Universalização do acesso aos serviços prestados, o que implica em ampliação e máxima cobertura dos sistemas;

Sustentabilidade ambiental da prestação dos serviços, que implica, dentre outras coisas, o uso racional dos recursos hídricos (redução das perdas) e sua preservação (proteção dos mananciais e adequado tratamento dos efluentes lançados);

Qualidade, regularidade e eficiência da prestação dos serviços, que inclui, sem se limitar a, a qualidade da água distribuída e dos esgotos tratados; a regularidade da oferta de água e da coleta e tratamento dos esgotos; a eficiência no atendimento às ocorrências e reclamações; a eficácia das ações corretivas e preventivas; a eficiência e polidez no atendimento público.

Meta de Universalização do Acesso aos Serviços Prestados

 

Considerações Técnicas

A universalização do acesso está representada pela ampliação da cobertura dos serviços de água e esgoto que, idealmente, deveria atingir 100% da área municipal. Este índice, entretanto, é praticamente inatingível pelas razões objetivas expostas a seguir.

Os sistemas de abastecimento de água, e mais ainda os de esgotos sanitários, têm custos de implantação bastante elevados. Além dos elevados custos de implantação, a operação desses sistemas também demandam contínuos recursos que precisam, necessariamente, ser custeados pelos usuários através de tarifas diretamente ou, indiretamente, através de impostos públicos.

Devido a isto é comum que se estabeleçam prioridades para implantação e abrangência dos serviços, significando isto uma implantação em etapas de unidades componentes dos sistemas e o atendimento prioritário das maiores demandas, estas representadas usualmente pelas maiores aglomerações de potenciais usuários.

Esta contingência conduz a ter-se situações em que munícipes geograficamente esparsos não são beneficiados pelos sistemas públicos implantados ou o são apenas parcialmente, por exemplo dispondo de abastecimento de água mas não de coleta de esgotos.

No caso específico do sistema de coleta e afastamento de esgotos há o agravante da topografia da área. Esta muitas vezes não permite que toda a área coberta com abastecimento de água também o seja com coleta de esgotos, uma vez que porções periféricas podem situar-se além dos divisores de bacias.

Pelo exposto, usualmente são definidos e apurados índices de cobertura “das áreas urbanizadas” do município, entendidas estas como aquelas dotadas de infraestrutura pública básica (arruamento oficial definido e acesso, minimamente) e ocupação mínima da ordem de 20 a 40 hab/Ha. Para estas “áreas urbanizadas” adota-se, conceitualmente, ser possível uma cobertura com abastecimento de água próxima de 100% e uma cobertura com coleta de esgotos que depende da configuração topográfica da área urbanizada, usualmente da ordem de 90% a 98%.

 

Índices de Atendimento Atuais

 

Conforme exposto e justificado no item 7.2 – Estudo de Demandas e Vazões, os índices médios ponderados de atendimento com abastecimento de água, coleta de esgotos e tratamento de esgotos do município são os abaixo reproduzidos.

Índice de Abastecimento de Água:

Urbano:                                    99,0%;

Municipal:                                  94,7%.

Índice de Coleta de Esgotos:

Urbano:                                    98,0%;

Municipal:                                  91,4%.

Índice de Tratamento de Esgotos:

Sobre o esgoto coletado:              91,9%;

Sobre a população urbana:           91,3%.

 

Metas de Universalização do Acesso aos Serviços

 

As metas para a universalização do acesso aos serviços obedecerão ao seguinte critério geral, aplicável ao município como um todo mediante ponderação entre os seus distritos e localidades:

Abastecimento de Água:

99,0% da população urbana ou 95,0% da população total em até 5 (cinco) anos contados da data da publicação do Plano Municipal de Saneamento;

Coleta de Esgotos:

98,0% da população urbana ou 94,0% da população total em até 5 (cinco) anos contados da data da publicação do Plano Municipal de Saneamento;

Tratamento de Esgotos:

95,0% do volume coletado em até 5 (cinco) anos e 98,0% do volume coletado em até 10 (dez) anos contados da data da publicação do Plano Municipal de Saneamento.

São critérios específicos, a serem também atendidos, os seguintes:

Os loteamentos indicados neste documento, existentes em área urbana serão considerados de interesse social, cabendo ao Poder Público, as providências para suas regularizações e à Concessionária dos serviços de água e esgoto a extensão dos serviços até essas comunidades, se assim for solicitado pelo Poder Concedente;

Os núcleos rurais listados no item 4.2 deste documento poderão ser atendidos pelos serviços de água e esgoto, observadas as seguintes peculiaridades:

a.      Os núcleos rurais distantes até 2,0 km (dois quilômetros) de áreas já atendidas, com densidade de ocupação superior a 40 hab/Ha (quarenta habitantes por hectare), serão atendidos por extensão do sistema de distribuição de água existente; neste caso a operação e manutenção do sistema poderá ser conduzida pela Concessionária;

b.      Os núcleos rurais isolados, com densidade de ocupação superior a 40 hab/Ha (quarenta habitantes por hectare), serão atendidos por sistemas comunitários, a serem implantados com recursos do Poder Público e mediante consultoria técnica da Concessionária; a operação desses sistemas será de responsabilidade da comunidade beneficiada mediante treinamento e orientação técnica da Concessionária;

c.      Os núcleos rurais isolados, com densidade de ocupação inferior a 40 hab/Ha (quarenta habitantes por hectare), serão objeto de estudos para verificação das condições para seus atendimentos e de suas viabilidades de atendimento.

          ii)        Para atendimento com SES (sistema de esgotamento sanitário) a solução indicada para todas as localidades é a utilização de sistema domiciliar do tipo ETED - Estação de Tratamento de Esgoto Domiciliar.”

 

Meta de Redução das Perdas Totais

Considerações Técnicas

A preservação do meio ambiente e dos recursos naturais está representada, basicamente, na redução das perdas de água no sistema de abastecimento e no adequado tratamento dos esgotos antes de sua disposição final.

No tocante às perdas reais de água no sistema de distribuição, estas, a rigor, não são passíveis de medição direta. As “perdas totais no sistema de distribuição” (diferença entre os volumes disponibilizados para consumo e os micromedidos) embutem tanto “perdas reais” (perdas de água por vazamentos) quanto “perdas aparentes” (submedição, fraudes, usos regulares não medidos, etc.). Usualmente as políticas de redução das perdas reais envolvem pesquisas para detecção de vazamentos e substituição de redes obsoletas ou danificadas, e as políticas de redução das perdas aparentes envolvem substituição de hidrômetros (minimização das submedições) e combate a fraudes e usos irregulares.

Importante se registrar que não existe “perda zero”: tanto as perdas reais quanto as aparentes embutem as atualmente denominadas “perdas inevitáveis” – decorrentes de limitações técnicas ou tecnológicas.

Além disto, há que se considerar ainda o custo das ações para redução das perdas. Os estudos mais recentes têm dado enfoque ao denominado “índice econômico de perdas”, que se refere ao confronto entre o custo da redução de vazamentos versus o custo da água perdida. Em recente trabalho da Sabesp apresentado à Prefeitura Municipal de São Paulo, aquela empresa apresenta um gráfico da avaliação econômica da pesquisa de vazamentos, adiante reproduzido, que ilustra bastante bem o exposto.

O mesmo trabalho, abordando dados de “perdas reais” das cidades de Tokyo, Nagoya e Kobe no Japão (cidades-referência em controle de perdas), mostra que nestas cidades as “perdas reais” foram reduzidas de 20% a 30% para cerca de 5% a 10% em 40 a 45 anos de ações contínuas de controle.

Considerando que as “perdas reais” correspondam a 50% das “perdas totais” (relação usualmente adotada no Brasil), as “perdas totais” nessas cidades-referência, com seus recursos financeiros e tecnológicos, e após 40 a 45 anos de ações corretivas e de controle, correspondem a um mínimo da ordem de 10% a 20%.

 

 

Avaliação Econômica – Pesquisa de Vazamentos

 

 

 

Fonte: SABESP

 

Índices de Perdas na Distribuição (IPD)

 

Como exposto e justificado no item 7.2 – Estudo de Demandas e Vazões, o índice de perdas totais no sistema de distribuição do município (IPD) médio de 2010 foi 35,69%.

Este Plano adota como meta a redução do IPD médio do município para 25% (vinte e cinco por cento) em até 10 (dez) anos e 19 % (dezenove por cento) em até 30 (trinta) anos contados da data de publicação do Plano Municipal de Saneamento.

 

Meta de Qualidade da Água Distribuída e dos Esgotos Tratados

A meta para a qualidade da água distribuída e dos efluentes das estações de tratamento de esgotos é o atendimento à legislação vigente, particularmente a Portaria MS Nº 518/2004 para a água potável e a Resolução CONAMA Nº 357/2005 para os lançamentos de esgotos.

A possível aceitação do gradual atingimento das metas, previsto na LF Nº 11.445/2007, dependerá exclusivamente das condições que o órgão ambiental impuser, haja vista que os empreendimentos são passíveis de licenciamento obrigatório naquele órgão antes de serem implantados. Esta situação, caso ocorra, deverá ser comprovada pelo então titular da operação dos serviços de água e esgoto.

 

Outras Metas a Serem Tratadas pela Agência Reguladora

Alguns tópicos evolutivos e temporais podem ser melhor tratados no âmbito da Agência Reguladora da prestação do serviço. Assim, são remetidos à definição e regramento pela Agência Reguladora, que deverá estipular metas temporais e evolutivas.

 

PROGRAMAS E PLANOS NECESSÁRIOS

No âmbito da Concessionária, para se atingir os objetivos e metas estipulados neste Plano Municipal de Água e Esgoto será necessário implementar minimamente os seguintes programas e planos:

Programa de Redução de Perdas Físicas;

Programa de Substituição de Hidrômetros;

Programa de Combate a Fraudes e Irregularidades;

Programa de Qualificação e Adequação de Redes Unitárias de Esgoto;

Plano de Controle da Qualidade da Água;

Plano de Controle da Qualidade dos Efluentes;

Plano de Expansão do Atendimento dos Serviços; e

Programa de Eficiência Energética.

 

PLANOS DE AÇÃO PARA EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS

Para garantia da eficácia e regularidade dos serviços prestados, deverão ser estruturados planos para ações emergenciais e contingenciais de forma que qualquer eventualidade previsível tenha diretrizes antecipadamente traçadas, que definam as ações a serem implementadas, os responsáveis pelas mesmas, os atores envolvidos, a forma de ação, etc.

Relacionam-se a seguir alguns planos previsíveis, o que não abrange certamente todo o universo de possibilidades, pelo que deverá haver revisões periódicas do rol de emergências e contingências potenciais e atualização/elaboração dos respectivos planos de ação pelos agentes envolvidos na operação, fiscalização e controle da prestação dos serviços.

Plano de Ação para Contaminação de Manancial;

Plano de Ação para Contaminação da Água Distribuída;

Plano de Ação para Interrupção do Abastecimento;

Plano de Ação para Extravasamento de Esgoto.

MECANISMOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

Os programas, planos e ações programados serão avaliados através da verificação de seus resultados efetivos. Caso não se esteja conseguindo melhoria pela implementação de determinada ação, ou a mesma não esteja oferecendo o resultado pretendido, deve-se então reformulá-la.

A verificação dos resultados práticos das ações, planos e programas será feita através do acompanhamento de indicadores apropriados para cada situação que se queira aferir, dentre os quais os principais são os relacionados no item Metas e a seguir reproduzidos.

Índice de abastecimento de água;

Índice de coleta de esgoto;

Índice de tratamento de esgoto;

Índice de perdas de água no sistema de distribuição;

Índice de qualidade da água distribuída; e

Índice de qualidade do efluente tratado.

A Concessionária deverá fornecer trimestralmente à Agência Reguladora seus dados operacionais e os indicadores resultantes, cabendo à Agência Reguladora a estipulação de quais indicadores deverão ser fornecidos e pelo seu acompanhamento, com posterior cobrança de ações corretivas quando for o caso.

 

O SANEAMENTO EM CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM

HISTÓRICO

No período colonial e monárquico, a saúde era um assunto exclusivamente privado. Não cabia ao Estado promover ações públicas com essa finalidade. Dessa forma, a disponibilização de água limpa, controle de resíduos e outras ações de saneamento eram de responsabilidade das famílias. No máximo, chafarizes públicos ofereciam água razoavelmente potável aos desprovidos de fontes em suas próprias residências.

Em Cachoeiro de Itapemirim não era diferente. No fim do século XIX, pouquíssimas casas tinham algum tipo de encanamento de águas, e utilizavam pedras de enxofre para purificá-las antes do consumo, hábito preservado até pouco tempo atrás. A maioria buscava a água de que precisavam diretamente no rio Itapemirim ou no único chafariz disponível no Largo de São João. O lixo e os resíduos sanitários eram lançados à rua pelas janelas, sem constrangimentos. Os mais conscientes lançavam no curso de água mais próximo, normalmente o rio Itapemirim.

O professor Evandro Moreira, em “Cachoeiro, uma história de lutas”, menciona diversas epidemias que acometeram a população de Cachoeiro de Itapemirim no fim do século XIX e início do século XX, fazendo muitas vítimas. Já se sabia que água contaminada tinha um papel importante na disseminação dessas doenças e tomavam-se medidas preventivas, mas com pouco efeito prático, já que a pouca infraestrutura e os hábitos da população acabavam por reduzir os efeitos das ações. Algumas medidas eram curiosas, como criar horários para a lavagem de roupas no rio, como se os agentes causadores das doenças atuassem apenas em parte do dia. Além da água, imigrantes e locais sem higiene já eram vistos como vetores de epidemias.

Com o advento da energia elétrica, no início do século XX, tornou-se possível bombear a água para as residências. Instalou-se na Ilha da Luz, próximo à unidade produtora e transmissora de energia elétrica, uma bomba com capacidade de impelir 700 litros de água por minuto a uma altura de até 80 metros. O reservatório ficava por trás da estação ferroviária Muniz Freire, hoje bairro Recanto, numa altitude de 46 metros, do qual a água descia por gravidade às residências. A capacidade de distribuição era de 500 mil litros, para atender uma demanda que, na época, mal chegava a 250 mil litros. Em termos de tratamento, apenas um processo simples de decantação preparava a água captada diretamente do rio Itapemirim para consumo.

A inauguração desse sistema se deu no dia 07 de novembro de 1908, conforme os padrões da época, com a presença de autoridades e do povo em geral, que pode visitar as instalações e aproveitar a festa ao som da banda “13 de Junho”. Esse era mais um projeto do engenheiro Florentino Avidos, que já havia atuado diretamente no setor elétrico da cidade e que operava ambos os setores como empreendedor privado. O segmento de esgoto era operado pelo Sr.Marcondes Aves de Souza, que em 1909 planejava uma extensão das redes do município na área central, visando diminuir as epidemias que assolavam a cidade.

O fato é que, embora Cachoeiro de Itapemirim tenha sido destaque no que se refere à iluminação pública, cujo pioneirismo marcou a história do Espírito Santo em bondes e outras inovações, quando se tratava de saneamento básico o interesse era menor. Existem menos registros históricos e é possível observar na imprensa do início do século agudas críticas ao poder público, que consentia com uma cidade iluminada que se atolava na lama e na sujeira numa total ausência de higiene pública. Enfim, a população se ressentia dessa contradição.

Em 1932, a responsável pelos serviços de água era a Companhia de Serviços Reunidos Itapemirim, que também operava o serviço de bondes, o incipiente serviço de coleta de esgotos e outros serviços públicos. Nesse ano o prefeito Fernando Abreu comunicou ao interventor Bley que a prefeitura assumiria os serviços, que estavam com a concessionária desde o mandado de Nestor Gomes como presidente da província, entre 1920 e 1924.

Sob a gestão do município, a construção de uma Estação de Tratamento de Água em Cachoeiro de Itapemirim, acompanhando os avanços tecnológicos e o conhecimento da química para a purificação das águas, só iria acontecer mesmo em 1940.

Executada em três etapas, tendo a primeira fase – da terraplanagem – se iniciado em 1938, a Estação de Tratamento de Água de Cachoeiro registrou um triste episódio. A construtora Mauá, sob a liderança do engenheiro Flávio Torres Ribeiro de Castro, foi que executou as obras civis e a implantação dos equipamentos importados, todos vindos da Inglaterra. Em uma das intervenções, que exigia desmanche de rochas, sete funcionários que se aproximaram do local, contrariando as regras de segurança, acabaram sendo vítimas fatais das explosões.

Mesmo sob os auspícios da administração pública, o serviço de água e esgoto de Cachoeiro de Itapemirim ficou estagnado, sem novos grandes investimentos, até 1963, quando foi inaugurada uma significativa ampliação da Estação de Tratamento de Água, e criado, pelo então prefeito Abel Santana, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto – SAAE, uma autarquia que seguia modelo de saneamento em implementação no país. A inauguração dessa nova estação contou com a presença do então presidente João Goulart, poucos meses antes de perder seu mandato no golpe militar de março de 64.

Durante o regime militar, o SAAE passou a ser administrado em parceria com o governo federal, no âmbito de ações como o PLANASA, a Fundação de Serviços de Saúde Publica e depois a Fundação Nacional de Saúde.

Com o fim do regime militar e o início da transição democrática, a política de saneamento no Brasil ficou em suspenso e o SAAE de Cachoeiro de Itapemirim passa a receber menos apoio das instâncias federais.

A qualidade dos serviços começa a decair e os investimentos necessários para acompanhar o crescimento da cidade são adiados, aumentando o déficit no setor de saneamento.

A CONCESSÃO DOS SERVIÇOS DE ÁGUA E ESGOTO

Diante desse cenário, em 1997 a Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim tornou pública a Licitação nº 06/97, na modalidade de concorrência pública do tipo técnica e preço, destinada a outorgar a concessão em caráter de exclusividade. A concessão determinava a gestão integrada dos sistemas e serviços de água e de esgotos sanitários dentro do perímetro urbano do município, compreendendo, inclusive, as sedes distritais.

O edital exigia que a empresa vencedora atendesse a diversos requisitos, tais como um plano de investimento que resolvesse os problemas da cidade na área de saneamento, a manutenção das tarifas compatíveis com as da região e a melhoria nos serviços prestados.

A concorrência atraiu grupos empresariais privados e estatais. Venceu o grupo que apresentou o melhor plano de investimento com uma menor tarifa. Em julho de 1998 nasceu a Citágua – Águas de Cachoeiro S/A com a missão de resolver definitivamente os problemas de saneamento em Cachoeiro através de investimentos da ordem de 50 milhões de reais em valores da época.

Após dez anos de concessão, a Citágua foi adquirida pela Odebrecht Engenharia Ambiental e alterou sua razão social para Foz de Cachoeiro S.A., passando a utilizar a marca Foz do Brasil. Visando melhorar o nível de qualidade dos serviços prestados, apresentou ao município um programa de investimento da ordem de 75 milhões de reais, que incluía novas obras para modernizar e ampliar ainda mais os serviços de água e esgoto, contemplando, inclusive, os córregos do município. Está em andamento a construção de uma Pequena Central Hidrelétrica na Ilha da Luz, objetivando a auto-produção (auto-suficiência), a segurança e eficiência do sistema de tratamento e abastecimento de água do município, além de ser uma “fonte alternativa de energia” nos casos de falta de energia.

No quadro a seguir apresentam-se as Metas da Concessionária e sua evolução ao longo dos anos.

 


METAS DA CONCESSÃO

ITEM

EXIGÊNCIA

PRAZO

SITUAÇÃO

CUMPRIMENTO

13.3

Possuir capacidade instalada (CI) pelo menos 10% superior à média diária dos volumes produzidos nos três anos precedentes ao término do contrato.

14/01/36

 

 

13.5

Iniciar os serviços de revisão e expansão da ETA, para propiciar vazão suplementar média de 300 l/s.

14/10/98

Atendida

Relatório da AGERSA Jul/00

13.6

Iniciar vazão suplementar média de 300 l/s.

14/01/00

Atendida

Relatório da AGERSA Jul/00

13.7

Construir reservatórios com capacidade adicional global de 5.000 m³ com revisão de 80 Km e substituição de 40Km de rede de água existente.

14/07/00

Atendida

Relatório da AGERSA Jul/00

13.8

Concluir os serviços relativos à capacidade da ETA de 0,8 m³/s, incluindo, dentre outros, equipamentos, linha de recalque, reforma na subestação transformadora e elevatória. A rede de água deverá atender nesta ocasião, ao menos 85% da população urbana.

14/07/01

Atendida

Relatório da AGERSA Jul/00

13.9

Iniciar os serviços relativos à ETE, interceptores, expansão da rede coletora, manutenção e reforma das redes existentes.

14/03/00

Atendida

Relatório da AGERSA Out/00

13.10

Conclusão dos serviços descritos no item 13.9, atendendo a, pelo menos, 85% da população com esgoto tratado.

13/07/09

Atendida

29º Relatório da AGERSA

13.11

Reduzir o índice de perdas em 4 pontos percentuais do valor médio apurado nos 3 meses iniciais do contrato.

13/07/03

Atendida

 

13.11

Reduzir o índice de perdas de água no sistema de distribuição a 25%.

13/01/36

Em curso

 

13.13

Índice de hidrometração não deverá ser menor que 90%.

13/07/01

Atendida

Relatório da AGERSA Jul/01

13.14

Manter no mínimo 90% dos hidrômetros em perfeitas condições de funcionamento.

13/07/01

Atendida

Relatório da AGERSA Jul/01

13.15

Minimizar os problemas de turbidez da água

13/07/02

Atendida

14º Relatório da AGERSA

13.16

Implantar sistema de controle operacional do sistema de abastecimento de água, aplicando recursos tecnológicos de telemetria, telecomando e informática.

13/07/01

Atendida

Relatório da AGERSA Jul/01

13.17

Instalar-se em sede exclusiva, informar ao Poder Concedente e dar publicidade ao mesmo.

13/10/98

Atendida

 

13.18.1

Informatizar o serviço de atendimento ao público.

13/07/01

Atendida

Relatório da AGERSA Jul/01

13.18.2

Implantar unidades móveis de rádio comunicação nos veículos e em locais estratégicos.

13/07/01

Atendida

Relatório da AGERSA Jul/01

13.18.3

Adotar equipamentos operacionais destinados a acelerar o tempo de prestação de serviços.

14/07/01

Atendida

Relatório da AGERSA Jul/01

13.19

Possuir no mínimo os equipamentos constantes no Anexo VII para operar, manter, administrar e comercializar os sistemas e serviços.

14/07/99

Atendida

 

13.21

A rede de água deverá atender ao menos 90% da população urbana.

14/07/15

Atendida

31º Relatório da AGERSA

13.21

Implementar nova ampliação da ETA para 1,1m³/s

14/07/15

 

 

13.22

90% da população urbana com rede de esgoto

14/07/16

Atendida

31º Relatório da AGERSA


REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ÁGUA E ESGOTO

A participação do Município no serviço de saneamento em Cachoeiro de Itapemirim é intensa e trouxe algo de inovador em nível Nacional: a Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados – AGERSA. Foi a primeira agência setorial especializada para serviços de saneamento do Brasil.

Criada a partir da lei 4798/99, surgiu com a missão de garantir as principais metas da Política Municipal de Saneamento e atuar na relação entre o Poder Concedente, a Concessionária e os usuários. A universalização, a regularidade e a qualidade da prestação dos serviços de saneamento, e a modicidade de tarifas, são os principais pontos de regulação e fiscalização da AGERSA.

Em Dezembro de 2005 a Câmara Municipal outorgou poderes, através da Lei Nº 5807/2005  à AGERSA para regular, controlar e fiscalizar os serviços públicos delegados e concedidos, permitidos, autorizados e operados diretamente pelo poder público municipal.

A seguir relacionam-se alguns projetos derivados da parceria entre a AGERSA, a Concessionária e o Município.

Tarifa Social

Programa criado em 2004, é o único no Brasil que viabiliza o acesso de até 1.500 famílias de baixa renda aos serviços essenciais de água e esgoto com isenção no pagamento das tarifas para o consumo de até 10 m³/mês.

A Secretaria Municipal de Ação Social – SEMDES e a AGERSA são os responsáveis pelo enquadramento das famílias beneficiadas, baseando-se nos seguintes critérios.

ter consumo médio mensal de água igual ou inferior a 10m³ nos últimos seis meses;

ter renda per capita familiar de até ¼ (um quarto) do salário mínimo;

não possuir telefone fixo;

existindo menores na família, devem estar matriculados em alguma escola pública, com presença e média de nota escolar;

estar inscrito ou cadastrado como beneficiário nos Programas de Proteção Social do governo Federal, Estadual ou Municipal.

Estação de Tratamento de Água Comunitária (ETAC)

 

Projeto implantado em 2010, teve como finalidade atender 50 famílias da comunidade rural de Monte Líbano, que até então usava a água do Rio Itapemirim sem qualquer tratamento, mesmo para consumo humano.

A solução é composta por um decantador executado com anéis de concreto e um filtro formado por manilhas. Ao lado estão instalados os maquinários e os equipamentos para tratamento da água com produtos químicos. Ao final tem-se um armazenamento de 5.000 litros de água e a distribuição é feita por gravidade.

A gestão e operação da estação são realizadas pela comunidade, que recebe orientação e capacitação técnica da Concessionária.

PADRÃO DE SERVIÇOS

Os serviços prestados pela concessionária seguem a padrões estabelecidos pelo Poder Concedente, pelo Ministério da Saúde e pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA.

Portaria AGERSA Nº 036/2002

Essa portaria da agência reguladora municipal estabelece os prazos para a prestação de informações e o atendimento de solicitações dos clientes e da AGERSA, além de regras para ação em casos como interrupção de serviços. A portaria também estabelece penas para o descumprimento dos prazos.

 

ITEM

PRAZO

Prestar esclarecimentos, informações e atender as solicitações feitas pela AGERSA ou pelos clientes.

05 dias úteis

Restituição de valores recebidos indevidamente

30 dias corridos

Aviso de interrupção no abastecimento de água

72 horas

Fornecimento de indicadores da qualidade da água

30 dias corridos

Recuperação de vias públicas

02 dias úteis

Relatórios com dados estatísticos sobre a produção, comercialização e consumo próprio de água e esgoto

Relatório Trimestral para AGERSA

Informações necessárias ao cálculo da compensação financeira pela utilização de recursos hídricos.

Mensal

Rompimento de redes de água e/ou esgoto (reparos)

12 horas

Rompimento de redes de água e/ou esgoto (manutenção)

24 horas

Rompimento de redes de água e/ou esgoto (substituição)

48horas

Recuperação de camada asfáltica

5 dias úteis

 

Portaria MS-518 do Ministério da Saúde

 

Estabelece os procedimentos e as responsabilidades relativos ao controle e à vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, reproduzidos abaixo.

 

PARÂMETRO

UNIDADE

LIMITES

SAÍDA DA ETA

LIMITES

REDE DE DISTRIBUIÇÃO

pH

upH

6,00 a 9,5

6,00 a 9,50

Turbidez

UNT

Até 1,00

Até 5,00

Cor Aparente

UH

Até 5

Até 15

Cloro Residual Livre

mg/L

0,5 a 5,0

0,2 a 5,0

Fluoreto

mg/L

0,60 a 0,80

0,60 a 0,80

Ferro Total

mg/L

Até 0,30

Até 0,30

Coliformes Totais

mL

< 1 ou ausência 100mL

< 1 ou ausência 100mL

Escherichia Coli

NMP / 100 mL

< 1 ou ausência 100mL

< 1ou ausência 100mL

Coliformes Termotolerantes

NMP / 100 mL

< 1 ou ausência 100mL

<1 ou ausência 100mL

Bactérias Heterotróficas

UFC

< 500

< 500

 

Resolução CONAMA Nº 357/2005

 

Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e as diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, apresentados no quadro abaixo.

 

Parâmetro

Unidade

ETE – Efluente Tratado

Limites – Classe II

Oxigênio Dissolvido

mg/L

> 5

Temperatura

º C

Até 40 º C

Sólidos Sedimentáveis

ml/L

1 ml/ L

pH

upH

5,00 a 9,00

 

SITUAÇÃO ATUAL

O que se constata é que, com a concessão da prestação dos serviços de água e esgoto, Cachoeiro de Itapemirim conseguiu reverter a situação vivida em 1997, tornando-se uma cidade-referência no setor de saneamento do Brasil, inclusive obtendo reconhecimento internacional por certificações como a ISO 9001 e a ISO 14001 e por prêmios como o Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento e o Prêmio Qualidade Espírito Santo.

Hoje a cidade é uma das poucas do Brasil com mais de 98% dos esgotos coletados. Desses, mais de 90% são tratados e devolvidos ao rio Itapemirim sem poluição, num claro contraste com o início do século XX.

 

CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO

ASPECTOS FÍSICO-GEOGRÁFICOS

O município de Cachoeiro de Itapemirim está localizado na região sul do Estado do Espírito Santo, distando 143 km da Capital do Estado, Vitória. Sua Sede tem coordenadas 20°50'54'' de Latitude Sul e 41°06'45'' de Longitude. Representa 1,96% do território estadual e tem como limites: ao norte o município de Castelo, ao leste Vargem Alta e Itapemirim, ao sul Atílio Viváqua e Muqui, e a Oeste os municípios de Alegre e Jerônimo Monteiro.

 

                                                   Mapa 1- Localização do Município de Cachoeiro de Itapemirim no Estado

 

Fonte: PMCI-ES

A altitude média do distrito sede é de 40 metros, porém a região do Município de Cachoeiro de Itapemirim apresenta um relevo nitidamente ondulado, com picos que atingem até 600 metros. Situa-se na zona fisiográfica Serrana do Sul, às margens do rio Itapemirim, no ponto em que este deixa o planalto cristalino - onde forma corredeiras ("cachoeiros", "cachões") - e entra na planície litorânea. Entre os vários picos das redondezas se destaca o do Itabira (600m) e os do Frade (370m) e da Freira. Esses picos fazem parte da frente escarpada e contínua de serras que, constituídas por uma série de cabeços e pontões, se alinham na fachada costeira do sul do estado. (Fonte: http://cachoeirodeitapemirim-es.blogspot.com/2009/04/aspecto-fisico-geografico.html)

 

                                                                 Mapa 2: Relevo Topográfico

 

Fonte: www.ijsn.es.gov.br

 

Os solos predominantes são classificados como pré-colombianos, rochas gnaisse, quartzitos, calcários. Afloramentos rochosos ao longo dos rios e em pontos elevados; solo argiloso, predominantemente vermelho com ocorrência de amarelos. Apresenta clima quente e úmido, com estações chuvosas no verão e períodos de seca no inverno com temperaturas entre 17° e 39°.

A bacia hidrográfica do município de Cachoeiro de Itapemirim é a do rio Itapemirim e seus afluentes, rio Castelo e rios Braço Norte Direito e Braço Norte Esquerdo, cujas nascentes se situam no Parque Nacional do Caparaó. Sua área de drenagem é de 6.041 Km² (mapa 3). Na área de abrangência do município de Cachoeiro, os principais afluentes do rio Itapemirim são os córregos Amarelo, Monte Líbano e Cobiça. O rio é utilizado para o abastecimento de água da cidade, geração de energia para as pequenas indústrias e para pesca. Dentre os mananciais existentes podemos citar o Muqui do Norte, o Sumidouro, a Concórdia e os córregos Boa Esperança, Fruteiras, Ribeirão Salgado e São Felipe.

Quanto ao ecossistema, o Município de Cachoeiro de Itapemirim está inserido no domínio da Mata Atlântica, apresentando como formação florestal típica a Floresta Estacional Semidecidual. Apesar da perda de grande parte da sua área florestada, o município ainda apresenta remanescentes expressivos de Mata Atlântica. Essas áreas encontram-se protegidas por lei, como é o caso da Ilha do Meirelles, que é a maior das ilhas fluviais do Rio Itapemirim, distante 4 km do centro da cidade. Outras ilhas são também protegidas, além do Parque Municipal do Itabira, Área de Preservação Permanente da Fazenda Bananal do Norte, os montes do Frade e da Freira, Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN Cafundó e Santuário Ecológico Roberto Carlos. Além dessas, há também manchas arbóreas, contínuas ou não, legalmente protegidas.

 

                                                              Mapa 3: Bacias Hidrográficas do Espírito Santo

 

Fonte: SEP/IJSN

DIVISÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

A área do Estado do Espírito Santo está dividida em 78 municípios, que são agrupados em quatro macrorregiões de planejamento (mapa 4) – Metropolitana, Norte, Noroeste e Sul – e doze microrregiões de gestão administrativa. Além da Região Metropolitana da Grande Vitória, destacam-se na rede urbana do interior do Estado os municípios que exercem o papel de pólos regionais, entre eles os centros urbanos de Cachoeiro de Itapemirim, Colatina, Linhares e São Mateus.

Segundo a Divisão Regional do Estado do Espírito Santo,o município de Cachoeiro de Itapemirim está inserido na Macrorregião de Planejamento Sul -IV (lei 5.120 de 1/12/1995) e integra a microrregião de gestão administrativa número 11, denominada “Pólo Cachoeiro”, composta pelos municípios Apiacá, Atílio Vivacqua, Bom Jesus do Norte, Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Jerônimo Monteiro, Mimoso do Sul, Muqui, Presidente Kennedy, Rio Novo do Sul e Vargem Alta (mapa 4).

 

                                               Mapa 4: Macrorregiões de Planejamento do Estado do Espírito Santo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Fonte: SEP/ISJN

Em divisão territorial datada de 1995, o município passou a ser constituído por 6 distritos: Cachoeiro de Itapemirim (sede), Burarama, Condurú, Itaóca, Pacotuba e Vargem Grande do Soturno. Pela Lei Municipal 6048/2007 esses distritos foram subdividos, dando origem aos 11 atuais: Cachoeiro de Itapemirim (sede), Burarama, Condurú, Itaóca, Pacotuba, Vargem Grande do Soturno, Córrego dos Monos, Coutinho, Gruta, Gironda e São Vicente.

DISTRIBUIÇÃO POPULACIONAL NO ESTADO, REGIÃO E MUNICÍPIO

A Região Metropolitana de Vitória (RMV) concentra 48% de toda população do Estado (estimativa IBGE 2009), ou seja, 1.686.045 habitantes para um total de 3.487.199.

Entre os municípios da RMV, o maior crescimento populacional foi registrado na cidade de Serra (2,6%), em que o número de habitantes passou de 321.181 para 404.688 em nove anos. Vila Velha, que continua sendo o município mais populoso do Espírito Santo, vem em seguida, com crescimento de 2%. Essa cidade, que tinha 345.965 habitantes em 2000, alcançou 413.548 em 2009, ocupando a 49ª posição entre os municípios com maior número de habitantes do país.

O município de Cachoeiro de Itapemirim se situa entre as dez cidades mais populosas do Estado, ocupando a 5ª posição em número de habitantes, como mostra o quadro 1. A população relativa à bacia do Rio Itapemirim, com 486.751 habitantes (estimativa 2009), tem o município de Cachoeiro de Itapemirim como seu maior contribuinte com 201.259 habitantes, representando 41,34% do total da bacia, como se observa no quadro 2, a seguir.

 

                                                                         Quadro 1: População Estimada 2009

 

Municípios

População 2009

Vila Velha

413.548

Serra

404.688

Cariacica

365.859

Vitória

320.156

Cachoeiro de Itapemirim

201.259

Linhares

132.664

Colatina

111.365

Guarapari

104.534

São Mateus

101.613

Aracruz

78.658

Fonte: IBGE/ Estimativa 2009

 

  Quadro 2 - População Residente nos Municípios da Bacia do Rio Itapemirim – Estimativa 2009

 

Município

População (*)

%

Cachoeiro de  Itapemirim

201.259

41,34

Castelo

33.212

6,82

Itapemirim

32.761

6,73

Alegre

31.143

6.40

Iúna

26.239

5,40

Ibatiba

20.471

4,20

Venda Nova do Imigrante

20.028

4,11

Muniz Freire

18.358

3,77

Vargem Alta

18.637

3,83

Lajinha (MG)

17.678

3,64

Muqui

14.377

2,96

Conceição de Castelo

11.851

2,43

Jerônimo Monteiro

11.235

2,31

Presidente Kennedy

10.903

2,24

Ibitirama

9.238

1,90

Atilo Vivacqua

9.361

1,92

Total

486.751

100,00

Fonte: IBGE /DPE /COPIS /GEADD

(*) em 1 de julho de 2009


FORMAÇÃO HISTÓRICA

Originada a partir da antiga capitania de Paraíba do Sul, dentre os aspectos mais remotos associados à ocupação e povoamento da região que o município de Cachoeiro de Itapemirim abrange, podem ser mencionadas: a) a dificuldade de tropeiros de descer do sertão à foz do acidentado Rio Itapemirim b) a extensão de fazendas das povoações de Barra do Itapemirim e Itapemirim c) o afluxo de garimpeiros que se haviam estabelecido em Itapemirim depois de verem interrompida sua atividade de extração de ouro nas minas de Castelo depois de ataques dos índios e da proibição de Portugal. Dessa maneira, a ocupação efetiva se iniciou como um ponto de parada desses tropeiros que se dirigiam às minas de ouro do Castelo e Lençóis (Serra do Caparaó) (http://www.ijsn.es.gov.br).

No início do século XIX foram doadas sesmarias no sul do Estado para facilitar o processo de colonização e ocupação do território. Nesse período, O governador da capitania Espírito Santo de 1812 a 1819, Francisco Alberto Rubim, foi o responsável pela construção da estrada até Minas Gerais, facilitando a corrida ao ouro e a instalação de quartéis ao longo do rio Itapemirim, dos quais o da Barca foi decisivo para o assentamento do povoado de Cachoeiro de Itapemirim e referência de defesa territorial na região.

As sesmarias aos poucos foram divididas em fazendas e por volta de 1850 o território do sul da então Província agrupava uma população coesa e ligada à agricultura e ao comércio (Mendes Glória, 2005,18). Assim é que, no ano de 1856 foi criada a freguesia de São Pedro das Cachoeiras do Itapemirim, pela Lei provincial nº 11 e em 1890, pelo Decreto nº 53, foi criado o município (http://www.ijsn.es.gov.br).

A base econômica da região durante a época colonial restringiu-se ao extrativismo do pau-brasil seguido da lavoura da cana de açúcar. Com a penetração da cafeicultura no sul do estado, proveniente do Rio de Janeiro, a força de trabalho se tornou um problema à expansão da lavoura e para isso, em fins do século XIX, recorreu-se à imigração europeia. Esse aporte populacional foi o fator preponderante para a organização de fazendas e do povoamento do município, pois os imigrantes se fixaram derrubando matas e explorando a terra, contribuindo para o estabelecimento da frente de colonização agrícola da região e engrossando sua população (PDLI, 1974, I/2).

A foto 1, uma das mais antigas de Cachoeiro de Itapemirim, feita pelo imigrante alemão Albert R. Dietze entre os anos 1869 e 1878, mostra a distribuição de poucas construções nas duas margens do rio Itapemirim, sendo possível observar que esse aglomerado era cercado pela Mata Atlântica. Nessa época a comunicação entre as margens era feita por canoas e provavelmente esse local se constituía no centro do povoado, onde posteriormente foi construída a ponte municipal em 1887, entre as atuais ruas D. Joana e Monte Castelo (foto 2).

 

Foto 1 – Cachoeiro de Itapemirim em meados do século XIX (Fonte: PMCI)

Foto 2 – Ponte Municipal

Fonte: www.viaes.gov.br

 

Desde o início da produção de café na então província do Espírito Santo e durante boa parte da Primeira República, um dos temas de maior importância para o município era o conserto, manutenção e/ou construção de pontes e estradas para viabilizar o escoamento da produção do café, mola propulsora da sua economia (SANTOS, 2009, 87). Em relação à infraestrutura de transportes, outro fator de grande importância regional e local foi a implantação das ferrovias Leopoldina e Sul do Espírito Santo, que contribuiu decisivamente para a economia da região e estruturação do espaço urbano da cidade de Cachoeiro.

Em 1902 foi inaugurado o trecho da Estrada de Ferro Leopoldina que ligava Muqui ao Rio de Janeiro. Em 25 de julho de 1903, foi inaugurado o trecho ligando Santo Eduardo a Cachoeiro de Itapemirim. A EF Leopoldina interligou o município ao Porto de Vitória e a EF Sul do Espírito Santo a outro município litorâneo, Itapemirim. Em 1910 a ferrovia sulista completava a esperada ligação entre Vitória e Cachoeiro, O ramal de extensão da Rede Ferroviária Leopoldina implantado em 1912, servia para o escoamento da produção cafeeira. A ferrovia era ligada ao Estado de Minas Gerais e ao Município de Castelo e o porto Itapemirim era também utilizado para o escoamento. (Fonte:PMCI)

No mesmo ano em que a estrada de ferro integrou Cachoeiro com a capital do Estado, a cidade passou a contar com o fornecimento de energia elétrica e o local escolhido para a instalação da usina hidrelétrica foi uma ilha entre as fazendas Cachoeira Grande e Aquidabã, (terras pertencentes a Maria Lina de Almeida Ramos) uma vez que, no local, havia queda d’água suficiente para produzir força superior a 80 cavalos. O local foi batizado de Ilha da Luz, nome que até hoje identifica o bairro localizado onde, na época, foi construída a usina. Simultaneamente à implantação desses serviços, em 1907 foi iniciada a implantação da rede de água potável, que assim como ocorreu para o fornecimento de energia, foi uma situação pioneira no estado, ambas explicadas pelo fato de ser o seu município mais importante. (Fonte: MENDES GLÓRIA, 2005, 22; SANTOS, 2009, 91)

O processo de povoamento e o consequente crescimento demográfico desencadearam nas décadas iniciais do século XX as formas pioneiras de industrialização baseada nos ramos tradicionais de produtos alimentares, mobiliário, materiais de construção e serrarias para o beneficiamento da madeira extraída. A mineração no município de Cachoeiro de Itapemirim teve início por volta do ano de 1874, com a chegada de colonos europeus, na localidade. A fábrica de cimento instalada em 1924 também se beneficiava das jazidas de calcário existentes na região, caminhando juntamente com a formação da atividade mineradora de Cachoeiro de Itapemirim. (SABADINI E VILLASCHI, 2000)

O papel aglutinador do município na região sul do estado resultou em uma expansão de seu desenvolvimento socioeconômico tal que, o censo econômico de 1950 registrou a existência de 214 indústrias, num universo de 1.917 estabelecimentos do Espírito Santo. Em termos de pessoal empregado, o parque cachoeirense superava o de Vitória nessa época, com números de 1.875 e 1.289 respectivamente. Na década de 1960 o município voltou a apresentar um crescimento significativo de seu setor industrial, ocorrendo entretanto a ampliação do parque industrial da Grande Vitória a partir desse período, o que resultou, nas décadas seguintes, em maior atratividade dessa região em detrimento à de Cachoeiro (Fonte: PDLI, II/68, 1974).

Se durante as primeiras décadas do Século XX a ferrovia foi o elemento impulsionador da estruturação urbana e da distribuição populacional no município, nas décadas de 1960 e 70 a industrialização foi o principal fator de alteração do assentamento dos habitantes de Cachoeiro, particularmente de seu distrito sede. Isso porque o deslocamento da cultura do café para o norte do Estado provocou o esvaziamento da zona rural com elevados movimentos migratórios para a zona urbana e o gradativo crescimento da importância da pecuária em substituição à cafeicultura (idem).

A reordenação da urbanização em Cachoeiro de Itapemirim ocorreu, portanto, como resultado da reordenação econômica do município como um todo. Esse processo se fundamentou na evolução dos ramos de extração e processamento industrial do mármore, calcário e derivados, que a partir da década de 1970 se tornaram os principais ramos da economia local, superando as demais atividades em número de estabelecimentos e de pessoal ocupado, como demonstraram os censos industriais a partir da mencionada década.

EVOLUÇÃO DEMOGRÁFICA

                                      Quadro 3- Município de Cachoeiro de Itapemirim: Evolução Populacional 1919 – 2009

 

ANO

POP TOTAL

 

INTERVALOS

TGCA

(%)

POP

URBANA

 

NTERVALOS

TGCA

(%)

POP

RURAL

 

NTERVALOS

TGCA

(%)

1910

24.017

1910/1920

6,74

-

-

-

-

-

-

1920

46.102

1920/1940

2,31

-

-

-

-

-

-

1940

72.834

1940/1950

1,08

-

-

-

-

-

-

1950

81.082

1950/1960

1,22

-

-

-

-

-

-

1960

91.564

1970/1960

0,89

-

-

-

-

-

-

1970

100.010

1970/1980

2,15

63.070

1970/1980

3,67

36.940

1970/1980

-1,04

1980

123.696

1980/1991

1,36

90.430

1980/1991

2,38

33.269

1980/1991

-2,10

1991

143.449

1991/1996

0,95

117.119

1991/1996

1,71

26.330

1991/1996

-2,75

 

 

1991/2000

2,23

-

1991/2000

3,19

-

1991/2000

-3,29

1996

150.359

1996/2000

3,85

127.450

1996/2000

5,08

22.909

1996/2000

-3,97

2000

174.879

2000/2007

1,59

155.401

-

-

19.478

-

-

2007*

195.288

2007/2009

1,52

-

-

-

-

-

-

2009*

201.259

2000-2009

1,57

-

-

-

-

-

-

Fonte: IPEA/IBGE

(*) Contagem populacional estimada FIBGE

 

O quadro 3 mostra a dinâmica populacional do município a partir de 1919, havendo separação entre população urbana e rural de 1970 ao ano 2000. Pode-se observar que apenas no intervalo entre 1910-1920 e 1920-1940 a população cresceu mais que dez mil pessoas por década. No primeiro intervalo a população apresentou um salto de 22.085 pessoas e no segundo, a média dos dois decênios representou um crescimento de 13.366 para cada um. Segundo a dinâmica econômica do município, nos períodos mencionados se verificou a expansão da lavoura cafeeira, onde contingentes de imigrantes e migrantes foram atraídos e se agregaram à população local.

Nas décadas seguintes a taxa geométrica de crescimento anual se manteve no patamar de pouco mais que 1% a.a, sendo mesmo registrado um declínio entre 1960 e 1970. Isso pode ser atribuído ao desmembramento do antigo distrito de Marapé em 1963, que foi elevado à categoria de município com a denominação de Atílio Vivacqua. A partir desse intervalo, o aumento populacional se mostrou mais vigoroso, com crescimento absoluto de 23.686 pessoas entre as décadas de 1970 e 1980, 19.753 entre 1980 e 1991 e 31.430 pessoas entre 1991 e 2000, correspondendo a taxas de 2,15% em 1970-80; 1,36% em 1980-91 e 2,23% em 1991-2000.

Ressalte-se que em 1988 foram ainda desmembrados do município de Cachoeiro de Itapemirim os distritos de Vargem Alta e Jaciguá para formar o novo município de Vargem Alta.

Um fato relevante que deve ser observado é o de, no período 1970-2000, o aumento populacional ter se devido à população urbana, já que os dados oficiais mostram o declínio da população rural a cada década, alcançando em 2000 pouco mais que a metade de 1970. Como o município conta com mais 10 distritos além do distrito-sede, pode-se inferir que houve permanente transferência populacional para as áreas urbanizadas de todos. Embora o IBGE não disponha de dados mais precisos sobre as dinâmicas distritais, através das análises da evolução urbana sabe-se que o distrito-sede foi que abrigou o contingente populacional que se transferiu do meio rural ao urbano a partir da década de 1970.

Os dados oficiais do IBGE para o ano 2000 mostram que a taxa de urbanização do município alcançou 88,9 %. Foram elaboradas duas estimativas para os anos de 2007 e 2009, com a população total alcançando 195.228 e 201.259 habitantes respectivamente. No quadro 4 é possível observar que as taxas de crescimento populacional de Cachoeiro de Itapemirim para os intervalos 1991-2000 e 2000-2009 estiveram abaixo das da Região Metropolitana de Vitória, embora tenham se mostrado superiores às do Espírito Santo. A título de comparação, as taxas de crescimento populacional do sudeste brasileiro foram de 1,60% no período 1991-2000 e 1,56% para 2000-2007, ressalvando a presença de estados bem mais populosos que o Espírito Santo nessa região.

 

Quadro 4- Taxa de Crescimento Geométrico Anual da População para o Estado, Região Metropolitana e Município de Cachoeiro de Itapemirim

 

Estado

Taxa

RM Vitória

Taxa

Município

Taxa

1991-2000

1,96

1991-2000

2,67

1991-2000

2,23

2000-2009*

1,33

2000-2008*

2,34

2000-2009*

1,57

(*estimativas populacionais IBGE)

Fonte: IBGE/IJSN

                                         Quadro 5: Estoque de migrantes por origem: Município de Cachoeiro de Itapemirim, 2000

 

Ano

Município

Local de origem

Total

1991

Cachoeiro de Itapemirim

Municípios do Espírito Santo 

26.791 

Outros estados e países estrangeiros 

10.065 

Total 

36.856 

2000

Cachoeiro de Itapemirim

Municípios do Espírito Santo 

41.101 

Outros estados e países estrangeiros 

16.366 

Total 

57.467 

Fonte: IBGE. Microdados do Censo 2000/IJSN

 

O quadro 5 mostra que as migrações se constituiram em uma componente importante do crescimento populacional do município, compensando o declínio das taxas de crescimento vegetativo. Percebe-se na comparação entre os censos de 1991 e 2000 um crescimento de 64,1% do total de migrantes. Dentro desse contingente, houve uma participação muito mais representativa dos migrantes do próprio Espírito Santo em 2000, o que representou 72,6% em relação a 1991. Em relação a outros estados, Rio de Janeiro (com 9.360) e Minas Gerais (com 3.350), seguidos da Bahia (com 956) e São Paulo (com 720) foram os que contribuíram com maior número de pessoas para a totalização de 2000 (fonte: IBGE 2000).

Quanto à densidade demográfica do município, pode-se observar no quadro 6 que a partir dos dados do ano 2000, as estimativas populacionais indicam um gradativo aumento de concentração de habitantes/Km², que no fim da década resultou em um incremento de 30 hab/Km² segundo as projeções do IBGE.

Uma das hipóteses para o ocorrido é que, mesmo com a queda da taxa de crescimento populacional, o aumento absoluto verificado de 2000 a 2009 (segundo as estimativas oficiais) preencheu espaços antes não ocupados na área urbana ou nas suas periferias, já que, como se verificou anteriormente, a diminuição da população rural é uma tendência demográfica presente no Município há mais de três décadas. Porém, a componente migratória é alta.

 

                                                  Quadro 6: Densidade Demográfica: Município de Cachoeiro de Itapemirim

 

Ano

Área (km²) 

 Densidade (hab/Km²)

2000

877 

199,5 

2006

877 

226 

2007

877 

222,7 

2008

877 

226,9 

2009

877 

229,5 

Fonte: IBGE/IJSN

ECONOMIA

O setor de rochas ornamentais do Estado do Espírito Santo se destaca no cenário nacional e internacional com cerca de 200 variedades de rochas. Esse mercado representa 7% do PIB capixaba. O setor é formado por dois núcleos onde se localiza a maioria das empresas extratoras e beneficiadoras de mármore e granito. A região sul do Estado possui grande concentração de empresas de beneficiamento e a norte, concentra a atividade extrativa. O primeiro núcleo se localiza em torno do Município de Cachoeiro do Itapemirim e o segundo, localizado na região norte, em torno do Município de Nova Venécia. Dessas empresas, 9,12% se localizam na Região da Grande Vitória, 20,17% na Região Norte e 70,71% na Região Sul, sendo que deste total, Cachoeiro do Itapemirim  contribui com quase a metade das empresas, 46,41%. (fonte: http://www.mdic.gov.br/arquivos/dwnl_1248287655.pdf)

Principal centro econômico do sul do Espírito Santo, Cachoeiro de Itapemirim é o segundo pólo do estado, depois da Região Metropolitana de Vitória. O município possui também um dos cinco mais importantes arranjos produtivos do País.

O APL - Arranjo Produtivo Local de Cachoeiro de Itapemirim abrange 15 municípios: Alegre, Atílio Vivacqua, Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Guaçui, Iconha, Itapemirim, Iúna, Mimoso do Sul, Muniz Freire, Rio Novo do Sul, Vargem Alta, Venda Nova do Imigrante, Presidente Kennedy e Muqui. Esse APL se constitui no principal núcleo de desenvolvimento do setor no Estado, concentrando 60% das empresas.

O setor industrial inclui também a produção de cimento, calçados e laticínios, havendo também significativa pecuária e cafeicultura. Pólo educacional do sul capixaba, o município conta com diversos estabelecimentos de ensino superior.

(Fonte: http://cachoeirodeitapemirim-es.blogspot.com/2009/04/economia.html)

O quadro 7, a seguir, mostra que a média de salários de Cachoeiro de Itapemirim em 2007 foi da ordem de 2,4 salários mínimos. Os quadros 8 e 9 mostram que o maior número de estabelecimentos de Cachoeiro de Itapemirim e com maior número de pessoal ocupado corresponde ao ramo de serviços, sendo que o ramo do comércio, reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos com maior número de empregos. É seguido pelo ramo de atividades industriais, sendo as indústrias de transformação responsáveis pelo maior número de empregos desse setor.

Em comparação, o setor primário ligado à agricultura, pecuária, silvicultura, pesca e exploração florestal apresentou baixa participação no total da população ocupada, refletindo a atratividade das ocupações urbanas dos setores secundário e terciário.

                                          Quadro 7: Empresas e Pessoal Empregado – Município de Cachoeiro de Itapemirim

 

Cadastro de Empresas

 

Número de unidades locais

5.651

Pessoal ocupado total (pessoas)

45.594

Pessoal assalariado ocupado

38.275

Salários e outras remunerações (mil Reais)       

452.287

Salário médio mensal (SM) 

2.4

 

Fonte: IBGE,Cadastro Central de Empresas 2007.

                                                      Quadro 8 - Distribuição Setorial da População Ocupada, 2000

 

Atividade - Seção CNAE

População ocupada

Agricultura, pecuária, silvicultura e exploração florestal

4.860

Pesca

62

Indústrias extrativas

1.145

Indústrias de transformação

13.201

Produção e distribuição de eletricidade, gás e água

249

Construção

5.310

Comércio, reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos

14.434

Alojamento e alimentação

3.160

Transportes, armazenagem e comunicação

4.612

Intermediação financeira

817

Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas

3.017

Administração pública, defesa e seguridade social

3.060

Educação

3.287

Saúde e serviços sociais

2.326

Outros serviços coletivos, sociais e pessoais

2.153

Serviços domésticos

6.156

Atividades mal especificadas

991

Total

68.839

Fonte:IBGE. Microdados do Censo 2000 / IJSN

                                    Quadro 9- Município de Cachoeiro de Itapemirim: população ocupada segundo atividades, 2000

 

Atividades Agrupadas

%

Atividades agropecuárias

7,5

Atividades industriais

30,3

Comércio e reparação

21,9

Atividades de prestação de serviços

38,8

Atividades mal especificadas

1,5

Total

100,0

Fonte:IBGE. Microdados do Censo 2000 / IJSN

 

O quadro 10, adiante, mostra o decréscimo de 0,61% da participação de Cachoeiro de Itapemirim no PIB estadual no período 1999-2007. Embora representando um índice relativamente baixo, em torno de 0,06% ao ano, a queda de participação no produto interno bruto do município pode ser explicada em função da maior atratividade dos municípios da Região Metropolitana a partir do ano de 2002, resultando para Serra, município conurbado com Vitória, um crescimento de 4,82% no total do período 1999-2007, seguido pela própria capital com 2,09%.

Essa polarização da região metropolitana na atração de negócios teve como motor o crescimento de Vitória e seus municípios conurbados como corredor de exportação. Além disso, a região metropolitana apresentou também um forte crescimento da indústria de construção civil no período mencionado.

Contudo, as perspectivas para o desenvolvimento econômico local dos próximos anos foram sintetizadas na “Proposta para o Desenvolvimento de Cachoeiro de Itapemirim”, que o Movimento Empresarial Sul do Espírito Santo (Messes) apresentou em fins de 2009 ao poder executivo do município. Essa proposição elencou uma série de prioridades, entre as quais estão a duplicação da rodovia BR 101 e do trecho da rodovia BR 482 entre a sede de Cachoeiro e a localidade de Duas Barras, além da conclusão do anel viário do município. Além das obras, essa agenda propositiva apresentou a necessidade de atrair mais instituições de ensino superior, revisão do Plano Diretor Municipal, elaboração de um plano turístico para o município e reaproveitamento do resíduo do beneficiamento de rochas ornamentais. (fonte: http://www.cachoeiro.es.gov.br/site, 07/12/2009)

 

                                      Quadro 10 - Participação dos Municípios no PIB do Espírito Santo - 1999-2007

 

Município

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

Vitória

29,45%

28,80%

28,97%

28,70%

27,13%

29,38%

33,45%

31,22%

31,54%

Serra

12,42%

12,61%

14,62%

14,91%

15,25%

17,12%

15,22%

17,30%

17,24%

Vila Velha

9,94%

9,90%

10,06%

9,72%

9,89%

9,28%

7,65%

7,49%

7,82%

Cariacica

5,33%

5,35%

5,55%

5,53%

5,40%

5,00%

4,97%

4,62%

5,05%

Aracruz

5,27%

4,63%

4,34%

5,07%

5,94%

4,52%

4,78%

5,06%

3,93%

C. de Itapemirim

4,11%

4,04%

4,59%

4,36%

4,38%

4,03%

3,61%

3,83%

3,50%

Linhares

3,06%

3,19%

3,23%

3,27%

3,03%

3,16%

2,97%

3,24%

3,33%

Colatina

3,03%

2,82%

2,79%

2,66%

2,60%

2,32%

2,27%

2,30%

2,28%

Anchieta

1,94%

2,06%

1,62%

1,93%

1,77%

2,22%

2,84%

2,25%

2,04%

São Mateus

1,67%

2,44%

1,95%

1,67%

1,59%

1,64%

1,55%

2,16%

1,63%

Fonte: IJSN - Coordenação de Estudos Econômicos

 

INDICADORES DE QUALIDADE DE VIDA

Qualidade de vida nas cidades é definida pela Organização das Nações Unidas como acesso a serviços urbanos de qualidade. No Brasil, O Estatuto da Cidade, ao regulamentar a política urbana definida pela Constituição de 1988, estabelece que a sustentabilidade das cidades está vinculada à garantia de direitos da população a serviços urbanos de qualidade, à moradia, trabalho e lazer, ou seja, a todas as condições que contribuem positivamente para o que se denomina como Qualidade de Vida nas cidades. Quanto maior o acesso a bens e serviços como educação, saúde e saneamento básico, maior a possibilidade de se criar um ambiente favorável ao desenvolvimento econômico e social.

Para a caracterização da qualidade de vida no município de Cachoeiro de Itapemirim foram utilizadas como principais fontes de informações: as bases de dados municipais mais atualizadas disponíveis, produzidas pelo IBGE, IPEA, PNUD/Atlas do Desenvolvimento Humano, IPES-ES (Instituto de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento Jones dos Santos Neves) e outras fontes secundárias disponíveis.

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e outros indicadores sociais juntos traduzem um panorama das condições de vida dos habitantes da região. Os indicadores têm a função de expressar quais os segmentos da população, áreas da cidade e setores da administração necessitam de maior atenção e investimentos visando a melhoria da qualidade de vida para todos.

Desenvolvimento Humano

Através de indicadores sintéticos do desenvolvimento social é possível medir a variação dos níveis de desenvolvimento humano dos países e também avaliar as ações promovidas pelos governos e pela sociedade no intuito de diminuir as desigualdades sociais.

Índice de Desenvolvimento Humano – IDH

O IDH – Índice de Desenvolvimento Humano é a expressão numérica dos fenômenos sociais territorialmente distribuídos. Consiste na análise de três dimensões básicas das condições de vida: educação, longevidade e renda. A metodologia de cálculo do IDH envolve a transformação das três dimensões por ele contempladas (longevidade, educação e renda) em índices que variam entre 0 (pior) e 1 (melhor), e a combinação destes índices em um indicador síntese. Quanto mais próximo de 1 o valor deste indicador, maior será o nível de desenvolvimento humano do município ou região.

No ranking internacional de 2009 divulgado pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), o Brasil aparece na 75ª posição, com um índice médio de 0,813 e expectativa de vida de 72,2 anos. Para efeito comparativo tem-se no quadro abaixo o ranking parcial dos países.

 

IDH - Ranking Mundial 2009

Ranking
Mundial

País

IDH
2009

Noruega

0,971

Austrália

0,970

Islândia

0,969

Canadá

0,966

13º

EUA

0,956

44º

Chile

0,878

75º

Brasil

0,813

180º

Serra Leoa

0,352

Fonte: PNUD

 

 

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDH-M

Também no plano local e regional são avaliados os parâmetros do IDH, gerando o IDH-M – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, desenvolvido para melhor expressar as condições sociais de unidades geográficas como os municípios e estados. No Brasil esse trabalho é realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), conjuntamente com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e a Fundação João Pinheiro. Os componentes utilizados por esse índice são os mesmos do IDH de um país: educação, longevidade e renda, porém, sofreram algumas adaptações metodológicas e conceituais para sua aplicação no nível municipal.

Os indicadores PIB per Capita e a taxa combinada de matrícula foram substituídos, respectivamente, pela renda familiar per capita média do município e pelo número médio de anos de estudo da população adulta (25 anos ou mais). A taxa de alfabetização de adultos, utilizada pelo IDH, foi substituída no IDH-M pela taxa de analfabetismo na população de 15 anos e mais. O quarto e último indicador utilizado pela metodologia do IDH-M, a esperança de vida ao nascer, tem o mesmo conceito utilizado pelo IDH. Esses indicadores, além de melhor representarem as condições de renda e de educação efetivamente vigentes no nível municipal, são obtidos diretamente dos Censos Demográficos, portanto o IDH-M pode ser calculado no mesmo intervalo dos Censos (neste plano foi utilizado o período 1991-2000 para os índices de desenvolvimento humano municipal).

No ano de 2000 o IDH-M de Cachoeiro de Itapemirim foi de 0,770, ligeiramente maior que o do Estado do Espírito Santo, de 0,765 como se observa no quadro a seguir (que apresenta o ranking dos dez estados com melhor posição e as últimas posições no ranking brasileiro).

 

IDH-M - Ranking Estadual 2000

Ranking Estadual

Estado

IDH 2000

Distrito Federal

0,844

Santa Catarina

0,822

São Paulo

0,820

Rio Grande do Sul

0,814

Rio de Janeiro

0,807

Paraná

0,787

Mato Grosso do Sul

0,778

Goiás

0,776

Mato Grosso

0,773

10º

Minas Gerais

0,773

11º

Espírito Santo

0,765

26º

Alagoas

0,649

27º

Maranhão

0,636

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 2000 

 

Segundo a classificação do PNUD, o município de Cachoeiro de Itapemirim está entre as regiões consideradas de médio desenvolvimento humano (IDH entre 0,5 e 0,8). Índice inferior a 0,5 é classificado como baixo e superior a 0,8 é considerado alto.

Em relação aos outros municípios do Brasil, Cachoeiro de Itapemirim ocupa a 1.317ª posição. O melhor IDH-M do Brasil é do município de São Caetano do Sul (SP) com 0,919.

Comparativamente aos outros municípios do Estado do Espírito Santo, Cachoeiro de Itapemirim apresenta uma situação boa (ocupa a 12ª posição de 77 classificados).

No quadro a seguir pode-se observar a classificação de alguns municípios do estado em relação ao IDH-M, focando-se a região, o estado e o país.

 

                                                            Ranking Nacional e Estadual de Alguns Municípios do ES

 

Ranking
Nacional

Ranking
Estadual

Localidade

IDHM

1991

2000

 

São Caetano do Sul (SP)

0,842

0,919

18º

Vitória (ES)

0,797

0,856

1.317º

12º

Cachoeiro de Itapemirim

0,710

0,770

 

 

Brasil

0,696

0,766

 

 

Espírito Santo

0,690

0,765

1.427º

14º

Bom Jesus do Norte (ES)

0,683

0,766

1.524º

16º

Castelo (ES)

0,677

0,762

1.595º

18º

Rio Novo do Sul (ES)

0,680

0,760

2.107º

29º

Mimoso do Sul (ES)

0,632

0,742

2.165º

32º

Alegre (ES)

0,645

0,739

2.463º

38º

Atilio Vivacqua (ES)

0,658

0,728

2.496º

39º

Vargem Alta (ES)

0,648

0,727

2.557º

43º

Apiacá (ES)

0,651

0,723

2.569º

45º

Muqui (ES)

0,646

0,723

2.893º

56º

Jerônimo Monteiro (ES)

0,641

0,706

3.208º

68º

Itapemirim (ES)

0,601

0,687

3.392º

74º

Presidente Kennedy (ES)

0,586

0,674

3.609º

77º

Água Doce do Norte (ES)

0,563

0,659

5.507º

 

Manari (PE)

0,359

0,467

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 

 

Com relação aos municípios que compõem a microrregião, Cachoeiro de Itapemirim ocupa a primeira posição sem grande destaque, com 0,770, seguido de perto por Bom Jesus do Norte com 0,766. Um dado positivo ocorrido nesse período inter-censitário é que se verificou crescimento do IDH-M em todos os municípios que compõem essa microrregião.

No período 1991-2000, o IDH-M de Cachoeiro de Itapemirim cresceu 8,45%, passando de 0,710 em 1991 para 0,770 em 2000. A dimensão que mais contribuiu para este crescimento foi a Educação, com 44,1%, seguida pela Longevidade, com 31,8% e pela Renda, com 24,0%.

 

                                                                       Índices Parciais Componentes do IDH-M

 

Localidade

IDHM-Educação

IDHM-Longevidade

IDHM-Renda

1991

2000

1991

2000

1991

2000

Vitória (ES)

0,882

0,948

0,715

0,762

0,793

0,858

Cachoeiro de Itapemirim

0,788

0,867

0,675

0,732

0,668

0,711

Brasil

0,745

0,849

0,662

0,727

0,681

0,723

Espírito Santo

0,763

0,855

0,653

0,721

0,653

0,719

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil

 

 

Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal – IFDM

O IFDM é apurado pelo IPEA para as áreas de educação, emprego e renda, e saúde.

O IFDM - Saúde utiliza dados obtidos do Ministério da Saúde: o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc). O IFDM - Educação utiliza dados obtidos do MEC: o Censo Escolar e o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O IFDM – Emprego & Renda utiliza dados obtidos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE): a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Todos variam de 0 a 1.

O IFDM geral é a média aritmética dos índices setoriais, apresentados na página seguinte para alguns municípios do estado.


 

 

 

ÍNDICE FIRJAN DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL - IFDM

Ranking

Município

IFDM (1)

IFDM - Saúde (2)

IFDM - Educação (3)

IFDM - emprego & renda (4)

Estadual

2000

2005

2006

2000

2005

2006

2000

2005

2006

2000

2005

2006

Vitória

0,759

0,846

0,864

0,811

0,854

0,870

0,802

0,812

0,813

0,664

0,872

0,910

Cachoeiro de Itapemirim

0,626

0,770

0,788

0,690

0,742

0,751

0,713

0,797

0,761

0,476

0,772

0,852

16º

Castelo

0,646

0,754

0,727

0,774

0,897

0,893

0,768

0,823

0,813

0,396

0,542

0,474

19º

Muqui

0,558

0,721

0,712

0,690

0,950

0,878

0,698

0,716

0,721

0,285

0,497

0,539

24º

Alegre

0,566

0,647

0,694

0,682

0,754

0,786

0,748

0,796

0,765

0,268

0,392

0,532

34º

Vargem Alta

0,615

0,671

0,673

0,686

0,762

0,783

0,599

0,691

0,679

0,560

0,560

0,558

35º

Rio Novo do Sul

0,583

0,687

0,672

0,694

0,822

0,845

0,702

0,784

0,820

0,352

0,456

0,350

41º

Atilio Vivacqua

0,628

0,650

0,663

0,741

0,701

0,751

0,749

0,825

0,801

0,393

0,423

0,436

53º

Itapemirim

0,553

0,607

0,629

0,621

0,727

0,713

0,579

0,666

0,683

0,458

0,428

0,492

75º

Jerônimo Monteiro

0,618

0,655

0,576

0,736

0,800

0,799

0,734

0,779

0,738

0,384

0,386

0,191

78º

Pedro Canário

0,454

0,555

0,539

0,624

0,629

0,622

0,522

0,622

0,598

0,216

0,412

0,396

(1) Média simples dos IFDMs de "emprego & renda", "educação" e "saúde". Pode variar entre 0 e 1.

(2) Fonte: Ministério da Saúde - MS. Pode variar entre 0 e 1.

(3) Fonte: Ministério da Educação - MEC. Pode variar entre 0 e 1.

(4) Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego - MTE. Pode variar entre 0 e 1.


Na apuração geral do IFDM, Cachoeiro de Itapemirim ocupa a 7ª posição no ranking estadual, posição melhor que a verificada pelo IDH-M (12º lugar).

Suas posições nos índices setoriais são ilustradas nos quadros abaixo, com as posições de alguns municípios no ranking estadual.

 

IFDM - Saúde

Ranking

Município

IFDM - Saúde

 

 

Estadual

2000

2005

2006

Venda Nova do Imigrante

0,767

0,914

0,912

Castelo

0,774

0,897

0,893

Muqui

0,690

0,950

0,878

10º

Vitória

0,811

0,854

0,870

19º

Rio Novo do Sul

0,694

0,822

0,845

38º

Jerônimo Monteiro

0,736

0,800

0,799

44º

Alegre

0,682

0,754

0,786

46º

Vargem Alta

0,686

0,762

0,783

61º

Atilio Vivacqua

0,741

0,701

0,751

62º

Cachoeiro de Itapemirim

0,690

0,742

0,751

70º

Itapemirim

0,621

0,727

0,713

78º

Pedro Canário

0,624

0,629

0,622

Fonte: Ministério da Saúde - MS. Pode variar entre 0 e 1.

 

IFDM - Educação

Ranking

Município

IFDM - Educação

 

 

Estadual

2000

2005

2006

Marilândia

0,787

0,825

0,830

Rio Novo do Sul

0,702

0,784

0,820

Castelo

0,768

0,823

0,813

Vitória

0,802

0,812

0,813

Atilio Vivacqua

0,749

0,825

0,801

19º

Alegre

0,748

0,796

0,765

21º

Cachoeiro de Itapemirim

0,713

0,797

0,761

30º

Jerônimo Monteiro

0,734

0,779

0,738

41º

Muqui

0,698

0,716

0,721

54º

Itapemirim

0,579

0,666

0,683

55º

Vargem Alta

0,599

0,691

0,679

78º

Irupi

0,482

0,548

0,578

Fonte: Ministério da Educação - MEC. Pode variar entre 0 e 1.

 

IFDM - Emprego & Renda

Ranking

Município

IFDM - Emprego & Renda

 

 

Estadual

2000

2005

2006

Serra

0,586

0,983

0,947

Vitória

0,664

0,872

0,910

Cachoeiro de Itapemirim

0,476

0,772

0,852

23º

Vargem Alta

0,560

0,560

0,558

25º

Muqui

0,285

0,497

0,539

26º

Alegre

0,268

0,392

0,532

33º

Itapemirim

0,458

0,428

0,492

35º

Castelo

0,396

0,542

0,474

49º

Atilio Vivacqua

0,393

0,423

0,436

70º

Rio Novo do Sul

0,352

0,456

0,350

78º

Jerônimo Monteiro

0,384

0,386

0,191

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego - MTE. Pode variar entre 0 e 1.

 

Observe-se que no IFDM – Emprego & Renda Cachoeiro de Itapemirim tem sua melhor posição, 4º lugar no Estado – em contraposição ao IDH-M, onde o aspecto Renda é o pior do município. Em contrapartida, no quesito saúde Cachoeiro de Itapemirim ocupa a 62ª posição num universo de 78 municípios pontuados.

Saúde

Embora se tenha uma grande quantidade de indicadores de saúde disponíveis, são apresentados alguns diretamente relacionados ao saneamento e à qualidade de vida. Quanto às doenças, focam-se as fortemente associadas ao saneamento básico.

IDH-M Longevidade

O indicador IDH-M Longevidade sintetiza as condições de saúde e salubridade de um determinado local, uma vez que quanto mais mortes houver nas faixas etárias mais precoces, menor será a expectativa de vida observada no local. Pode-se observar nos quadros a seguir que em Cachoeiro de Itapemirim a expectativa de vida ao nascer teve um crescimento de 5,2% no período 1991-2000 – apesar de ser a quinta menor dentro da Microrregião Polo Cachoeiro – o que coloca o município em uma boa posição no ranking estadual, com IDH-M Longevidade de 0,732.

 

ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER

Microrregião Polo Cachoeiro 1991 e 2000

Ranking

Localidade

1991

2000

Rio Novo do Sul

67,63

73,50

Bom Jesus do Norte

65,50

71,30

Mimoso do Sul

66,13

71,04

Castelo

66,13

70,40

Vargem Alta

67,75

69,58

Apiacá

66,33

69,04

Atilio Vivacqua

66,13

69,04

Cachoeiro de Itapemirim

65,50

68,92

Muqui

64,05

65,90

10º

Presidente Kennedy

60,61

64,24

11º

Jerônimo Monteiro

62,71

63,97

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 2000

 

 

Componentes do IDH-M 2000 - Ranking dos Melhores do Estado do Espírito Santo

Município

Esperança de Vida ao Nascer

Taxa de Alfabetização
15 anos e mais

Taxa Bruta Frequência Escolar

Renda Per Capita

IDH-M Longevidade

IDH-M Educação

IDH-M Renda

1. Vitória

70,74

95,5%

93,4%

667,68

0,762

0,948

0,858

2. Vila Velha

69,05

94,7%

89,0%

443,80

0,734

0,928

0,79

3. Iconha

73,50

89,2%

70,5%

313,32

0,808

0,83

0,732

4. Guarapari

72,02

91,1%

79,6%

277,93

0,784

0,872

0,712

5. Santa Teresa

74,85

87,2%

73,7%

271,54

0,831

0,827

0,708

6. Anchieta

72,02

89,6%

88,2%

227,80

0,784

0,891

0,679

7. Ibiraçu

70,59

88,1%

83,4%

282,02

0,76

0,865

0,714

8.  Venda Nova do Imigrante

70,72

90,1%

74,0%

297,77

0,762

0,847

0,724

 9. Piúma

72,02

89,9%

76,2%

244,33

0,784

0,854

0,691

 10. Colatina

70,72

89,4%

75,4%

272,35

0,762

0,847

0,709

 11. Aracruz

69,17

90,1%

85,1%

250,45

0,736

0,885

0,695

 12. Cachoeiro de Itapemirim

68,92

91,1%

77,8%

275,62

0,732

0,867

0,711

Fonte:  Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 2000

 

Mortalidade Infantil

O indicador mortalidade infantil, além de informar sobre os níveis de saúde de uma população, reflete simultaneamente a qualidade do sistema de saúde e o seu grau de desenvolvimento social e econômico considerando que em más condições sanitárias o segmento mais afetado são as crianças. Envolve, portanto, a responsabilidade dos setores públicos na formulação e implantação de políticas com relação ao abastecimento de água potável, à coleta e tratamento de esgotos, à coleta e destinação do lixo, e a outros serviços públicos que expõem a população a contrair doenças epidemiológicas, infecciosas e de veiculação hídrica (amebíase, giardíase, gastroenterite, febres tifóide e paratifóide, hepatite infecciosa e cólera entre outras).

Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem três classificações de Coeficiente de mortalidade infantil: Altopara 50 ou mais óbitos por mil crianças nascidas vivas; Médioentre 20 e 49 e Baixo para menos de 20 crianças. O ideal desse índice seria o coeficiente de apenas um dígito, como nos países desenvolvidos (Suécia 2,75).

Pode-se observar pelo quadro a seguir que, comparativamente às dez cidades mais populosas do total de 78 municípios do Estado do Espírito Santo, Cachoeiro de Itapemirim apresentou taxa de mortalidade infantil em 2008 de 19,93, bastante acima da média do Estado (que é de 14,25) sendo superada nesse mesmo ano somente por Guarapari com 22,59. Todos os demais municípios relacionados apresentaram menor taxa de mortalidade infantil que Cachoeiro de Itapemirim.

Pode-se constatar também que no período de 8 anos as taxas de mortalidade infantil mantiveram-se relativamente constantes, com ligeira oscilação para baixo (15,25) no ano de 2006, alcançando em 2008 um patamar próximo ao de 2000 (20,40) – o que pode significar que não houveram ações efetivas no sentido de diminuir esses índices como ocorreu em seis dos dez municípios selecionados, com destaque para Aracruz (6,91).

 

COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL
Municípios mais populosos e Estado do Espírito Santo - 2000 a 2008

Município

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

Aracruz

20,38

9,10

16,30

9,17

10,19

12,27

16,39

6,40

6,91

Colatina

18,68

19,08

18,45

14,60

19,91

17,02

16,32

14,39

10,50

Vitória

15,12

11,75

8,34

14,37

12,73

12,75

14,46

11,52

10,93

Vila Velha

20,35

18,61

17,56

12,66

12,99

17,13

16,04

12,24

11,92

São Mateus

18,88

20,93

14,77

18,27

16,87

13,02

15,72

16,61

12,56

Serra

16,66

14,57

13,53

12,29

15,24

13,17

12,68

13,90

12,90

Linhares

20,66

11,54

10,74

15,74

10,23

11,90

15,17

11,60

14,22

Estado ES

18,63

17,78

15,91

16,16

14,90

15,42

15,28

13,84

14,25

Cariacica

18,27

13,64

17,77

16,78

15,13

15,45

14,49

12,54

14,50

Cachoeiro de Itapemirim

20,40

19,77

18,86

18,67

18,65

17,15

15,25

17,58

19,93

Guarapari

9,97

16,18

14,22

8,56

10,12

11,09

9,66

11,58

22,59

Fonte: SESA –Indicadores do PDR-ES; ES/GEPDI/NASTS

Dados retirados do SINASC e SIM estadual

 

Esperança de Vida, Mortalidade Infantil e Médicos Residentes

 

Município

Esperança de vida ao nascer

Mortalidade até um ano de idade

Mortalidade até cinco anos de idade

Número de médicos residentes por mil habitantes

 

1991

2000

1991

2000

1991

2000

1991

2000

Alegre (ES)

63,42

68,63

43,85

27,29

50,82

31,71

0,29

0,32

Atilio Vivacqua (ES)

66,13

69,04

34,65

26,18

40,23

30,44

0,54

0,00

Cachoeiro de Itapemirim (ES)

65,50

68,92

36,68

26,49

42,57

30,79

0,63

0,70

Castelo (ES)

66,13

70,40

34,65

22,65

40,23

26,34

0,32

0,00

Itapemirim (ES)

60,19

64,24

56,56

40,92

65,41

47,45

0,00

0,00

Jerônimo Monteiro (ES)

62,71

63,97

46,48

41,87

53,84

48,54

0,00

0,62

Muqui (ES)

64,05

65,90

41,58

35,40

48,21

41,08

0,00

0,00

Rio Novo do Sul (ES)

67,63

73,50

30,12

15,59

34,99

18,16

0,53

0,59

Vargem Alta (ES)

67,75

69,58

29,77

24,76

34,59

28,78

0,35

0,00

Vitória (ES)

67,87

70,74

31,73

26,73

36,85

29,02

5,76

5,63

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil

 

Numa análise global dos indicadores acima apresentados, o município com melhores índices é Rio Novo do Sul seguido por Castelo e Vargem Alta, enquanto o que apresenta os piores índices é Jerônimo Monteiro. Cachoeiro de Itapemirim situa-se, no geral, em uma situação mediana quanto à expectativa de vida e à mortalidade infantil. Por outro lado, é o que tem maior número de médicos residentes por habitante.

Internações e Mortalidade por Doenças Infecciosas e Parasitárias

Estudos na área de saúde pública demonstram que altas taxas de mortalidade infantil por diarréias e altas taxas de internação hospitalar por amebíase, hepatite A, leptospirose, cólera entre outras, são indicadores epidemiológicos de problemas relacionados ao saneamento básico. No quadro a seguir pode-se observar o percentual de internações hospitalares de crianças até quatro anos de idade acometidas de doenças infecciosas, parasitárias e respiratórias (24,0 e 30,7 respectivamente) e também o alto percentual (58,9) de gravidez adolescente na faixa de 15 a 19 anos, indicando um quadro de vulnerabilidade social.

DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DAS INTERNAÇÕES

por Grupo de Causas e Faixa Etária - Cachoeiro de Itapemirim 2009

Capítulo CID-10

Menor
1 ano

1 a 4

5 a 9

10 a 14

15 a 19

20 a 49

50 a 64

65 e mais

60 e mais

Total

I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias

24

19,1

9,7

7,4

0,6

2,1

2,3

3

2,8

4,6

X. Doenças do aparelho respiratório

30,7

34,6

19,7

10,4

2,6

4

8,7

16

14,9

9,9

XV.  Gravidez parto e puerpério

            -

            -

            -

8,4

58,9

31,1

0,1

            -

0,1

19,6

XVI. Algumas afec originadas no período perinatal

28,7

            -

            -

            -

            -

0,1

            -

0,1

0,1

1,5

Fonte: SIH /SUS; Caderno Municipal de Saúde /GEPDI, NASTS

Obs.: Dados referentes a 2009 sujeitos a revisão

 

A seguir apresentam-se os percentuais de internações e mortalidades especificamente para doenças infecciosas e parasitárias de Cachoeiro de Itapemirim, do estado do Espírito Santo e do Brasil.

 

INTERNAÇÕES POR DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS

POR FAIXA ETÁRIA - 2007

Localidade

Menor 1

1 a 4

5 a 9

10 a 14

15 a 19

20 a 49

50 a 64

65 e mais

60 e mais

Total

Cachoeiro de Itapemirim

21,9%

16,7%

9,3%

9,4%

2,0%

2,3%

2,7%

3,4%

2,9%

4,6%

Espírito Santo

16,9%

23,5%

19,5%

14,7%

3,6%

4,1%

5,1%

6,1%

5,8%

7,2%

Brasil

14,7%

23,3%

18,1%

14,1%

4,4%

5,2%

6,5%

7,3%

7,1%

8,1%

Fonte: SIH / SUS

Porcentagem sobre o total de internações da faixa etária

 

MORTALIDADE POR DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS

POR FAIXA ETÁRIA - 2006

Localidade

Menor 1

1 a 4

5 a 9

10 a 14

15 a 19

20 a 49

50 a 64

65 e mais

60 e mais

Total

Cachoeiro de Itapemirim

7,0%

22,2%

0,0%

0,0%

0,0%

6,8%

3,1%

2,1%

2,3%

3,6%

Espírito Santo

3,9%

17,9%

8,0%

0,8%

1,5%

6,0%

3,3%

1,7%

1,7%

3,2%

Brasil

7,0%

15,5%

8,9%

5,8%

2,6%

8,3%

4,9%

3,3%

3,4%

4,9%

Fonte: SIM

Porcentagem sobre o total de óbitos da faixa etária

 

Relativamente ao Estado e ao País, Cachoeiro de Itapemirim só apresenta piores índices de internação na faixa etária de até 1 ano. Em todas as outras faixas etárias sua situação é melhor que as registradas para o Estado e para o País.

Quanto à mortalidade pela mesma causa, a situação de Cachoeiro de Itapemirim é menos cômoda. Relativamente ao Estado e ao País, apresenta as maiores taxas de mortalidade na faixa etária de até 4 anos; melhores que o País, porém piores que o Estado, na faixa etária de 20 a 49 anos e de mais de 65 anos; e menores taxas de mortalidade apenas nas faixas etárias de 5 a 19 e de 50 a 64 anos.

Veja-se, entretanto, que a mortalidade está mais associada à eficácia e efetividade do atendimento médico, enquanto a internação é que está associada ao saneamento básico propriamente dito, que pode ser a causa da veiculação e transmissão das doenças.

Internações e Mortalidade de Crianças com Diarréia

HOSPITALIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM ATÉ 2 ANOS DE VIDA COM DIARRÉIA

Cachoeiro de Itapemirim - ES

Hospitalização < 2 Anos

2004

2005

2006

2007

2008

2009

Hospitaliz. com Diarréia

1.002

1.886

1.899

1.412

1.114

933

Crianças até 2 anos

30.336

42.154

49.050

42.492

38.327

34.602

Taxa de Hospitalização (%)

3,30

4,47

3,87

3,32

2,91

2,70

Fonte: MS - Sistema de Informação de Atenção Básica - SIAB

 

ÓBITOS DE CRIANÇAS COM ATÉ 1 ANO DE VIDA COM DIARRÉIA

Cachoeiro de Itapemirim - ES

Óbitos Crianças < 1 Ano

2004

2005

2006

2007

2008

2009

Óbitos com Diarréia

3

16

8

17

6

3

Crianças até 1 ano

15.178

21.518

24.174

20.480

18.813

17.379

Taxa de Óbito (p/10.000)

1,98

7,44

3,31

8,30

3,19

1,73

Fonte: MS - Sistema de Informação de Atenção Básica - SIAB

 

Os dados obtidos são específicos de Cachoeiro de Itapemirim e cobrem o período de 2004 a 2009. O que se constata no caso das internações – que são as diretamente associadas ao saneamento básico enquanto meio veiculador e transmissor das doenças – é que as taxas de internação vêm decrescendo desde 2005, o que pode estar indicando uma melhoria das condições sanitárias da vida da população municipal.

No caso da taxa de mortalidade – mais associada à eficiência e eficácia do atendimento médico – constata-se também uma tendência de redução, porém com fortes oscilações entre 2005 e 2008.

Assistência à saúde

Com relação à assistência à saúde, Cachoeiro de Itapemirim é a localidade mais bem servida do Polo Cachoeiro. Verifica-se pelo quadro abaixo que o município conta com sete hospitais sendo um público, dois mantidos por filantropia e quatro privados. Somados os ambulatórios, postos, centros e unidades básicas de saúde UBS, o número de unidades da rede pública representa 18,8% da cobertura da rede básica, enquanto que a rede privada, com consultórios, clínicas e serviços especializados, cobre 80,3% e a filantropia 0,9% em número de estabelecimentos.

 

UNIDADES DE SAÚDE POR MANTENEDOR

Cachoeiro de Itapemirim 2009

Tipo de estabelecimento

Público

Filantróp.

Privado

Total

Central de Regulação de Serviços de Saúde

2

                 -

            -

2

Centro de Atenção Psicossocial

1

                 -

            -

1

Centro de Saude/ Unidade Básica de Saúde

26

                 -

            -

26

Clinica Especializada/ Ambulatório Especializado

3

                 -

29

32

Consultório Isolado

9

                 -

193

202

Farmácia Medic Excepcional e Prog Farmácia Popular

1

                 -

            -

1

Hospital Dia

            -

                 -

1

1

Hospital Especializado

1

1

1

3

Hospital Geral

            -

1

3

4

Policlínica

3

                 -

            -

3

Posto de Saúde

11

                 -

            -

11

Pronto Socorro Geral

            -

1

            -

1

Secretaria de Saúde

1

                 -

            -

1

Unidade de Serviço de Apoio de Diagnose e Terapia

            -

                 -

30

30

Unidade de Vigilância em Saúde

1

                 -

            -

1

Unidade Móvel Terrestre

1

                 -

            -

1

Total

60

3

257

320

Fonte: CNES; SESA-ES/ Caderno Municipal de Saúde, GPEDI /NASTS

Nota: Número total de estabelecimentos, prestando ou não serviços ao SUS

 

Em termos de atendimento, representado pelo número de leitos de internação, a rede municipal é responsável por 72,2% dos serviços de saúde. O segundo maior responsável, o setor privado, responde por 27,8% do total, conforme se pode observar nos quadros a seguir.

 

Leitos de Internação

Cachoeiro de Itapemirim 2009

Leitos de Internação

Leitos existentes por 1.000 habitantes:

4,3

Leitos SUS por 1.000 habitantes:

3,1

Fonte: CNES; GPEDI /NASTS Caderno Municipal de Saúde

Nota: Não inclui leitos complementares

 

Leitos de Internação por Tipo de Prestador

Cachoeiro de Itapemirim 2009

Tipo de prestador

Leitos Existentes

Leitos
SUS

Público

35

35

Filantrópico

168

125

Privado

701

506

Total

904

666

Fonte: CNES; GPEDI /NASTS Caderno Municipal de Saúde

 

Educação

No período 1991-2000 o IDH-M Educação de Cachoeiro de Itapemirim cresceu 10,02%, passando de 0,788 em 1991 para 0,867 em 2000. Na composição deste índice considera-se a taxa de alfabetização de pessoas acima dos 15 anos de idade e a taxa bruta de freqüência à escola. No setor educação, segundo se observa no quadro a seguir, o município de Cachoeiro de Itapemirim se destaca na microrregião, passando de 0,788 em 1991 para 0,867 de IDH-M Educação.

IDH-M Educação

Localidade

IDHM-Educação

1991

2000

Cachoeiro de Itapemirim

0,788

0,867

Brasil

0,745

0,849

Espírito Santo

0,763

0,855

Bom Jesus do Norte (ES)

0,779

0,860

Castelo (ES)

0,746

0,828

Rio Novo do Sul (ES)

0,738

0,814

Mimoso do Sul (ES)

0,668

0,814

Alegre (ES)

0,694

0,818

Atilio Vivacqua (ES)

0,728

0,818

Vargem Alta (ES)

0,696

0,786

Apiacá (ES)

0,693

0,797

Muqui (ES)

0,707

0,819

Jerônimo Monteiro (ES)

0,707

0,810

Itapemirim (ES)

0,677

0,792

Presidente Kennedy (ES)

0,618

0,761

Água Doce do Norte (ES)

0,670

0,767

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil

 

TAXA DE ANALFABETISMO DA POPULAÇÃO DE 15 ANOS E MAIS

por Sexo e Situação do Domicílio - Cachoeiro de Itapemirim 1991 e 2000

Situação de domicílio

1991

2000

Fem

Masc

Total

Fem

Masc

Total

Urbana

12,8

9,4

11,2

8,6

6,7

7,7

Rural

27,5

25,4

26,4

15

15,7

15,3

Total

15,1

12,4

13,8

9,2

7,8

8,5

Fonte dos dados: IBGE Microdados dos Censos 1991 e 2000; elaboração IJSN

 

O quadro a seguir mostra, por sua vez, que o maior ganho de alfabetização para o período 1991-2000 ocorreu justamente na faixa etária da população infantil de 5 a 9 anos, sendo que para as demais o aumento de alfabetização praticamente se aproximou do atendimento universal, como no caso daquelas que reúnem as faixas de 10 a 14 e de 15 a 19 anos.

 

PROPORÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE

ALFABETIZADA Por Faixa Etária 1991 E 2000

Faixa Etária

1991

2000

5 a 9

46,9

55,7

10 a 14

93,2

97,3

15 a 19

95,1

98

20 a 49

90,1

94,6

50 e +

65,9

74,9

Total

81,9

87,8

Fonte: IBGE /Censos Demográficos

 

Os quadros a seguir mostram a situação de Cachoeiro de Itapemirim comparada à dos demais municípios da microregião para os anos censitários de 1991 e 2000, no que se refere à frequência a escola, taxa de alfabetização e frequência a curso superior.

No quadro abaixo nota-se que Cachoeiro de Itapemirim mostrou um crescimento de 12,32% na taxa de crescimento de freqüência, acima apenas de Castelo, com 11,25 e Vargem Alta com 9,94%. Os resultados mais expressivos se verificaram em Mimoso do Sul, com 21,27%, Apiacá, com 17,44% e S. José do Calçado, com 17,08%. Jerônimo Monteiro registrou 15,62%, Atílio Vivacqua 14,72%, Bom Jesus do Norte 12,35% e Muqui, 13,29%.

 

TAXA BRUTA DE FREQUÊNCIA À ESCOLA

Microrregião Polo Cachoeiro 1991 e 2000

Município

Taxa Bruta de Frequência à Escola

1991

2000

Apiacá

57,13

74,57

Atilio Vivacqua

58,45

73,17

Bom Jesus do Norte

68,65

81,00

Cachoeiro de Itapemirim

65,53

77,85

Castelo

58,84

70,09

Jerônimo Monteiro

57,78

73,40

Mimoso do Sul

54,61

75,88

Muqui

60,71

74,00

São José do Calçado

61,28

78,36

Vargem Alta

54,42

64,16

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil

 

No tocante à taxa de alfabetização Cachoeiro de Itapemirim apresentou um crescimento de 5,61% no período 1991-2000, mas os demais municípios registraram maiores índices nesse quesito: Mimoso do Sul e Muqui registraram 11,25 e 10,20% respectivamente, seguidos por Vargem Alta, com 8,76%; Jerônimo Monteiro com 7,73%, S. José do Calçado, com 7,39%, Apiacá, com 6,86%, Castelo, com 6,67%, Atílio Vivacqua, com 6,21% e Bom Jesus do Norte, com 5,84%.

TAXA DE ALFABETIZAÇÃO

Microrregião Polo Cachoeiro 1991 e 2000

Município

Taxa de Alfabetização

1991

2000

Apiacá

75,39

82,25

Atilio Vivacqua

79,97

86,18

Bom Jesus do Norte

82,59

88,43

Cachoeiro de Itapemirim

85,50

91,11

Castelo

82,51

89,18

Jerônimo Monteiro

77,09

84,82

Mimoso do Sul

72,88

84,13

Muqui

75,69

85,89

São José do Calçado

75,92

83,31

Vargem Alta

77,12

85,88

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil

 

O quadro abaixo mostra que todos os municípios tiveram acréscimos em relação à frequência a cursos superiores na faixa de 18 a 24 anos no período 1991-2000, com exceção de Muqui, que apresentou pequeno decréscimo. Cachoeiro de Itapemirim, com aumento de 3,36% foi superado por Castelo, que obteve aumento de 6,14%, S. José do Calçado, 5,59% e Mimoso do Sul, com 3,6%. Abaixo de Cachoeiro se situaram Atílio Vivacqua, com 2,87%, Jerônimo Monteiro, com 2,25%, Apiacá, com 1,75%, Vargem alta, com 1,24%, Bom Jesus do Norte, com 0,43% e finalmente Muqui, com -0,15%.

 

FREQUÊNCIA A CURSO SUPERIOR

Microrregião Polo Cachoeiro 1991 e 2000

Município

Percentual de pessoas de 18 a 24 anos  freqüentando curso superior

1991

2000

Apiacá

0,23

1,98

Atilio Vivacqua

0,58

3,45

Bom Jesus do Norte

1,73

2,16

Cachoeiro de Itapemirim

4,73

8,09

Castelo

1,61

7,75

Jerônimo Monteiro

1,27

3,52

Mimoso do Sul

1,50

5,10

Muqui

5,08

4,93

São José do Calçado

1,14

6,73

Vargem Alta

0,60

1,84

Fonte:PNUD/ Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil

 

Deve-se relativizar esses indicadores em função do período em que foram registrados, do aumento de oferta dos cursos superiores entre 2000 e 2010 e outras variáveis, como renda, transporte e área de conhecimento dos cursos. Contudo, esse quadro mostra que Cachoeiro de Itapemirim já obtinha o maior índice de freqüência da Microrregião em 1991, quase que dobrando no ano 2000.

Renda

No quadro abaixo se observa que a população economicamente ativa (PEA) do município de Cachoeiro corresponde a 46,05% do total de habitantes, havendo uma taxa de atividade de 56,3%, enquanto a taxa de desocupação alcançou 14,5% para o ano de 2000.

                                        Município de Cachoeiro de Itapemirim: Indicadores do Mercado de Trabalho – 2000

 

Indicadores

 

População total

174.879

População em idade ativa (10 anos e mais)

143.130

Aposentados

15.462

População economicamente ativa (PEA)

80.535

População ocupada

68.839

População desocupada

11.696

Taxa de atividade

56,3

Taxa de desocupação

14,5

Fonte:IBGE. Microdados do Censo 2000 / IJSN

O quadro abaixo mostra que a renda per capita de Cachoeiro de Itapemirim para o ano de 2000 foi ligeiramente abaixo da média estadual e 41,2% abaixo da renda de Vitória. Como referência, ao salário mínimo praticado em 2000 era de R$ 151,00.

                                                     Renda Per Capita do Estado, Capital e Cachoeiro de Itapemirim, 2000

 

Unidade

Renda per capita (R$)

Espírito Santo

289,6

Vitória

667,7

Cachoeiro de Itapemirim

275,6

Fonte:PNUD/ Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil

 

O quadro a seguir mostra que para os dados do ano 2000, a renda per capita do município de Cachoeiro de Itapemirim apresentou um ganho de 29,5% no período de 1991 a 2000, acompanhando o ocorrido com os demais municípios da Microregião.

                                       Renda Per Capita, Cachoeiro de Itapemirim e Municípios da Microrregião, 1991 e 2000

 

Município

Renda per Capita, 1991 (R$)

Renda per Capita, 2000 (R$)

Apiacá

118,91

179,34

Atilio Vivacqua

111,39

173,26

Bom Jesus do Norte

137,47

208,95

Cachoeiro de Itapemirim

212,72

275,62

Castelo

140,4

261,8

Jerônimo Monteiro

131,45

201,1

Mimoso do Sul

100,33

185,55

Muqui

126,37

211,54

São José do Calçado

122,41

205,97

Vargem Alta

97,26

195,17

Rio Novo do Sul

134,82

200,62

Presidente Kennedy

103,25

147,38

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil

 

O quadro abaixo indica que o IDH-M aumentou em todos os municípios da microrregião entre 1991 e 2000, resultado do relativo crescimento de renda que o período apresentou.

 

                                           IDH-M Renda, Cachoeiro de Itapemirim e municípios da Microrregião, 1991 e 2000

 

Município

IDM-H Renda

1991

IDM-H Renda  2000

Apiacá

0,570

0,639

Atilio Vivacqua

0,560

0,633

Bom Jesus do Norte

0,595

0,665

Cachoeiro de Itapemirim

0,668

0,711

Castelo

0,598

0,702

Jerônimo Monteiro

0,587

0,658

Mimoso do Sul

0,542

0,645

Muqui

0,581

0,667

São José do Calçado

0,575

0,662

Vargem Alta

0,537

0,653

Fonte:PNUD/ Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil

 

No aspecto da distribuição da renda, o quadro abaixo mostra que no período de 1991 a 2000, houve acréscimo relativamente pequeno para as faixas mais pobres e um ligeiro decréscimo de rendimentos para as camadas mais ricas da população, o que significou um aspecto positivo para o município.

 

Percentual de Apropriação da Renda por Extratos da População

Cachoeiro de Itapemirim, 1991 e 2000

 

 

1991

2000

10% mais ricos

45,3

43,34

20% mais pobres

3,11

3,31

20% mais ricos

61,21

59,03

40% mais pobres

9,8

10,76

60% mais pobres

20,73

22,34

80% mais pobres

38,79

40,97

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil

 

A distribuição de renda na Microrregião Pólo, a exemplo do que ocorre no país, possui desníveis acentuados. O quadro e gráfico a seguir mostram, segundo os dados do IBGE- Censo 2000, na  microrregião Pólo Cachoeiro, somadas as classes de rendimento que percebem até 1 salário mínimo (52%) e de mais de 1 até 2 SM (25,5%), a maior parte das famílias está concentrada nesse patamar, 77,5%. Contudo, nas faixas de rendimento maiores de 10 salários mínimos representam apenas 1,95%. O restante, 20,5%, concentra as camadas médias com rendimentos que variam de mais de 2 a 10 salários mínimos.

 

Famílias Segundo Faixa de Rendimento Mensal Familiar Per Capita
 Microrregião Pólo Cachoeiro – 2000

 

Faixa de renda familiar mensal

per capita (em salários  mínimos)

Nº de

famílias

%

Sem rendimentos

3.151

3,39

Até ½ SM

18.527

19,91

Mais de ½  a 1 SM

26.654

28,64

Mais de 1 a 2 SM

23.762

25,54

Mais de 2 a 3 SM

8.398

9,03

Mais de 3 a 5 SM

6.600

7,09

Mais de 5 a 10 SM

4.141

4,45

Mais de 10 a 20 SM

1.414

1,52

Mais de 20 SM

396

0,43

Total

93.043

100

 

Fonte: IBGE. Microdados do Censo Demográfico 2000
Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves – IJSN

 

Famílias Segundo Faixa de Rendimento Mensal Familiar Per Capita
Microrregião Pólo Cachoeiro – 2000

 

Fonte: IBGE. Microdados do Censo Demográfico 2000
Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves – IJSN

 

Em relação à Microrregião, o município de Cachoeiro de Itapemirim, apresenta um quadro de melhor distribuição do rendimento mensal das famílias, como se observa no quadro e gráfico abaixo. Os dados apontam 12,4% das famílias na faixa de 0 a 1 salário mínimo, 15,4% recebem até 2 SM , 15,9% até de 2 a 3 SM e somadas as classes de 3 a 10 salários mínimos resulta 42,2%, enquanto que nas faixas de rendimentos superiores a 10 SM encontra-se 12% da população residente.

Famílias Segundo Faixa de Rendimento Mensal Familiar Per Capita
Cachoeiro de Itapemirim, 2000

 

Faixa de renda familiar mensal

per capita (em salários  mínimos)

Nº de

famílias

%

Sem rendimentos

1.868

3,6

Até 1 SM

4.498

8,8

Mais de 1 a 2 SM

7.886

15,4

Mais de 2 a 3 SM

8.172

15,9

Mais de 3 a 5 SM

10.870

21,2

Mais de 5 a 10 SM

10.736

21,0

Mais de 10 a 15 SM

3.238

6,3

Mais de 15 a 20 SM

1.796

3,5

Mais de 20 a 30 SM

1.134

2,2

Total

51.242

100

 

Fonte: IBGE. Microdados do Censo Demográfico 2000
Elaboração: Instituto Jones dos Santos Neves – IJSN

 

Famílias Segundo Faixa de Rendimento Mensal Familiar Per Capita
Município de Cachoeiro de Itapemirim – 2000

 

 

Acesso a Serviços Básicos

O saneamento básico, que abrange o conjunto de serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de lixo, é considerado como um importante indicador de qualidade de vida da população, uma vez que melhores condições de salubridade proporcionam melhores condições de saúde e maior conforto para os cidadãos, além da necessidade de preservação da qualidade do meio ambiente.

A falta de saneamento básico afeta diretamente o bem estar social, pois a deficiência na oferta desses serviços pode ocasionar inúmeras doenças, como a cólera, leptospirose, diarréia, febre tifóide entre outras, cujos efeitos danosos à saúde da população geram aumento nos gastos com a saúde pública.

A seguir mostram-se indicadores do acesso aos serviços de água e esgoto da população de Cachoeiro de Itapemirim para os anos de 1991 e 2000. No quadro referente à proporção de moradores por tipo de abastecimento de água se verifica o aumento do atendimento por rede de água potável no período intercensitário, acompanhado do decréscimo da utilização de poços ou nascentes. O mesmo ocorreu com o acesso ao esgotamento sanitário que teve um aumento de 14,30% de população atendida no período e diminuição das outras formas de deposição. Vale lembrar que esse aumento do atendimento não implicou no tratamento dos esgotos, mas apenas de ampliação de rede.

 

Proporção de Moradores por Tipo de Abastecimento de Água
Cachoeiro de Itapemirim, 1991 e 2000

 

Abastecimento Água

1991

2000

Rede geral

      84,9

      90,4

Poço ou nascente (na propriedade)

      10,8

        8,9

Outra forma

        4,3

        0,7

 

Fonte: IBGE /Censos Demográficos; Atlas do Desenvolvimento Humano /PNUD

 

Proporção de Moradores por Tipo de Instalação Sanitária
Cachoeiro de Itapemirim – 1991 e 2000

 

Instalação Sanitária

1991

2000

Rede geral de esgoto ou pluvial

      65,9

      80,2

Fossa séptica

        4,9

        3,1

Fossa rudimendar

        8,1

        4,7

Vala

        7,2

        6,1

Rio, lago ou mar

            -

        3,7

Outro escoadouro

        9,3

        1,3

Não sabe o tipo de escoadouro

        0,2

            -

Não tem instalação sanitária

        4,6

        1,0

 

Fonte: IBGE/Censos Demográficos; Atlas do Desenvolvimento Humano /PNUD

 

O quadro a seguir revela a cobertura das redes de esgotamento para o município, distrito-sede e os cinco distritos existentes em 2000, já que estes foram subdivididos a partir de 2007.

 

Domicílios Particulares Permanentes por Situação,
Tipo do Domicílio e Tipo de Esgotamento Sanitário
Município de Cachoeiro do Itapemirim, 2000

 

Município e distritos

Tipo de esgotamento sanitário

Total

Rede geral de esgoto ou pluvial

% Rede geral de esgoto ou pluvial

Fossa séptica

Fossa rudimentar

Vala

Rio, lago ou mar

Outro escoadouro

Não tinham banheiro nem sanitário

Município

48.505

39.317

      81,1

1.440

2.117

2.807

1.832

566

426

Distrito - sede

42.751

37.264

      87,2

985

979

1.934

1.121

242

226

Burarama

585

90

      15,4

15

281

73

64

38

24

Conduru

1.071

6

        0,6

40

412

142

425

14

32

Itaoca

1.295

861

      66,5

17

26

131

13

226

21

Pacotuba

1.157

366

      31,6

236

128

141

167

13

106

V. Gde. do Soturno

1.646

730

      44,3

147

291

386

42

33

17

 

Fonte: IBGE, Censo 2000

 

Por esses indicadores se observa que o distrito-sede se destaca dos demais no tocante ao atendimento do serviço de esgotamento, provocando a elevação do nível municipal como um todo, já que os distritos Burarama, Pacotuba e Condurú apresentaram porcentuais de atendimento muito baixos, enquanto em Itaóca e Vargem Grande do Soturno o Censo 2000 registrou atendimento de 66,6 e 44,3%. Vale ainda ressaltar que a maior parte do serviço de coleta pela rede de esgotamento não estava associada ao no tratamento dos efluentes.

Esse quadro mostra ainda a utilização relativamente usual de outros meios de esgotamento, ocasionada pela proximidade com o meio rural, nos casos das fossas sépticas ou rudimentares. Entretanto, para as condições sanitárias do distrito-sede, o registro de esgotamento sob a forma de valas, deposição em cursos d’água e outros escoadouros, ainda tiveram números expressivos.

Em relação aos serviços de coleta de lixo, verifica-se que entre os municípios da Microrregião, Cachoeiro de Itapemirim, com 77,92%, tinha em 1991 o terceiro menor índice de atendimento, sendo o município de Vargem Alta (58,48) o que apresentava o maior déficit desse serviço.

No ano 2000 a cobertura dos serviços de coleta de lixo para Cachoeiro de Itapemirim alcançou 96,97% da população moradora em domicílios urbanos, índice considerado bom. Entretanto, se for levado em conta que Cachoeiro de Itapemirim é o município mais populoso da microrregião, com maior quantidade de lixo produzido, e que os dados disponíveis se referem somente à situação urbana de 1991 e 2000, deve-se observar o fato de que uma quantidade expressiva de lixo foi descartada de forma inadequada com inevitáveis prejuízos ao meio ambiente, conforme mostra o quadro a seguir.

 

Pessoas em Domicílios Urbanos com Serviço de Coleta de Lixo
Municípios da Microrregião Cachoeiro de Itapemirim - 1991 e 2000

 

Município

1991

%

2000

%

Apiacá

82,84

97,53

Atilio Vivacqua

78,69

96,86

Bom Jesus do Norte

92,22

98,65

Cachoeiro de Itapemirim

77,92

96,97

Castelo

93,65

98,44

Jerônimo Monteiro

83,45

96,53

Mimoso do Sul

72,01

89,83

Muqui

85,74

87,58

São José do Calçado

88,32

98,51

Vargem Alta

58,48

96,22

 

Fonte: PNUD/ Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil

 

O quadro abaixo mostra a destinação do lixo urbano no período analisado. Pode-se observar que em 1991 aproximadamente 35% dos moradores de Cachoeiro de Itapemirim não contavam com serviço de coleta de lixo e em 2000 apenas 9,8% da população passou a não contar com o serviço, havendo, portanto, uma significativa ampliação do atendimento. Vale ressaltar, contudo, que esses dados se referem à sede do município e que este apresenta uma ocupação dispersa em distritos que não foram computados no universo da pesquisa censitária.

 

Proporção de Moradores por Tipo de Destino de Lixo
Cachoeiro de Itapemirim, 1991 e 2000

 

Coleta de lixo

1991

2000

Coletado

      65,1%

      90,2%

Queimado (na propriedade)

      19,5%

        8,5%

Enterrado (na propriedade)

        0,2%

        0,1%

Jogado

      10,7%

        0,9%

Outro destino

        4,6%

        0,2%

 

Fonte: IBGE /Censos Demográficos; Atlas do Desenvolvimento Humano /PNUD


CONTEXTO SOCIOECONÔMICO E PERSPECTIVAS PARA O FUTURO

Em trabalho recente realizado pelo Cientista Social Marco Aurélio Borges, este analisa o contexto socioeconômico e as perspectivas para o futuro do município de Cachoeiro de Itapemirim. A seguir, apresenta-se seu Sumário Executivo.

CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM

CONTEXTO SOCIOECONÔMICO E PERSPECTIVAS PARA O FUTURO

SUMÁRIO EXECUTIVO

 

É fato inegável que Cachoeiro de Itapemirim vem se desenvolvendo nos últimos anos. Os números comprovam, por outro lado, que esse desenvolvimento tem sido abaixo das médias nacional e estadual. Embora acumule avanços em todas as áreas, ele perde espaço para outros municípios capixabas, em especial do sul do Estado, favorecidos pelas recentes descobertas de petróleo e pelas vantagens geográficas de se situarem no litoral.

A grave crise econômica que afetou os Estados Unidos em 2008 e 2009 trouxe grandes prejuízos a Cachoeiro. Porque os EUA são o grande mercado comprador dos produtos oriundos do Arranjo Produtivo das Rochas Ornamentais, a crise nesse país prejudicou severamente a economia local, o que se refletiu em diversos aspectos, incluindo desemprego, renda e outros.

É importante observar que o município tem apresentado novas alternativas econômicas, principalmente no setor de serviços, que vem crescendo na cidade. A condição de maior cidade do sul do Estado torna Cachoeiro o centro comercial e de serviços diversos: educacionais, jurídicos, públicos, relacionados à saúde, entre tantos.

A expectativa é que o município de Cachoeiro de Itapemirim continue a crescer nos próximos anos, mas ainda em ritmo lento, conforme percebido na última década. É provável uma alternância de altas e baixas no crescimento do PIB, mas sem variações muito relevantes. Ao fim de cinco anos, numa expectativa realista e, ao mesmo tempo, otimista, espera-se um patamar de crescimento médio do PIB de 2%. Novos fatores podem modificar o quadro, porque é proposto a partir do retrato do momento.

A cidade tende a diminuir sua participação na composição do PIB regional, estadual e até mesmo federal, enquanto municípios como Itapemirim, Presidente Kennedy e Anchieta tendem a aumentar suas parcelas, gerando um maior equilíbrio econômico regional, que, possivelmente, se reverterá em outras formas de equilíbrio, inclusive político.

Os repasses estaduais e federais de transferências obrigatórias acompanharão a proporcionalidade do desenvolvimento e manterão a reduzida capacidade de investimentos próprios da prefeitura, o que pode redundar na insistência de problemas urbanos já existentes.

Caso se confirme, nos próximos anos, a explosão de mão-de-obra nos grandes investimentos em municípios vizinhos, poderá haver um processo migratório de Cachoeiro em direção a essas cidades. Tal fato pode ser interpretado como negativo, pela perda de mão-de-obra e população. Entretanto, também pode ser visto por outra ótica, quando problemas de urbanização precária passarão a afetar mais esses municípios que Cachoeiro. A questão que se deve observar é que esse pico de empregos deverá durar até 2014. Ao fim desse ciclo, pode haver um retorno expressivo de populações para Cachoeiro.

Os dados apontam para uma recuperação do setor de rochas ornamentais.  Os avanços que decorrem do pós-crise devem favorecer o município em alguns aspectos, reforçando o papel do setor na economia local. Por outro lado, os gargalos logísticos devem se intensificar com o ápice dos investimentos em Presidente Kennedy e Anchieta, tornando ainda mais complexo o trânsito rodoviário pela BR 101, cuja duplicação não será imediata por causa de tramitações burocráticas. Tal fato deverá se refletir no setor, podendo causar, inclusive, migração de empresas para locais mais próximos das matérias- primas mais valorizadas.

O aumento do número de veículos, especialmente motos, tende a continuar, ampliando o número de acidentes, prejudicando o trânsito e afetando o comércio, o setor de serviços e ampliando o estresse da população em geral. Tal fato pode sobrecarregar ainda mais o sistema de saúde de urgência e emergência, assim como de reabilitação, além de produzir uma população sem atividade econômica entre os jovens homens, estatisticamente as principais vítimas desses acidentes.

Apesar do crescimento, os municípios vizinhos demorarão a ofertar a quantidade de serviços e comércio mais especializados que já estão disponíveis em Cachoeiro. Dessa forma, antevemos uma tendência à manutenção e à possível ampliação da condição que o município desfruta como pólo de serviços médicos, jurídicos, contábeis, educacionais, públicos, entre outros, assim como comércio de produtos mais específicos e de maior valor agregado.

Apesar dos problemas econômicos e urbanos, não se percebe uma tendência ao agravamento da violência e da criminalidade. Cachoeiro deve permanecer com os índices de homicídios entre 20 e 30 por 100 mil habitantes, considerado baixo para a média estadual. A oscilação, quando ocorrer, possivelmente será esporádica, sem apresentar tendência insistente. Os demais índices de criminalidade deverão crescer dentro da média, não havendo nada que indique uma explosão da criminalidade.

O IDH do município, na próxima apuração, deverá apresentar algum avanço, puxado por aspectos positivos que a cidade apresenta, mas inferior ao da última década apurada. Os outros índices provavelmente acompanharão esse ritmo. As questões sociais tendem a sofrer algum agravamento, caso se confirme o quadro econômico. É preciso lembrar, entretanto, que os dados apuram apenas situações econômicas oficiais e regulares, havendo um sem número de cachoeirenses, como brasileiros em geral, que garantem sua sobrevivência com atividades informais e autônomas, o que pode aumentar ainda mais diante da escassez de empregos formais.

A cidade tem boa oferta de cursos superiores particulares, o que, em consonância com as políticas federais, pode provocar um aumento da escolaridade média da população jovem. Tal fato tende a repercutir futuramente na melhoria da renda média e em ocupações com melhor remuneração. Pode ainda refletir-se no consumo de produtos em geral e de lazer, ampliando a remuneração média do setor de vendas que comercializaria produtos mais elaborados.

As próprias condições econômicas e perspectivas tendem a manter com altas variações ocupações ligadas ao comércio e aos serviços de baixa especialidade e baixas remunerações. A recuperação do setor de rochas ornamentais tende a alterar o quadro de contratações, absorvendo mão-de-obra especializada na área e desocupada em decorrência das dificuldades por que tem passado o setor nos últimos anos.

A presença de instituições como IFES, CETEM e CVT, entre outras, tende a favorecer a inovação tecnológica no setor metal mecânico, também relevante para o município que, dentro do APL de Rochas Ornamentais, passou pelas turbulências da recente crise internacional.

Mesmo o crescimento populacional não deve experimentar, nos próximos anos, acréscimo extremo ou representativo, devendo seguir a tendência entre 0,5% e 1,5%, observando que a expectativa para o período 2001-2010 era de 1,55%, mas apresentou na apuração 0,83%.

Em resumo, não se perceberam elementos que possam justificar a expectativa de uma mudança radical nas tendências observadas em relação aos anos recentes. Pode-se esperar o agravamento ou a minimização gradual de certas situações em curso.

 

SITUAÇÃO DO ATENDIMENTO ATUAL COM ÁGUA E ESGOTO

ATENDIMENTO GERAL

Os sistemas públicos de abastecimento de água e de esgotos sanitários do município atendem atualmente 14 localidades. Essas 14 localidades são abastecidas através de 9 sistemas produtores de água: u Sede / Ilha da Luz (abastece também Córrego do Braz, parte do distrito-sede, Córrego dos Monos, Vargem Grande do Soturno e Sambra, localidade do distrito Soturno); v Itaóca; w Alto Moledo (localidade do distrito Itaóca); x Condurú; y São Vicente; z Pacotuba; { Coutinho; | Burarama; e } Santana, que abastece Gironda.

Dessas 14 localidades, as que  não dispõem de sistema de coleta de esgotos são: u Córrego do Braz (parte do Distrito-Sede), v Alto Moledo (parte do distrito de Itaóca), w São Vicente (parte do distrito de Condurú).

Somente 2 localidades dispõem de tratamento de esgotos: u Cachoeiro de Itapemirim (Distrito-Sede) e v Pacotuba (sede distrital).

A situação descrita acima está consubstanciada no quadro abaixo.

LOCALIDADES ATENDIDAS COM SERVIÇOS DE
ABASTECIMENTO E DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

DISTRITO

LOCALIDADE

ATENDIMENTO

ÁGUA

COLETA ESG

TRATAM ESG

Cachoeiro de Itapemirim

Cachoeiro de Itepemirim

SIM

SIM

SIM

Córrego do Braz

SIM

NÃO

NÃO

Córrego dos Monos

Córrego dos Monos

SIM

SIM

NÃO

Vargem Grande do Soturno

Vargem Grande do Soturno

SIM

SIM

NÃO

Sambra

SIM

SIM

NÃO

Gironda

SIM

SIM

NÃO

Itaóca

Itaóca

SIM

SIM

NÃO

Alto Moledo

SIM

NÃO

NÃO

Condurú

Condurú

SIM

SIM

NÃO

São Vicente

SIM

NÃO

NÃO

Pacotuba

Pacotuba

SIM

SIM

SIM

Coutinho

SIM

SIM

NÃO

Burarama

Burarama

SIM

SIM

NÃO

Os principais núcleos urbanos e rurais do município, portanto, já são atendidos pelos sistemas públicos de água e esgoto. Outros núcleos rurais de menor porte existem e ainda estão desprovidos desses serviços por suas baixas densidades populacionais e grandes distâncias relativamente aos atendidos.

Além desses núcleos rurais ainda não atendidos, registre-se a existência de várias ocupações irregulares que surgiram devido ao crescimento da malha urbana de forma descontrolada. As irregularidades que se está abordando ocorrem em ocupações que, via de regra, estão localizadas dentro dos perímetros urbanos ou em seu entorno, e dizem respeito tanto à situação junto à Prefeitura Municipal quanto junto à Concessionária dos serviços de água e esgoto, uma vez que ambas as situações retardam ou até inviabilizam levar-se os serviços públicos até aquelas áreas ou localidades.

A seguir apresenta-se uma caracterização dos núcleos rurais não atendidos pelos serviços públicos de água e esgoto, e a situação de regularidade dos prolongamentos de loteamentos existentes e dos novos loteamentos junto à Concessionária

NÚCLEOS RURAIS NÃO ATENDIDOS

Por solicitação da AGERSA, através dos ofícios Nº 476/2010 e Nº 517/2010, a Concessionária foi instada a fazer um levantamento da situação do abastecimento de água de 15 núcleos rurais: Arapuca (Tijuca), Tijuca (Sede), Urtiga, Gruta de Baixo, Gruta de Cima, Córrego São Bento, Cobiça, Itabira, Santa Fé de Cima, Mangueira (Pacotuba), Monte Alegre (Pacotuba), Duas Barras (Itaóca), Vargem Alegre (São Vicente), Monte Verde (São Vicente) e Bom Sucesso.

A caracterização apresentada a seguir foi extraída do trabalho realizado pela Concessionária em atendimento à solicitação da AGERSA.

Para atendimento com SES (sistema de esgotamento sanitário) a solução indicada para todas as localidades é a utilização de sistema domiciliar do tipo ETED (Estação de Tratamento de Esgoto Domiciliar), conforme projeto elaborado pela AGERSA e abaixo ilustrado.

                                                           Modelo de Fossa-Filtro para Atendimento Domiciliar (ETED)

 

                 

                                                                               Modelo de ETED Pré-Fabricada

 

 

Núcleo Rural ARAPUCA (Tijuca)

Núcleo localizado a cerca de 2 km do bairro União, às margens da estrada de acesso a Tijuca.

Conta com cerca de 20 casas que se abastecem de poços ou cacimbas em torno de brejo existente no fundo das casas. As cacimbas são mal construídas e mal conservadas, facilitando a contaminação da água em seu interior. Algumas secam no período de estiagem.

No local passa o córrego Tijuca, mas suas águas são poluídas por despejos domésticos e por criações de porcos e gado a montante.

Conforme análises físico-químicas das águas do córrego e de algumas residências. A água apresentou maior valor de dureza (110mg/L) do que o córrego (75 mg/L), mas se encontra dentro do padrão da Portaria 518/2004, que é de até 500 mg/L. O limite de cloretos é de 250 mg/L, mas os resultados obtidos encontram-se bem abaixo deste valor. A água do córrego apresentou elevados valores de turbidez e cor aparente.

Solução proposta: extensão da rede de distribuição de água existente, do bairro União (C.R. Jaraguá), ou instalação de uma Estação de Tratamento de Água Comunitária – ETAC com captação em poço raso e tratamento com filtro lento e desinfecção.

Núcleo Rural TIJUCA (Sede)

O abastecimento das casas de Tijuca provém das diversas nascentes que abundam no local. Segundo as informações dos moradores, no geral a água é de boa qualidade e em algumas nascentes ficam amareladas após as chuvas.

Foi visitada a nascente que abastece a escola, a igreja, o campo, o salão comunitário e mais nove residências. Sua captação é protegida e coberta, mas na borda da janela de acesso constatou-se a existência de pequenos caramujos.

A análise físico-química realizada aponta água de boa qualidade, com todos os parâmetros atendendo os requisitos da Portaria MS Nº 518/2004.

Solução proposta: extensão da rede de distribuição de água existente, do bairro União (C.R. Jaraguá), ou instalação de uma Estação de Tratamento de Água Comunitária – ETAC com captação das nascentes e tratamento com filtro lento e desinfecção.

Núcleo Rural URTIGA

Urtiga é uma comunidade entre o Morro do Lixo e a igreja na entrada da estrada de acesso a Gruta. O abastecimento da comunidade provém de nascentes próximas que, segundo os moradores, tem ótima qualidade e nunca apresenta qualquer problema. Os moradores não querem nem ouvir falar de mudar o sistema de abastecimento.

Face ao bom aspecto visual da água e à satisfação irrestrita dos moradores à mesma, não se fez coleta para análises laboratoriais e considera-se a situação equacionada.

Núcleo Rural GRUTA DE BAIXO

O núcleo é constituído por vários aglomerados. Todos utilizam água de poço ou de nascente. Os moradores possuem bom poder aquisitivo e demonstram satisfação com as soluções individuais de que dispõem, não desejando alterá-la.

No núcleo principal, que abrange a igreja, o Posto de Saúde, a escola, o cartório, uma residência e um espaço de lazer particular, houve queixa da zeladora da igreja de que a água é boa, mas falta muito. Outro usuário queixou-se que a água fica amarelada quando chove.

Pesquisando-se a origem e o sistema de abastecimento existente neste núcleo, constatou-se que a água é captada em nascente e armazenada em um reservatório de fibra de vidro. Desse reservatório saem três tubulações: uma Ø 60 mm que abastece a área de lazer particular; uma Ø ¾” que abastece a residência; e outra Ø ½” que abastece a igreja, o Posto de Saúde e tudo o mais em seu entorno. Portanto fica esclarecida a questão da falta de água constante na igreja: insuficiência da tubulação que a abastece (e às outras edificações).

Quanto à cor amarelada da água quando chove, provavelmente deve-se às condições da captação, a qual não se conheceu. A análise físico-química da amostra coletada na igreja apontou água de boa qualidade, portanto a solução para a cor amarelada pode ser o tratamento através de um filtro lento seguido por desinfecção.

Solução proposta: extensão da rede de distribuição de água existente, bairro São Luiz Gonzaga (C.R. Aquidaban), ou instalação de filtros individuais.

Núcleo Rural GRUTA DE CIMA

A ocupação deste núcleo é esparsa, com as residências afastadas umas das outras. A região é plena de nascentes, as quais são exploradas para os abastecimentos individuais. Os moradores consultados estão satisfeitos com a qualidade e quantidade das águas captadas, não apresentando qualquer queixa.

A única queixa ouvida foi quanto à qualidade da água dos córregos da região, poluídos por lançamentos de esgotos, de vinhoto e de efluentes de chiqueiros e currais. As águas dos córregos são usadas por alguns moradores para recreação.

Solução proposta: utilização de filtros individuais.

 

Núcleo Rural CÓRREGO SÃO BENTO

Pequena comunidade com cerca de 12 casas, próxima ao bairro Nossa Senhora Aparecida, instalada ao lado de córrego. Os moradores criam cavalos e os esgotos domésticos são lançados in natura no córrego, o que torna suas águas inutilizáveis sem tratamento adequado.

O abastecimento atual é feito por poços, embora haja queixas de que a água é salobra. Alguns poços são bem construídos, com proteção adequada, mas outros estão descobertos, expostos à contaminação.

A análise físico-química da água do córrego apontou elevado teor de ferro, o que inviabiliza seu tratamento por processo convencional (floculação, decantação e filtração). A análise da água em determinada residência apontou valor médio de dureza (143 mg/l), que atende a Portaria MS Nº 518/2004 mas incomoda o usuário, pois dificilmente forma espuma de sabão.

Solução proposta: estender a rede de água tratada do bairro Nossa Senhora Aparecida até a localidade.

Núcleo Rural COBIÇA

Este núcleo abrange praticamente apenas a igreja, a escola e algumas residências. O abastecimento de todo o núcleo (a menos da escola, que se abastece através do caminhão-pipa da Concessionária) provém de uma captação na serra da Taquarinha. Há queixa que, quando chove, a água fica amarelada.

A análise da água utilizada apontou cor e turbidez acima do padrão-limite da Portaria MS Nº518/2004, mas a água é de boa qualidade.

Solução proposta: extensão da rede de distribuição de água existente do C.R. Aquidaban ou instalação de uma Estação de Tratamento de Água Comunitária – ETAC com tratamento por filtro lento e desinfecção.

Núcleo Rural ITABIRA

O abastecimento neste núcleo provém de captação superficial de água da serra do Itabira. Conforme ouvido dos moradores, a água é de boa qualidade, porém nos períodos de chuva há aumento da cor aparente e da turbidez.

A análise da água coletada em uma residência local aponta boa qualidade, com todos os parâmetros atendendo os limites da Portaria MS-518/2005.

Solução proposta: extensão da rede de distribuição de água existente do bairro São Luiz Gonzaga (C.R. Aquidaban) ou instalação de uma Estação de Tratamento de Água Comunitária – ETAC com tratamento por filtro lento e desinfecção.

Núcleo Rural SANTA FÉ DE CIMA

O abastecimento das edificações principais deste núcleo rural, que abarca a igreja, a escola, o posto médico e o salão paroquial, provém de água de nascente localizada no meio da mata, de boa qualidade e que não amarela durante as chuvas. Essa mesma água abastece também uma piscina de água natural. A análise da coleta feita comprova a qualidade desta água.

O abastecimento do campinho e de cerca de 15 casas nas proximidades da rodovia provém também de nascente e é de boa qualidade, não amarelando durante as chuvas.

Mas segundo alguns moradores a água é salobra e mancha roupas claras e sanitários. A análise da amostra coletada neste local apontou teor de ferro acima do limite da Portaria MS-518/2004 e dureza também elevada, elementos estes de difícil remoção.

Várias outras residências são abastecidas a partir de poços. A maioria dos poços tem água boa, mas levemente salobra. Alguns acabaram sendo abandonados, pois a água escurecia quando se adicionava cloro (indicando a presença de ferro e/ou manganês) e as roupas claras ficavam escuras quando lavadas naquela água. As análises das coletas feitas em dois poços apontam água de boa qualidade, embora levemente dura. Alguns poços estão em mal estado de conservação, propiciando a contaminação de suas águas.

Solução proposta: extensão da rede de distribuição de água existente do C.R. Aeroporto ou instalação de uma Estação de Tratamento de Água Comunitária – ETAC com tratamento por filtro lento e desinfecção.

Núcleo Rural MANGUEIRA (Pacotuba)

Este núcleo rural tem ocupação muito esparsa, com grande afastamento entre as edificações.

Uma escola desativada, ainda usada pela comunidade, é abastecida a partir de poço artesiano, mas eles não bebem essa água. Cerca de 10 residências são abastecidas a partir de uma nascente e não há queixas dessa água.

As demais casas são abastecidas a partir de poços freáticos, mas a água desses poços é salobra, conforme comprovado pelo resultado da análise feita em amostra coletada (dureza de 263 mg/l). Além disso, como os esgotos são lançados in natura nos córregos, pode haver contaminação da água dos poços freáticos.

Devido à baixa densidade da ocupação, a implantação de um sistema centralizado de tratamento de água e correspondente sistema de distribuição fica praticamente inviabilizada, devendo ser mais bem estudado o local para se chegar a uma solução viável.

Núcleo Rural MONTE ALEGRE (Pacotuba)

Comunidade quilombola com 112 residências e de 400 a 500 moradores. O abastecimento das casas é feito a partir de poços ou cacimbas, vários sem cobertura e proteção adequada, o que sujeita as águas à contaminação. Análises realizadas anos atrás nas águas desses poços e cacimbas detectou a presença de coliformes fecais, o que levou a Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim a construir fossas sépticas em quase todas as residências.

O nível d’água nos poços situa-se normalmente entre 8 e 9 metros abaixo do nível do terreno, mas a profundidade dos poços chega a 12 metros para garantir água o ano inteiro – uma vez que a água do ribeirão Floresta não é utilizável in natura e não há outra alternativa no local.

A análise físico-química realizada em determinadas residências apontou água de boa qualidade, com todos os parâmetros atendendo a Portaria MS-518/2004. Não se tem conhecimento, entretanto, da capacidade de produção desses poços e sequer da atual qualidade bacteriológica de suas águas.

Solução proposta: caso os poços tenham capacidade de produção suficiente, (1) implantar uma ETAC com filtro lento e desinfecção com captação nos poços; caso não, (2) implantar uma ETAC com tratamento convencional captando água do ribeirão Floresta.

Núcleo Rural DUAS BARRAS (Itaóca)

Este núcleo rural está bastante próximo de Coutinho e seus habitantes reclamam da qualidade da água que utilizam. Segundo apurado, somente o restaurante local usa água de nascente. Há um movimento na localidade reivindicando extensão da rede de abastecimento de Coutinho, que passa a cerca de 2.000 metros da localidade, embora na margem oposta do rio Itapemirim. Entretanto há uma ponte de concreto que facilita a necessária travessia.

Solução proposta: extensão da rede de distribuição de água existente.

Núcleo Rural VARGEM ALEGRE (São Vicente)

Este núcleo é constituído por dois aglomerados: um, com 5 famílias, nas proximidades do ribeirão Fruteiras; e outro, com 12 famílias, no entorno da igreja.

O aglomerado próximo ao ribeirão Fruteiras abastece-se das águas desse ribeirão. Não se tem dados da qualidade bacteriológica dessas águas, entretanto muitos moradores têm fossas em suas residências.

O aglomerado no entorno da igreja usa água de poço. Esta água é de boa qualidade e não fica amarelada, mas é levemente salobra, o que foi comprovado na análise da amostra ali coletada (dureza de 93 mg/l). Também aqui muitos moradores têm fossas em suas residências.

Também esta localidade merece um estudo mais aprofundado para definição da melhor alternativa para seu abastecimento com garantia de qualidade, podendo ser a partir da exploração de poço artesiano, se houver capacidade, ou da implantação de ETAC com tratamento convencional com captação das águas do ribeirão Fruteiras.

Núcleo Rural MONTE VERDE (São Vicente)

Núcleo rural de ocupação esparsa, tem abastecimento praticamente individual.

O Posto de Saúde e a igreja são abastecidos a partir do mesmo poço, cuja água é de boa qualidade, porém com dureza de 90 mg/l (conforme resultado de análise da amostra coletada).

Algumas residências, utilizam água de poço considerada de boa qualidade, mas levemente salobra (dureza de 237 mg/l comprovada pela análise da coleta efetuada).

Das demais residências não se conseguiu informação firme quanto a seus abastecimentos, mas aparentemente utilizam também poços, uma vez que as águas do córrego que passa no local são consideradas poluídas por lançamentos de esgotos in natura e de efluentes de uma pocilga existente no local. Uma coleta foi feita em um desses poços e sua análise físico-química apontou água de boa qualidade, porém com dureza perceptível, de 134 mg/l.

Foi feita uma coleta da água do córrego que apontou elevados valores (acima dos limites da Portaria MS-518/2004) de turbidez, cor e ferro. Este último parâmetro é um sério complicador, pois dificilmente é removido por processos usuais de tratamento.

Também esta localidade, pelos problemas aparentes identificados, merece um aprofundamento dos estudos para definição da melhor solução para seu abastecimento com garantia de qualidade, pois quaisquer soluções convencionais manterão alguns dos problemas objeto de reclamações: ou dureza ou ferro.

Solução proposta: extensão da rede de distribuição de água existente do Distrito de Condurú ou instalação de uma Estação de Tratamento de Água Comunitária – ETAC com captação das nascentes e tratamento com filtro lento e desinfecção.

Núcleo Rural BOM SUCESSO (Cachoeiro de Itapemirim)

Localidade com aproximadamente 30 residências. Atualmente retira água do rio para abastecimento e, esporadicamente, é abastecido com carro-pipa.

Solução proposta: extensão de rede de distribuição de água do C.R. Aquidaban com aproximadamente 2 km, com necessidade de instalação de bombeamento, ou ETAC.

Localidade de BEBEDOURO

Pequena comunidade com cerca de aproximadamente 135 casas, próximo ao Distrito de Córrego dos Monos. Os moradores criam porcos e os esgotos domésticos são lançados in natura no córrego, o que torna suas águas inutilizáveis sem tratamento adequado.
O abastecimento atual é feito por poços, nascentes e rio embora haja queixas de que a água consumida tem alto teor de ferro e contaminação por coliformes fecais. Alguns poços são bem construídos, com proteção adequada, mas outros estão descobertos, expostos à contaminação.
A análise da água em determinadas residências apontaram valor médio de dureza que atende a Portaria MS Nº 518/2004 mas incomoda o usuário, pois dificilmente forma espuma de sabão. O maior problema encontrado nas análises feitas em determinadas residências foi o alto índice de contaminação por coliformes fecais e totais.
Solução proposta: estender a rede de água tratada do Distrito de Córrego dos Monos até a localidade, com uma extensão aproximada de 2km  ou instalação de filtros individuais.


Conclusão Sobre os Núcleos Rurais

De uma forma geral, não se constata carência hídrica nas localidades e a maior parte das pessoas entrevistadas acredita estar consumindo água de boa qualidade. Verifica-se que muitos poços e cacimbas apresentam mal estado de proteção e conservação, provavelmente pelo pouco conhecimento da população rural a respeito da importância dessas medidas.

Assim, considera-se de fundamental importância a implementação de uma política de educação ambiental e de saúde que oriente a população rural quanto à forma de minimizar os riscos de aquisição de doenças de veiculação hídrica, bem como de como proteger suas fontes de água, de implantar fossas, e ações correlatas.

Com relação às comunidades visitadas, as consideradas de maior exposição a riscos devido à água consumida são Arapuca, Tijuca Sede, Cobiça, Itabira, Monte Alegre e Vargem Alegre.

 

Localização dos Núcleos Rurais do Município

 


SITUAÇÃO ATUAL DOS LOTEAMENTOS NO MUNICÍPIO

Este tópico pretende dar uma visão da situação dos loteamentos existentes e novos, em Cachoeiro de Itapemirim, relativamente à regularidade dos mesmos junto à Concessionária

Constata-se que vários loteamentos persistem irregulares, apesar de orientados quanto às providências para suas regularizações. Outros ocorrem à margem dos requisitos exigidos, transformando-se em problemas públicos à medida que, apesar da irregularidade promovida, abrigam população que necessita do apoio da Administração para serem dignamente atendidos pelos serviços públicos.

A seguir apresenta-se uma síntese da situação constatada pela Concessionária quanto aos loteamentos existentes e novos, implantados e em implantação no território do município de Cachoeiro de Itapemirim.

Prolongamentos de Loteamentos Existentes

Diversas ocupações ocorrem por extensões dos loteamentos existentes e regularizados perante os órgãos públicos. São extensões de arruamentos e parcelamento das áreas de seus entornos, transformados em lotes, por vezes sem titularidade regularizada, que são vendidos aos mais carentes, que deles necessitam para terem acesso à necessária moradia.

A Concessionária constata e registra a existência dos seguintes prolongamentos de loteamentos existentes:

        i)          Bairro IBC – Próximo ao Polo de Confecções do IBC. Nunca submetido à aprovação. Situação atual: irregular e sem abastecimento ou coleta de esgotos.

      ii)          Bairro São Lucas – Após as ruas Projetada 02 e Antônio Alves. Nunca submetido à aprovação. Situação atual: irregular e sem abastecimento ou coleta de esgoto.

     iii)          Bairro Monte Belo – Após a rua das Amoeiras. Submetido à aprovação e devolvido para ajustes. Não retornou. Situação atual: irregular com abastecimento parcial e sem coleta de esgotos.

    iv)          Bairro Village da Luz – Após as ruas Presidente Getúlio Vargas, Átila Viváqua, Gilberto Machado e Projetada. Projeto aprovado pelo SAAE em 1997. Em 2010 nova aprovação foi solicitada e foram exigidos ajustes no projeto anterior. Não retornou. Situação atual: irregular com abastecimento e coleta de esgoto apenas parcial.

     v)          Bairro Aeroporto – Após a rua Getúlio Vargas. Nunca submetido à aprovação. Situação atual: irregular com abastecimento parcial e sem coleta de esgotos.

    vi)          Distrito de Itaóca – Após a rua Brás Viváqua. Nunca submetido à aprovação. Situação atual: irregular e sem abastecimento de água ou coleta de esgotos.

  vii)          Bairro Alto Independência – Entre as ruas Nadir M. de Souza e Gercia Ferreira Guimarães. Nunca submetido à aprovação. Situação atual: irregular e sem abastecimento de água ou coleta de esgotos.

 viii)          Bairro Alto Villa Rica – Final das ruas Projetadas A, C, D e F. Nunca submetido à aprovação. Situação atual: irregular e sem abastecimento de água ou coleta de esgotos.

    ix)          Bairro Alto União – Após a rua Moacir Antônio da Silva. Nunca submetido à aprovação. Situação atual: irregular e sem abastecimento de água ou coleta de esgotos.

     x)          Bairro Campo Leopoldina – Final da rua Isaias Martins. Nunca submetido à aprovação. Situação atual: irregular e sem abastecimento de água ou coleta de esgotos.

    xi)          Bairro Teixeira Leite – Final da rua Abílio Cicilioti. Nunca submetido à aprovação. Situação atual: irregular e sem abastecimento de água ou coleta de esgotos.

  xii)          Bairro São Luiz Gonzaga – Próximo ao campo do São Luiz Gonzaga. Nunca submetido à aprovação. Situação atual: irregular e sem abastecimento de água ou coleta de esgotos.

 xiii)          Bairro Coronel Borges – Final da rua Ziul Pinheiro. Nunca submetido à aprovação. Situação atual: irregular e sem abastecimento de água ou coleta de esgotos.

xiv)          Bairro São Geraldo – Final da rua João Sasso. Nunca submetido à aprovação. Situação atual: irregular e sem abastecimento de água ou coleta de esgotos.

A regularização do atendimento a todos esses locais demanda a execução de aproximadamente 7,6 km de redes de água e de 10,0 km de redes coletoras de esgotos.

Loteamentos Novos

Referem-se a empreendimentos mais recentes, lançados e comercializados, que não cumpriram os ritos de aprovação necessários e, portanto, seus compradores não usufruem plenamente dos serviços de água e esgoto. Cabendo ao Poder Público, as providências para suas regularizações e à Concessionária dos serviços de água e esgoto a implementação destes serviços nestes loteamentos, se assim for solicitado pelo Poder Concedente.

Os loteamentos informados pela Concessionária são os seguintes:

        i)          Loteamento Pôr do Sol – Submetido à aprovação apenas o projeto do sistema de abastecimento de água, o qual foi aprovado. Nunca submeteu à aprovação o projeto do sistema de esgotos. Situação atual: irregular com abastecimento parcial e sem coleta de esgotos.

      ii)          Loteamento Residencial 04 - São Joaquim - Submetido à aprovação apenas o projeto do sistema de abastecimento de água, o qual foi aprovado. Nunca submeteu à aprovação o projeto do sistema de esgotos. Situação atual: irregular com abastecimento parcial e sem coleta de esgotos.

     iii)          Loteamento Monte Cristo – Submetido à aprovação, enviou projetos de abastecimento e de coleta de esgoto. O projeto de esgoto e o de água estão aprovados e as obras em execução por etapas. Situação atual: regular com abastecimento e coleta de esgotos parciais.

    iv)          Loteamento Aeroporto – Submetido à aprovação, teve ambos os projetos (de água e de esgoto) aprovados. Entretanto as vendas estão aparentemente paralisadas. Situação atual: regular com projetos.

     v)          Loteamento Ouro Branco – Solicitou diretrizes, mas nunca submeteu os projetos para aprovação. Situação atual: irregular com abastecimento e coleta de esgoto apenas na parte correspondente à 1ª etapa do empreendimento.

    vi)          Loteamento Jardim América – Não foi submetido projeto completo para aprovação. Situação atual: atendido parcialmente com abastecimento e coleta de esgotos.

  vii)          Loteamento Lunar – Solicitou diretrizes, mas nunca submeteu os projetos à aprovação. Situação atual: irregular com abastecimento e coleta de esgoto parciais.

 viii)          Loteamento Áurea Bispo Depes – No passado teve um projeto aprovado pelo SAAE, mas o loteamento ampliou-se e nunca houve submissão à aprovação do loteamento atual. Situação atual: irregular com abastecimento e coleta de esgotos parciais.

    ix)          Loteamento Coqueiros – Submetido à aprovação apenas o projeto do sistema de abastecimento de água, o qual foi aprovado. Nunca submeteu projeto de esgoto à aprovação. Situação atual: irregular com abastecimento parcial e sem coleta de esgotos.

     x)          Loteamento Central Parque – Solicitou diretrizes, mas nunca submeteu os projetos à aprovação. Situação atual: irregular com abastecimento e coleta de esgotos parciais.

    xi)          Loteamento Villa Verde – Projetos submetidos à aprovação e aprovados em 2008. Não há registro da execução dos projetos. Situação atual: em tramitação, ainda sem abastecimento e esgotamento sanitário.

  xii)          Loteamento Aldeia das Água - Soturno – Somente solicitou orientações por telefone. Nunca submeteu qualquer projeto à aprovação. Situação atual: irregular sem abastecimento ou coleta de esgotos.

 xiii)          Loteamento Aldeia do Itabira – Submeteu os projetos à aprovação da Concessionária em 2010 e teve-os devolvidos para ajustes. Ainda não retornou com as revisões solicitadas. Situação atual: em tramitação sem abastecimento ou coleta de esgotos.

xiv)          Loteamento Residencial Presidente Lula – Solicitou diretrizes e ainda não apresentou os projetos para aprovação. Situação atual: em trâmite sem abastecimento ou esgotamento sanitário.

 xv)          Loteamento Residencial Cachoeiro do Itapemirim - Solicitou diretrizes e ainda não apresentou os projetos para aprovação. Situação atual: em trâmite sem abastecimento ou esgotamento sanitário.

Os loteamentos Aldeia das Águas e Aldeia do Itabira são do tipo condomínios fechados, considerados de alto padrão aquisitivo, portanto não estão incluídos no programa de obras do capítulo 7.4 deste Plano.

A regularização do atendimento dos demais loteamentos demanda a execução de aproximadamente 18,2 km de redes de água e de 29,2 km de redes coletoras de esgotos.

Solicitações Formais de Atendimento

Além dos prolongamentos de loteamentos existentes e dos novos loteamentos, existem ainda demandas efetuadas através de ofícios e solicitações formais dos interessados. Estão registradas solicitações pendentes devido a não implantação da infraestrutura básica por parte do loteador ou empreendedor, as quais são a seguir apresentadas sinteticamente.

 

SOLICITAÇÕES  DE 2008

BAIRRO

LOCAL

ÁGUA (m)

ESGOTO (m)

Boa Vista

R. João Reis e R. Projetada

 

885

N. Sra. Aparecida

R. Amélia Azevedo Cassemiro

 

65

Vila Rica

R. José Danche Victório

 

430

Gilberto Machado

R. João dos Santos Filho e R. Projetada

1.200

1.200

Monte Belo

R. Carly Oliveira Campos

 

50

Marbrasa

R. Horacy A. Matos

 

150

Pantanal/Soturno

 

 

400

Aeroporto

R. Nicanor Batista

 

70

Bela Vista

R. Projetada x Floriano Fonseca

 

109

Gironda

 

 

830

São Frco. de Assis

R. João Ribeiro dos Reis

200

 

São Joaquim

 

700

 

Total

 

2.100

4.189

 

SOLICITAÇÕES DE 2009

BAIRRO

LOCAL

ÁGUA (m)

ESGOTO (m)

Alto Independência

R. Maria José Marins

 

43

Alto Independência

R. Arandlo Fonseca

 

62

Jardim América

Hilda Lopes Barbiere

 

30

Gilberto Machado

R. Lavi Alvarenga

 

140

Alto Independência

R. Jovelina Conceição

 

70

Alto Independência

R. Maximiliano da Silva

 

140

Marbrasa

R. Projetada e R. Rogério Pereira Lopes

 

140

Abelardo Machado

R. Justo Bicalho

 

255

Aquidaban

Hemocentro

 

280

Total

 

0

1.160

 

SOLICITAÇÕES  DE 2010

BAIRRO

LOCAL

ÁGUA (m)

ESGOTO (m)

Valão

R. João Reis e R. Projetada

 

562,5

Ibitiquara

R. Amélia Azevedo Cassemiro

 

500

Boa Esperança

R. José Danche Victório

 

625

Alto Independência

R. João dos Santos Filho e R. Projetada

 

75

Alto Independência

R. Carly Oliveira Campos

137,5

 

N. Sra. de Fátima

R. Horacy A. Matos

 

75

Vilage da Luz

 

 

75

Amaral

R. Nicanor Batista

 

200

Recanto

R. Projetada x Floriano Fonseca

 

87,5

Basílio Pimenta

 

 

112,5

Novo Parque

R. João Ribeiro dos Reis

 

293,75

Agostinho Simonato

 

 

312,5

Total

 

137,5

2.918,75

 

Existem locais onde não foi possível determinar o comprimento das redes de água e esgoto a serem construídas devido à falta de informações que possibilitem a identificação do local e o comprimento exato da rede a ser projetada.

CARACTERIZAÇÃO DOS SISTEMAS EXISTENTES

O abastecimento de água do município conta com 9 sistemas produtores que atendem 14 núcleos urbanos, assim distribuídos:

        i)            Cachoeiro de Itapemirim – Sede: o sistema produtor da Sede Municipal, na Ilha da Luz, atende, além da própria Sede:

a)     Córrego dos Monos;

b)     Córrego do Braz (núcleo urbano do Distrito Sede);

c)      Soturno (Vargem Grande do Soturno);

d)     Sambra (núcleo do Distrito Vargem Grande do Soturno); e

e)     Santa Rosa (Rodovia do Contorno).

      ii)            Alto Moledo (núcleo do Distrito Itaóca);

     iii)            Burarama;

    iv)            Condurú;

     v)            Coutinho;

    vi)            Itaóca;

  vii)            Pacotuba;

 viii)            São Vicente;

    ix)            Santana (atende Gironda).

Dentre os 14 núcleos urbanos abastecidos, os que não dispõem de sistemas de esgotos sanitários são Córrego do Braz, Alto Moledo e São Vicente. Apenas a Sede Municipal e Pacotuba dispõem de tratamento de esgotos.

SEDE MUNICIPAL / SÃO JOAQUIM / CÓRREGO DOS MONOS / VARGEM GRANDE DO SOTURNO

Sistema de Abastecimento de Água da Sede Municipal

O sistema produtor da Sede Municipal, na Ilha da Luz, abastece toda a Sede Municipal e também os Distritos/Localidades São Joaquim (Distrito Industrial), Córrego dos Monos e Vargem Grande do Soturno. Neste último estão incluídas a Sede do Distrito e a localidade Sambra, praticamente uma extensão da Sede Distrital.

Manancial

O manancial do sistema produtor da Sede Municipal é o rio Itapemirim, em ponto a montante da cidade já dentro da área urbana.

De acordo com o Plano Diretor de Abastecimento de Água, a vazão mínima de sete dias consecutivos com período de recorrência de 10 anos, Q7,10, é de 16,8 m3/s no posto fluviométrico 57560000 – DNAE/DCRH (ANEEL) localizado a montante da Sede Municipal. E segundo o mesmo estudo, a demanda hídrica total da bacia em 2004 era de 2,45 m3/s, incluindo 1,15 m3/s de demanda prevista para Cachoeiro de Itapemirim ao final do período da Concessão. À luz desses números, portanto, quantitativamente, o manancial é mais que suficiente para todas as demandas previstas em sua bacia num horizonte superior a 30 anos.

No tocante à qualidade das águas do manancial, enquadrado na Classe 2, aquele Plano Diretor registra que o IQA (índice de qualidade da água) decai à medida que se aproxima de Cachoeiro, sem, entretanto, atingir níveis preocupantes.

Tomada D’Água

A tomada d’água é feita através de um canal à margem direita da Ilha da Luz, antecedido por uma grade grossa com 10 cm de abertura. Do canal a água captada é conduzida através de um tubo de concreto Ø 1,50 m até um tratamento primário constituído por grade fina (com 1 cm de abertura) e caixa de areia. Após passar pelo pré-tratamento, as águas captadas são conduzidas ao poço de sucção da estação elevatória de água bruta.

Estação Elevatória de Água Bruta

A estação elevatória de água bruta é constituída por um poço seco, no qual estão instaladas três bombas de baixa carga, de eixo horizontal, com características individuais de 960 m3/h (267 l/s) x 8,0 mca x 40 cv. Há espaço para a instalação de uma quarta bomba. Esta elevatória está implantada sob parte da ETA e recalca diretamente para a caixa de chegada de água bruta da mesma.

Estação de Tratamento de Água – ETA

A ETA, batizada “Presidente João Goulart”, é do tipo convencional com capacidade para tratar 800 l/s de água bruta. Opera atualmente na faixa de 230 a 600 l/s em função da demanda.

Vista Aérea da ETA Presidente João Goulart.

 

Foto: Acervo Foz do Brasil

 

Da caixa de chegada de água bruta sai um canal de tranquilização do fluxo, após o que se tem uma calha Parshall onde é feita a leitura da vazão afluente e aplicado o coagulante.

A floculação é feita em três floculadores, com três células cada, com agitadores mecânicos de pás rotativas. A periodicidade de limpeza dos floculadores é de cerca de seis meses.

Os decantadores, também em número de três, dispõem de cortina de entrada, módulos tubulares e calhas de coleta de água decantada. Os lodos decantados são descartados a cada 15 dias, aproximadamente, sendo encaminhados a um tanque-decantador existente ao lado da ETA, denominado ETE-R.

Os filtros (seis unidades) são do tipo rápido, com leito de areia e antracito, e sua limpeza se faz por retrolavagem só com água, proveniente do mesmo reservatório elevado que abastece todos os prédios da área da ETA. A limpeza dos filtros é feita a cada 24 horas, aproximadamente, e o efluente é também conduzido à ETE-R retromencionada.

A ETE-R tem 700 m3 de capacidade e o lodo decantado é bombeado para a ETE Cel. Borges para tratamento. O sobrenadante é descartado no rio Itapemirim. Não há reaproveitamento da água de lavagem.

A ETA conta com um laboratório que executa testes de flúor, alcalinidade, pH, turbidez, etc., cuidando para que os parâmetros permaneçam na faixa admitida pela legislação vigente, particularmente a Portaria MS-518/2004.

Reservatório-Pulmão

A água filtrada é conduzida por tubulação até o reservatório-pulmão, enterrado, com 3.000 m3 de capacidade, que funciona também como tanque de contato. Na tubulação de alimentação do reservatório-pulmão são aplicados cloro, flúor e cal, este na saída do filtro. O consumo de cloro informado é de um cilindro de 900 kg a cada 10 dias em média.

 

Fluxograma do Tratamento de Água

 

Fonte: Foz do Brasil

Elevatória de Água Tratada Principal – EEAT ETA

A elevatória principal de água tratada está instalada ao lado do reservatório-pulmão e dispõe de quatro conjuntos de recalque com característica individual de 758 m3/h (210 l/s) x 65 mca x 250 cv dotados de inversor de frequência. O barrilete de sucção, único, tem tomada d’água no reservatório-pulmão e alimenta as quatro bombas. Há um barrilete de recalque Ø 1.000 mm, também único para os quatro conjuntos motobomba, protegido por dois tanques pressurizados.

Do barrilete de recalque saem as quatro adutoras principais do sistema: (1) Ø 400 mm para o CR Aquidaban; (2) Ø 400 mm para os CRs Santana e Jaraguá; (3) Ø 350 mm para o CR Km 90; e (4) Ø 250 mm para o CR Aeroporto. Estas adutoras principais é que garantem todo o abastecimento da Sede e dos Distritos e núcleos urbanos a ela agregados. Dispõem de válvulas reguladoras de vazão com acionamento pneumático, controladas por PLC, e medidores de vazão eletromagnéticos.

Embora conceitualmente as adutoras que abastecem os Centros de Reservação devessem ser mantidas virgens, têm-se algumas “sangrias” dessas linhas, sendo conhecidas as derivações abaixo relacionadas:

A adutora que alimenta o CR Aquidaban também alimenta algumas redes de distribuição;

A adutora que alimenta o Booster e CR Aeroporto alimenta também:

o Booster do Chalé;

a EEAT e o Reservatório Vila Rica;

o Mini-Booster do Valão;

algumas redes de distribuição.

A adutora que alimenta os CRs Jaraguá e Santana alimenta algumas redes de distribuição.

Centro de Reservação Aquidaban

O CR Aquidaban é alimentado pela EEAT ETA através de adutora com as seguintes características:

FoFo Ø 400 mm x 95 m;

2 x FoFo Ø 200 mm x 124 m (que alimenta algumas redes de distribuição);

FoFo Ø 350 mm x 751 m.

O CR Aquidaban conta com as seguintes unidades em sua área de influência (ver fluxograma do sistema de abastecimento adiante):

Reservatório Aquidaban, com 2.500 m3 de capacidade;

EEAT Aquidaban, com conjuntos motobomba para:

CMB.1 – 180 m3/h (50 l/s) x 95 mca x 100 cv;

CMB.2 – 180 m3/h (50 l/s) x 95 mca x 75 cv;

acionamento com inversor de freqüência.

Reservatório Novo Parque, alimentado pela EEAT Aquidaban 2 e com 500 m3 de capacidade;

EEAT Novo Parque, com CMB para 57,6 m3/h (16 l/s) x 40 mca x 20 cv.

Reservatório Bom Pastor, alimentado pela EEAT Novo Parque e com 200 m3 de capacidade;

Reservatório Soturno, ao lado do Res Bom Pastor, com 100 m3 de capacidade;

Booster da Figueira, com CMB para 6,4 m3/h (1,8 l/s) x 35 mca x 1 cv;

Reservatório Soturno 2 e 3, reservatórios de sobras com 80 m3 de capacidade cada;

Booster Tio Gustin, com CMB para 8 m3/h (2,2 l/s) x 100 mca x 10 cv;

Booster Canto Feliz, com CMB para 3,5 m3/h (0,97 l/s) x 27 mca x 2 cv com inversor de frequência;

Booster Gumercindo Moura, com CMB para 3 m3/h (0,83 l/s) x 36 mca x 1 cv;

Booster Pantanal, com CMB para 5,6 m3/h (1,6 l/s) x 30 mca x 1,5 cv;

Booster São Luiz Gonzaga, alimentado pela EEAT Aquidaban com CMB para 22 m3/h (6,1 l/s) x 55 mca x 10 cv;

EEAT Nossa Senhora Aparecida, com 2 CMBs: [8 m3/h (2,2 l/s) x 100 mca x 10 cv] + [7 m3/h (1,9 l/s) x 35 mca x 10 cv];

Booster Newton Garcia, alimentado pelo Res. Aquidaban, com CMB para 3,8 m3/h (1,1 l/s) x 98 mca x 4 cv;

Booster Targino Athaíde, com CMB para 21,8 m3/h (6,0 l/s) x 50 mca x 7,5 cv;

Centro de Reservação Santana

 

O CR Santana é abastecido pela EEAT ETA, da Ilha da Luz, por adutora que abastece também o CR Jaraguá. O trecho comum ao CR Santana e ao CR Jaraguá tem as seguintes características:

FoFo Ø 400 mm x 172 m;

FoFo Ø 500 mm x 1.200 m;

FoFo Ø 400 mm x 165 m.

O trecho de adução específico do CR Santana é FoFo Ø 300 mm x 260 m.

O CR Santana tem em sua área de influência as seguintes unidades:

Reservatório Santana, com 2 x 375 m3 de capacidade cada (750 m3 total);

Booster Treze de Maio (Basiléia), com CMB para 11 m3/h (3,0 l/s) x 58 mca x 5 cv;

Centro de Reservação Jaraguá

 

O CR Jaraguá é abastecido pela EEAT ETA através do Booster Jaraguá, este alimentado por derivação FoFo Ø 350 mm x 1.163 m da adutora que abastece também o CR Santana.

O CR Jaraguá tem em sua área de influência as seguintes unidades:

Booster Jaraguá, com CMB para 2 x 112 l/s x 50 mca x 100 cv;

Reservatório Jaraguá, com 2.034 m3 de capacidade;

Mini-Booster Jaraguá, alimentado pelo Res. Jaraguá, com CMB para 4,2 m3/h (1,17 l/s) x 25 mca x 0,75 cv;

Reservatório Bela Vista, com 200 m3 de capacidade;

Booster Mário Rezende (Recanto), com CMB para 9 m3/h (2,5 l/s) x 40 mca x 3 cv, com inversor de frequência;

Booster Zumbi, com CMB para 144 m3/h (40 l/s) x 72 mca x 60 cv;

Reservatório Zumbi, alimentado pelo booster Zumbi, com 500 m3 de capacidade;

EEAT Zumbi, com CMB para 18 m3/h (5,0 l/s) x 50 mca x 7,5 cv;

Reservatório Alto Zumbi, alimentado pela EEAT Médio Zumbi, com 100 m3 de capacidade;

Booster Paraíso, com CMB para 11 m3/h (3 l/s) x 58 mca x 5 cv com inversor de frequência;

Booster Leopoldina, com CMB para 5,7 m3/h (1,6 l/s) x 63 mca x 2 cv.

Booster Montanha Residencial 1, com CMB para 8 m3/h (2,2 l/s) x 100 mca x 10 cv, alimenta o Res. Montanha;

Reservatório Montanha Residencial, com 120 m3 de capacidade;

EEAT Montanha Residencial (Montanha Residencial 2), com CMB para 1 m3/h (0,28 l/s) x 75 mca x 2,0 cv;

Booster Nossa Senhora de Lourdes, com CMB para 16 m3/h (4,4 l/s) x 70 mca x 7,5 cv;

Reservatório Nossa Senhora de Lourdes, alimentado pelo booster Nossa Senhora de Lourdes, com 90 m3 de capacidade;

Reservatório Cenáculo, com apenas 30 m3 de capacidade, opera em paralelo com o reservatório Nossa Senhora de Lourdes, recebendo água somente quando aquele enche, não tendo significância no sistema de distribuição.

Reservatório União, com 100 m3 de capacidade;

EEAT União, com CMB (1+1) 41 m3/h (11,4 l/s) x 34 mca x 10 cv, recalca para o Res. Alto União;

Reservatório Alto União, com 70 m3 de capacidade;

EEAT Alto União, com CMB para 1 m3/h (0,28 l/s) x 75 mca x 2 cv.

CR Km 90

 

O CR Km 90 é alimentado pelo booster Km 90 que succiona de adutora proveniente da EEAT ETA com as seguintes características:

FoFo Ø 350 mm x 92 m;

FoFo Ø 400 mm x 68 m;

FoFo Ø 350 mm x 1.600 m.

O CR Km 90 tem em sua área de influência as seguintes unidades:

Booster Km 90, com CMB (1+1) 360 m3/h (100 l/s) x 91 mca x 200 cv, alimenta o Res Km 90.1;

Reservatório Km 90.1, com 2 módulos de 500 m3 de capacidade cada;

Reservatório Caiçara, com 500 m3 de capacidade;

EEAT Km 90.1, com CMB (1+1) 300 m3/h (83,3 l/s) x 45 mca x 125 HP, alimenta Res Km 90.2;

Reservatório Km 90.2, com 500 m3 de capacidade;

Booster São Francisco de Assis, com CMB para 2,3 m3/h (0,64 l/s) x 68 mca x 2 cv;

Reservatório Jardim América, com 500 m3 de capacidade;

Booster Andrelina Negreli (IBC), com CMB para 10 m3/h (2,8 l/s) x 26 mca x 2 cv.

CR Aeroporto

 

O CR Aeroporto é abastecido pela EEAT ETA, na Ilha da Luz, através do Booster Aeroporto. A adutora que alimenta o Booster Aeroporto tem as seguintes características:

FoFo Ø 250 mm x 277 m; trecho este que alimenta também o Booster Chalé e a EEAT Vila Rica;

[FoFo Ø 250 mm x 2.445 m] + [FoFo Ø 150 mm x 2.475 m] que abastece também algumas redes distribuidoras e o Mini-Booster Aeroporto;

[Fofo Ø 250 mm x 1.649 m] + [ FoFo Ø 150 m x 630 m + Fofo Ø 200 mm x 994 m] que abastece também algumas redes distribuidoras.

As unidades existentes entre a EEAT ETA e o Booster Aeroporto, acima citadas, têm as seguintes características:

Booster Chalé, tem CMB para 11 m3/h (3,06 l/s) x 58 mca x 5 cv com inversor de freqüência;

EEAT Vila Rica, com poço de sucção com 90 m3, tem CMB (1+1) 70 m3/h (19,4 l/s) x 100 mca x 40 cv;

Reservatório Vila Rica, alimentado pela EEAT Vila Rica, com capacidade = 200 m3;

Mini-Booster Aeroporto;

O CR Aeroporto tem em sua área de influência as seguintes unidades:

Booster Aeroporto, com CMB (1+1) 180 m3/h (50 l/s) x 78 mca x 75 cv, alimenta o Res. Aeroporto;

Reservatório Aeroporto, com 1.000 m3 de capacidade;

Booster São Joaquim, com CMB para 3,5 m3/h (1 l/s) x 27 mca x 1 cv;

Booster Boa Vista. com CMB para 14,5 m3/h (4,03 l/s) x 20 mca x 2 cv com inversor de freqüência;

EEAT Boa Vista, alimentada pelo booster Boa Vista, com poço de sucção com 200 m3, tem CMB para 17 m3/h (4,7 l/s) x 58 mca x 7,5 cv com inversor de frequência;

Booster Rui Pinto Bandeira, com CMB para 11 m3/h (3 l/s) x 58 mca x 5 cv com inversor de freqüência;

Booster Córrego dos Monos, com CMB para 7,5 m3/h (2,08 l/s) x 50 mca x 5 cv;

Reservatório Córrego dos Monos, alimentado pelo booster Córrego dos Monos, com 80 m3 de capacidade;

Dados Operacionais do SAA da Sede Municipal

Como visto, o sistema produtor da Ilha da Luz, que abastece a sede municipal, abastece também os distritos/localidades São Joaquim (Distrito Industrial), Córrego dos Monos, Córrego do Braz, Sambra e Soturno. Assim, alguns dados são apresentados por localidade, observando-se que apenas o volume de água produzido é abrangente a todas as localidades.

Cachoeiro de Itapemirim – Sede Municipal

 

VOLUMES DE ÁGUA (m3/mês)

Ano

Produzido

Medido

Faturado

 

Total

Total

Total

2005

1.059.081

668.632

773.719

2006

1.079.756

708.763

807.488

2007

1.092.559

703.244

812.163

2008

1.089.605

698.438

818.121

2009

1.112.729

686.337

812.014

2010

1.131.841

726.900

862.338

 

ANO

ECONOMIAS ATIVAS DE ÁGUA

 

RES

COM

IND

PÚBLICA

TOTAL

2005

47.514

4.902

79

689

53.184

2006

48.501

4.899

77

657

54.134

2007

49.280

4.888

98

672

54.938

2008

50.087

4.867

95

838

55.887

2009

51.014

4.994

95

825

56.928

2010

51.795

5.114

92

823

57.824

 

Córrego dos Monos

 

VOLUMES DE ÁGUA (m3/mês)

Ano

Produzido

Medido

Faturado

 

Total

Total

Total

2005

-

3.709

4.737

2006

-

4.742

5.489

2007

-

4.628

5.141

2008

-

4.547

5.276

2009

-

4.304

5.089

2010

-

4.345

5.361

 

ANO

ECONOMIAS ATIVAS DE ÁGUA

 

RES

COM

IND

PÚBLICA

TOTAL

2005

279

34

1

3

317

2006

291

26

1

2

320

2007

311

26

2

2

341

2008

335

28

2

4

369

2009

345

28

1

4

378

2010

371

29

1

4

405

 

Córrego do Braz

 

VOLUMES DE ÁGUA (m3/mês)

Ano

Produzido

Medido

Faturado

 

Total

Total

Total

2005

-

0

0

2006

-

0

0

2007

-

910

1.046

2008

-

1.024

1.155

2009

-

910

1.060

2010

-

896

1.048

 

ANO

ECONOMIAS ATIVAS DE ÁGUA

 

RES

COM

IND

PÚBLICA

TOTAL

2005

61

8

0

0

69

2006

62

9

0

0

71

2007

64

9

0

0

73

2008

65

9

0

0

74

2009

67

9

0

0

76

2010

68

10

0

1

79

 

Sambra

 

VOLUMES DE ÁGUA (m3/mês)

Ano

Produzido

Medido

Faturado

 

Total

Total

Total

2005

-

3.518

4.571

2006

-

4.266

5.059

2007

-

4.145

5.071

2008

-

3.924

4.933

2009

-

3.715

4.838

2010

-

3.854

5.145

 

ANO

ECONOMIAS ATIVAS DE ÁGUA

 

RES

COM

IND

PÚBLICA

TOTAL

2005

363

19

0

3

385

2006

364

19

0

2

385

2007

376

19

0

2

397

2008

375

19

0

2

396

2009

376

23

0

2

401

2010

378

18

0

2

398

 

Soturno

 

 

VOLUMES DE ÁGUA (m3/mês)

Ano

Produzido

Medido

Faturado

 

Total

Total

Total

2005

-

5.000

6.074

2006

-

4.897

6.042

2007

-

4.086

5.118

2008

-

5.149

6.257

2009

-

4.719

5.960

2010

-

4.981

6.431

 

ANO

ECONOMIAS ATIVAS DE ÁGUA

 

RES

COM

IND

PÚBLICA

TOTAL

2005

437

35

0

4

476

2006

439

34

0

4

477

2007

434

31

0

4

469

2008

450

32

0

4

486

2009

447

35

0

4

486

2010

449

36

0

4

489

 

 

Ilustrações do Sistema de Abastecimento Existente da Sede Municipal

A seguir apresentam-se desenhos que ilustram o SAA da Sede Municipal:

SAA da Sede Municipal / Sistema Principal de Abastecimento / Principais Unidades do Sistema;

SAA da Sede Municipal / Fluxograma do Sistema Existente / CR Aquidaban;

SAA da Sede Municipal / Fluxograma do Sistema Existente / CR Aeroporto – CR Km 90;

SAA da Sede Municipal / Fluxograma do Sistema Existente / CR AJaraguá – CR Santana.


 


 


 


 

 



Sistema de Esgotos Sanitários da Sede Municipal

Bacias e Sub-Bacias de Esgotamento

O sistema de esgotos sanitários da Sede Municipal desenvolve-se em função dos seguintes principais cursos d’água:

Rio Itapemirim, que corta a área urbana no sentido N-SE;

Córrego Cobiça, afluente da margem esquerda do rio Itapemirim, que tem como afluente o córrego Monte Líbano, este praticamente delimitando a área urbana da Sede a NE;

Córrego Amarelo, afluente da margem direita do rio Itapemirim, corta a área urbana da Sede no sentido SO-NE;

Córrego Valão, afluente da margem direita do rio Itapemirim, praticamente delimita a área urbana ao Norte correndo no sentido O-E;

Córrego Gilson Carone; afluente da margem direita do córrego Valão, corta a área urbana no sentido S-N;

Córrego Coramara, também afluente da margem direita do córrego Valão, corre paralelamente ao córrego Gil Carone.

Segundo o Plano Diretor de Saneamento, elaborado em 2004, a cidade foi dividida nas seguintes bacias e sub-bacias:

Bacia da ME do rio Itapemirim: 11 sub-bacias, de SB 01 a SB 03 e suas subdivisões; cobre 8,4% (306,6 Ha) da área urbanizada atual;

Bacia do córrego Cobiça: 5 sub-bacias, SB 04 e suas subdivisões, que complementam toda a contribuição da ME do rio Itapemirim; cobre 6,8% (247,6 Ha) da área urbanizada atual;

Bacia do córrego Valão: 15 sub-bacias, SB 05 e suas subdivisões, sendo que as sub-bacias SB 05-07 e SB 05-10 correspondem aos córregos Coramara e Gilson Carone respectivamente; cobre 38,6% (1.405,3 Ha) da área urbanizada atual;

Bacia do córrego Amarelo: 3 sub-bacias, SB 10 e suas subdivisões; cobre 8,0% (291,3 Ha) da área urbanizada atual; e

Bacia da MD do rio Itapemirim: 15 sub-bacias, de SB 06 a SB 09 e de SB 11 a SB 15, que, juntamente com as dos córregos Valão e Amarelo compreendem toda a contribuição à MD do rio Itapemirim; cobre 31,0% (1.125,9 Ha) da área urbanizada atual.

Da área urbanizada atual – entendida esta como a que compõe a totalidade dos bairros formalizados e delimitados no Plano Diretor Municipal –, 7,2% (260 Ha) estão fora da área das bacias, ou seja, não serão esgotadas a menos que se implantem várias pequenas elevatórias de reversão.

A figura na página seguinte ilustra a superposição do limites dos bairros e das sub-bacias, onde se pode notar a existência de parcelas de bairros fora dos limites das sub-bacias.

 

 


 



Sistema de Coleta de Esgotos

Em 2010, 51.276 economias residenciais eram atendidas pelo sistema de esgotos, de um total de 51.600 domicílios urbanos recenseados pelo IBGE, o que representa um índice de atendimento superior a 98% dos domicílios urbanos

 

da Sede Municipal e, consequentemente, da população urbana da Sede.

As redes coletoras existentes são predominantemente de PVC (93%), mas tem-se também trechos em manilha de barro vidrado (MBV – 3,5%) e em ferro fundido (FoFo – 3,5%). No quadro ao lado tem-se as extensões de redes coletoras existentes por material, posição de Nov/2009.

A registrar que em várias áreas da cidade, particularmente as mais antigas, tem-se ainda redes que coletam tanto os esgotos quanto as águas pluviais, sendo também estas conduzidas aos coletores-tronco e aos interceptores. Isto obrigou que fosse executada uma “caixa de controle de vazão” entre as redes coletoras e os coletores-tronco ou interceptores, cuja função é descartar o excesso de vazão em épocas de chuva.

Sistema de Interceptação e Afastamento dos Esgotos

O sistema existente de interceptação e afastamento dos esgotos é composto por:

Interceptor Itapemirim ME (Norte) – conduz os esgotos coletados até a estação elevatória final e tem as seguintes características básicas:

FoFo Ø 800 mm x 10 m;

FoFo Ø 500 mm x 1.300 m;

FoFo Ø 400 mm x 1.912 m;

FoFo Ø 350 mm x 865 m;

FoFo Ø 250 mm x 581 m.

Interceptor Cobiça – conduz os esgotos coletados até o Interceptor Itapemirim ME, com as seguintes características básicas:

PVC Ø 300 mm x 1.440 m;

PVC Ø 250 mm x 470 m;

PVC Ø 200 mm x 1.344 m;

PVC Ø 150 mm x 1.030 m.

Interceptor Itapemirim MD (Sul) – conduz os esgotos até a travessia sob o rio Itapemirim que aflui à estação elevatória final. Tem as seguintes características básicas:

FoFo Ø 700 mm x 3.395 m;

FoFo Ø 600 mm x 3.112 m.

Estação Elevatória de Esgotos Ilha da Luz – recalca para o Interceptor Itapemirim MD (Sul) na altura da sub-bacia SB-07.

Interceptor Amarelo – aflui ao Interceptor Itapemirim MD, com as seguintes características básicas:

PVC Ø 200 mm x 1.477 m;

PVC Ø 150 mm x 1.259 m.

Interceptor Valão – conduz os esgotos até a Estação de Pré-Tratamento existente na região do deságüe do córrego Valão no rio Itapemirim e onde tem início o Interceptor Itapemirim MD. O Interceptor Valão existente tem as seguintes características básicas:

Concreto Ø 500 mm x 1.131 m;

FoFo Ø 450 mm x 1.099 m.

Estação Elevatória de Esgotos São Lucas – reverte os esgotos para a sub-bacia SB-05.7, contribuinte ao futuro Interceptor Coramara.

Interceptor Gilson Carone – conduz os esgotos da sub-bacia SB-05.10 até o início do Interceptor Valão existente. Apresenta as seguintes características básicas:

PVC Ø 250 mm x 990 m;

PVC Ø 200 mm x 455 m;

PVC Ø 150 mm x 564 m.

Estação Elevatória Final – recebe todos os esgotos coletados pelos interceptores Itapemirim ME e MD recalcando-os para a ETE. Apresenta as seguintes características básicas:

(2+1) 684 m3/h (190 l/s) x 15 mca x 75 cv;

LR FoFo Ø 600 mm x 170 m.

Sistema de Tratamento de Esgotos

O sistema de tratamento de esgotos da Sede Municipal é composto por uma estação de pré-tratamento, implantada nas proximidades da confluência do córrego Valão com o rio Itapemirim, e de uma estação de tratamento completa, implantada à margem esquerda do rio Itapemirim a jusante da mancha urbana. As características básicas dessas unidades são apresentadas a seguir.

Estação de Pré-Tratamento do Valão – unidade implantada na área do deságue do córrego Valão no rio Itapemirim composta por:

grade primária;

caixa de areia;

calha Parshall;

grade secundária.

ETE Coronel Borges – estação de tratamento de esgotos projetada para ser implantada em duas etapas cuja primeira, já implantada, tem as seguintes características:

capacidade: 145.870 habitantes;

vazão média: 833 m3/h (231,4 l/s);

vazão máxima: 1.512 m3/h (420 l/s);

carga de DBO: 7.877 Kg/dia;

carga de SST: 7.877 Kg/dia;

característica esperada do efluente tratado:

DBO < 30 mg/l;

SST < 30 mg/l.

Dados do Plano Diretor de Saneamento

.

Ainda em 1ª etapa, uma segunda fase previa mais um soprador de ar. Este já foi instalado e a capacidade de tratamento subiu para 300 l/s atendendo uma população de 225.000 habitantes.

A ETE dispõe de sistema de tratamento de lodos composto por adensamento, desidratação e desodorização.

 

Dados Operacionais do SES da Sede Municipal

 

VOLUMES DE ESGOTOS (m3/mês)

Ano

Coletado

Tratado

Faturado

 

Total

Total

Total

2005

ND

ND

ND

2006

492.055

292.678

678.304

2007

514.770

451.069

703.995

2008

518.776

473.034

722.393

2009

531.544

482.345

732.860

2010

563.104

515.023

778.844

 

ANO

ECONOMIAS ATIVAS DE ESGOTO

 

 

RES

COM

IND

PÚBLICA

TOTAL

2005

41.759

3.452

24

630

45.865

2006

43.811

3.538

25

606

47.980

2007

45.044

3.544

27

631

49.246

2008

45.988

3.553

24

800

50.365

2009

46.895

3.639

25

781

51.340

2010

51.276

3.763

21

783

55.843

 

Ilustrações do Sistema de Esgotos da Sede Municipal

Apresentam-se a seguir os desenhos que ilustram o SES da Sede Municipal:

SES da Sede Municipal / Sistema Principal Existente / Unidades, Bacias e Sub-Bacias;

SES da Sede Municipal / Fluxograma do Sistema Principal Existente.

 


 


 

 



Sistema de Coleta de Esgotos Sanitários de Córrego dos Monos

Em 2010, 226 economias residenciais eram atendidas pelo sistema de esgotos de Córrego dos Monos, de um total de 384 domicílios urbanos recenseados pelo IBGE, o que equivale a um índice de atendimento de 58,9% da população urbana.

 

Sistema de Coleta e Afastamento dos Esgotos

O sistema de coleta e afastamento de esgotos de Córrego dos Monos contava em Nov/2009 com 2.384 m de redes coletoras, das quais 52,7% eram de PVC, 47,1% de MBV e 0,2% de FoFo, conforme indicado no quadro ao lado.

Sistema de Tratamento

O SES de Córrego dos Monos não dispõe de tratamento dos esgotos coletados, sendo lançados in natura no córrego dos Monos e no córrego Lagoa Dourada.

Dados Operacionais do SES de Córrego dos Monos

VOLUMES DE ESGOTOS (m3/mês)

Ano

Coletado

Tratado

Faturado

 

Total

Total

Total

2005

ND

-

ND

2006

1.752

-

2.525

2007

1.922

-

2.692

2008

2.065

-

2.836

2009

2.048

-

2.841

2010

2.005

-

2.998

 

ANO

ECONOMIAS ATIVAS DE ESGOTO

 

RES

COM

IND

PÚBLICA

TOTAL

2005

178

20

0

2

200

2006

182

15

0

2

199

2007

191

13

0

2

206

2008

201

13

0

2

216

2009

201

14

0

2

217

2010

226

16

0

2

244

 

Sistema de Esgotos Sanitários de Córrego do Braz

Córrego do Braz não dispõe de qualquer sistema de esgotos sanitários.

Sistema de Coleta de Esgotos Sanitários de Vargem Grande do Soturno

Em 2010, 684 economias residenciais eram esgotadas pelo sistema de esgotos de Vargem Grande do Soturno (que inclui a localidade Sambra) de um total de 137 domicílios urbanos ou 1.339 domicílios totais recenseados pelo IBGE, o que equivale a um índice de atendimento superior a 98% da população urbana e a 51,1% da população total do distrito.

 

Sistema de Coleta e Afastamento (inclui Sambra)

O sistema de coleta e afastamento de esgotos de Vargem Grande do Soturno dispõe de 6.232 m de redes coletoras (ref. Nov/2009) sendo 64% em PVC.

Sistema de Tratamento de Esgotos

O SES de Vargem Grande do Soturno não dispõe de qualquer tratamento de esgotos. O efluente da rede coletora é lançado in natura em afluentes do ribeirão Salgado.

Dados Operacionais do SES de Vargem Grande do Soturno (exclui Sambra)

VOLUMES DE ESGOTOS (m3/mês)

Ano

Coletado

Tratado

Faturado

 

Total

Total

Total

2005

0

0

0

2006

2.457

0

3.553

2007

2.564

0

3.737

2008

2.602

0

3.791

2009

2.510

0

3.724

2010

2.686

0

4.029

 

ANO

ECONOMIAS ATIVAS DE ESGOTO

 

RES

COM

IND

PÚBLICA

TOTAL

2005

257

10

0

2

269

2006

277

12

0

2

291

2007

275

11

0

2

288

2008

282

11

0

2

295

2009

280

12

 

2

294

2010

361

19

1

3

384

 

Dados Operacionais do SES de Sambra

VOLUMES DE ESGOTOS (m3/mês)

Ano

Coletado

Tratado

Faturado

 

Total

Total

Total

2005

0

0

0

2006

2.537

0

3.765

2007

2.696

0

3.921

2008

2.691

0

3.984

2009

2.558

0

3.907

2010

2.667

0

4.170

 

ANO

ECONOMIAS ATIVAS DE ESGOTO

 

RES

COM

IND

PÚBLICA

TOTAL

2005

297

10

0

3

310

2006

296

11

0

2

309

2007

309

11

0

2

322

2008

309

12

0

2

323

2009

312

12

0

2

326

2010

323

11

0

2

336

 

Sistema de Esgotos Sanitários de São Joaquim

São Joaquim não dispõe de sistema de esgotos.

ALTO MOLEDO

Sistema de Abastecimento de Água

                                                                                                                                                           Manancial e Captação de Água Bruta

 

O manancial de água bruta de Alto Moledo é um poço, ao Sul do Distrito, com água de excelente qualidade e devidamente protegido por vegetação.

A tomada d’água é interligada à EEAB com (1+1) 10 m3/h (2,8 l/s) x 74 mca x 10 cv que recalca diretamente para a ETA, distante cerca de 1 km, por AAB Ø 50 mm.

Estação de Tratamento de Água

A ETA de Alto Moledo é do tipo compacta com capacidade para 2,5 l/s. A água bruta aduzida é disposta em um tanque de tranquilização onde recebe flúor e, após, é filtrada, clorada e armazenada no reservatório existente na área da ETA, que faz as vezes de tanque de contato.

A produção média mensal da ETA em 2009 foi de 2.158 m3/mês, que resulta uma vazão média de 2,96 m3/h ou 0,82 l/s.

Em média, a ETA tem sido operada 8 h/dia com vazão de 2,5 l/s.

Sistema de Distribuição

O sistema de distribuição de água de Alto Moledo tem início no reservatório implantado na área da ETA, com 30 m3 de capacidade, NA máx = 329,83 msnm e Nível de Saída = 327,03 msnm. Este reservatório atende por gravidade todo o sistema de abastecimento de Alto Moledo. Este conta ainda com 3.811 m de redes integralmente de PVC atendendo mais de 99% da população urbana da localidade e cerca de 57% da população rural.

Dados Operacionais de Alto Moledo

 

VOLUMES DE ÁGUA (m3/mês)

Ano

Produzido

Medido

Faturado

 

Total

Total

Total

2005

1.650

796

1.080

2006

2.544

827

1.149

2007

1.701

1.262

1.466

2008

1.807

958

1.257

2009

2.158

986

1.291

2010

1.965

1.067

1.349

 

ANO

ECONOMIAS ATIVAS DE ÁGUA

 

RES

COM

IND

PÚBLICA

TOTAL

2005

90

6

0

1

97

2006

91

6

0

1

98

2007

93

6

0

1

100

2008

95

5

0

1

101

2009

97

5

0

1

103

2010

97

6

0

1

104

 

Sistema de Esgotos Sanitários

Alto Moledo não dispõe de sistema público de esgotos sanitários.

 

BURARAMA

Sistema de Abastecimento de Água

Manancial e Captação de Água Bruta

O manancial do SAA de Burarama é o córrego Gantagalo, curso d’água de serra. A tomada é a fio d’água na encosta da serra e a adução da água bruta até a ETA é feita por gravidade através de AAB de PVC Ø 100 mm com cerca de 1.400 m de extensão.

Estação de Tratamento de Água – ETA

A ETA de Burarama é do tipo compacta com capacidade nominal de 4,0 l/s. A água bruta aflui a um tanque de tranquilização e deste passa por um vertedouro triangular que, além de fazer a mistura rápida do sulfato de alumínio, serve também como medidor de vazão. Após, entra no módulo compacto que conta com um floculador poroso, um decantador e quatro filtros rápidos.

Em 2009 foram produzidos 2.781 m3/mês em média, ou 3,81 m3/h (1,06 l/s). Em média, a ETA tem produzido 2,15 l/s de água tratada operando 12 h/dia.

Sistema de Distribuição

A distribuição de água tratada tem início no reservatório existente ao lado da casa de química da ETA, com volume de 30 m3 e NAmáx = 142,44 msnm e NSaída = 139,94 msnm.

A rede de distribuição de Burarama tem 2.064 m de extensão integralmente de PVC atendendo cerca de 90% da população urbana do Distrito.

Dados Operacionais do SAA de Burarama

 

 

VOLUMES DE ÁGUA (m3/mês)

Ano

Produzido

Medido

Faturado

 

Total

Total

Total

2005

2.461

1.385

1.742

2006

2.370

1.924

2.185

2007

2.227

1.383

1.737

2008

2.541

1.394

1.775

2009

2.781

1.347

1.750

2010

2.596

1.576

1.936

 

ANO

ECONOMIAS ATIVAS DE ÁGUA

 

RES

COM

IND

PÚBLICA

TOTAL

2005

122

9

0

4

135

2006

120

9

0

4

133

2007

124

10

0

4

138

2008

124

10

0

4

138

2009

122

9

0

4

135

2010

123

9

0

4

136

 

Sistema de Esgotos Sanitários

Sistema de Coleta e Afastamento

Burarama conta com 304 m de rede coletora de esgotos sendo 264 m em MBV e 40 m em PVC. Atende cerca de 80% da população urbana do Distrito.

Sistema de Tratamento

Burarama não dispõe de sistema de tratamento de esgotos, sendo seus efluentes lançados in natura no ribeirão Floresta.

Dados Operacionais do SES de Burarama

VOLUMES DE ESGOTOS (m3/mês)

Ano

Coletado

Tratado

Faturado

 

Total

Total

Total

2005

0

0

0

2006

1.160

0

1.639

2007

1.039

0

1.553

2008

1.016

0

1.559

2009

1.001

0

1.530

2010

1.171

0

1.666

 

ANO

ECONOMIAS ATIVAS DE ESGOTO

 

RES

COM

IND

PÚBLICA

TOTAL

2005

112

7

0

2

121

2006

109

7

0

2

118

2007

112

7

0

2

121

2008

112

7

0

2

121

2009

110

7

0

2

119

2010

109

7

0

2

118

 

CONDURÚ

Sistema de Abastecimento de Água

Manancial e Captação de Água Bruta

O manancial do SAA de Condurú é o rio Castelo, afluente da margem esquerda do rio Itapemirim. A tomada d’água é feita em local já dentro da área urbana do Distrito.

A estação elevatória de água bruta (EEAB), junto à tomada d’água, está equipada com 2 conjuntos de recalque para 26 m3/h (7,2 l/s) x 60 mca x 10 cv, que recalca diretamente para a ETA através de AAB Ø 75 mm de PVC e cerca de 300 m de extensão.

Estação de Tratamento de Água

A ETA de Condurú é do tipo convencional com capacidade para 10 l/s. A água bruta afluente passa por um tanque de tranquilização seguido por calha Parshall, onde se faz a medição da vazão e a aplicação da solução de sulfato de alumínio. Em seguida a água passa por um floculador hidráulico, dois decantadores circulares e um filtro rápido. Após, a água recebe ainda cloro, flúor e cal, sendo encaminhada aos reservatórios.

A produção média mensal da ETA em 2009 foi de 13.889 m3/mês, ou 19,03 m3/h (5,29 l/s).

A ETA tem operado em média 13 h/dia com vazão de 9,89 l/s.

Sistema de Distribuição

O sistema de distribuição de água de Condurú conta com três reservatórios, sendo um elevado com 75 m3 de capacidade (NAmáx = 123,65 msnm e NSaída = 121,40 msnm) e dois apoiados com 50 m3 de capacidade cada (NAmáx = 109,12 msnm e NSaída = 105,72 msnm).

Conta com 11.090 m de redes integralmente de PVC que atende mais de 99% da população urbana e cerca de 96% da população rural da localidade.

Existe ainda o booster da Creche, para 7 m3/h (1,94 l/s) x 12 mca x 2 cv, que atende a parte alta a Oeste da localidade.

Dados Operacionais do SAA de Condurú

 

VOLUMES DE ÁGUA (m3/mês)

Ano

Produzido

Medido

Faturado

 

Total

Total

Total

2005

13.006

7.152

8.399

2006

12.633

7.357

8.736

2007

12.800

7.543

8.789

2008

12.585

6.839

8.338

2009

13.889

6.837

8.387

2010

14.318

7.276

8.928

 

ANO

ECONOMIAS ATIVAS DE ÁGUA

 

RES

COM

IND

PÚBLICA

TOTAL

2005

587

35

2

7

631

2006

607

33

1

9

650

2007

606

28

1

6

641

2008

621

25

1

9

656

2009

622

31

1

8

662

2010

632

34

1

8

675

 

Sistema de Esgotos Sanitários

Sistema de Coleta e Afastamento

A rede coletora de esgotos de Condurú tem 2.632 m de tubulações de MBV (1.462 m), PVC (568 m) e de FoFo (601 m). Atende mais de 98% da população urbana e cerca de 23% da população rural da localidade.

Sistema de Tratamento

Não há sistema de tratamento de esgotos em Condurú, sendo seus efluentes lançados in natura no rio Castelo e no córrego Sossego, afluente da margem direita do rio Castelo.

Dados Operacionais do SES de Condurú

VOLUMES DE ESGOTOS (m3/mês)

Ano

Coletado

Tratado

Faturado

 

Total

Total

Total

2005

0

-

0

2006

3.579

-

5.066

2007

3.567

-

5.041

2008

3.575

-

5.133

2009

3.651

-

5.253

2010

3.906

-

5.589

 

ANO

ECONOMIAS ATIVAS DE ESGOTO

 

RES

COM

IND

PÚBLICA

TOTAL

2005

335

20

0

6

361

2006

347

20

0

6

373

2007

358

17

0

5

380

2008

370

14

0

8

392

2009

376

19

0

7

402

2010

399

20

0

7

426

 

COUTINHO

Sistema de Abastecimento de Água

Manancial e Captação de Água Bruta

O manancial de Coutinho é o rio Itapemirim, cerca de 19 km a montante da Ilha da Luz.

A EEAB, junto à tomada d’água, tem 2 conjuntos de recalque para 26 m3/h (7,2 l/s) x 60 mca x 10 cv, que recalcam diretamente para a ETA através de AAB Ø 100 mm com cerca de 200 m em PAD e cerca de 1.000 m em PVC.

Estação de Tratamento de Água

A ETA de Coutinho é do tipo convencional com capacidade para 5 l/s. A água bruta aflui a um tanque de tranquilização e, em seguida, passa por uma calha Parshall onde é feita a medição da vazão e a aplicação da solução de sulfato de alumínio. Segue passando por um floculador hidráulico, um decantador circular e um filtro rápido. Após a filtração, a água recebe cloro, flúor e cal, sendo então conduzida para o reservatório existente na área da ETA.

A produção média mensal da ETA em 2009 foi de 5.382 m3/mês ou 7,37 m3/h (2,05 l/s).

A ETA tem operado em média 16 h/dia com vazão de 3,11 l/s.

Sistema de Distribuição

O sistema de distribuição de água de Coutinho tem início no reservatório existente na área da ETA, com 30 m3 de capacidade e NAmáx = 109,70 msnm e de saída = 108,00 msnm.

Conta ainda com 4.925 m de redes integralmente de PVC que atendem mais de 99% da população urbana e cerca de 47% da população rural da localidade.

Dados Operacionais do SAA de Coutinho

 

VOLUMES DE ÁGUA (m3/mês)

Ano

Produzido

Medido

Faturado

 

Total

Total

Total

2005

6.052

3.558

4.180

2006

6.141

3.713

4.278

2007

5.451

3.373

4.074

2008

5.005

3.468

4.247

2009

5.382

3.316

4.150

2010

5.247

3.490

4.348

 

ANO

ECONOMIAS ATIVAS DE ÁGUA

 

RES

COM

IND

PÚBLICA

TOTAL

2005

278

22

0

2

302

2006

280

18

0

2

300

2007

292

17

0

2

311

2008

298

17

0

2

317

2009

314

23

0

2

339

2010

308

21

0

2

331

 

Sistema de Esgotos Sanitários

Sistema de Coleta e Afastamento

As redes coletoras de esgotos de Coutinho somam 2.202 m sendo 1.3102 m de MBV e 900 m de PVC. Atendem cerca de 86% da população urbana da localidade.

Sistema de Tratamento

Não há sistema de tratamento de esgotos em Coutinho, sendo seus efluentes lançados in natura no rio Itapemirim.

Dados Operacionais do SES de Coutinho

VOLUMES DE ESGOTOS (m3/mês)

Ano

Coletado

Tratado

Faturado

 

Total

Total

Total

2005

0

-

0

2006

1.716

-

2.469

2007

1.688

-

2.476

2008

1.760

-

2.624

2009

1.782

-

2.624

2010

1.866

-

2.739

 

ANO

ECONOMIAS ATIVAS DE ESGOTO

 

RES

COM

IND

PÚBLICA

TOTAL

2005

180

16

0

2

198

2006

181

13

0

2

196

2007

181

12

0

2

195

2008

192

11

0

2

205

2009

195

15

0

2

213

2010

196

14

0

2

212

 

GIRONDA

Sistema de Abastecimento de Água

O abastecimento de água de Gironda se dá através do sistema produtor de Santana, de onde vem a integralidade da água tratada.

Sistema de Distribuição

O sistema de distribuição de Gironda alimenta-se da água tratada produzida na ETA de Santana e conta com 2.041 m de redes de distribuição integralmente de PVC que atende cerca de 59% da população urbana da localidade.

O sistema de distribuição provém do sistema de Santana e conta com um booster (Provale) instalado no extremo Sul da localidade com capacidade para 3 m3/h (0,83 l/s) x 90 mca x 1,5 cv.

Dados Operacionais do SAA de Gironda

 

VOLUMES DE ÁGUA (m3/mês)

Ano

Produzido

Medido

Faturado

 

Total

Total

Total

2005

-

3.138

3.935

2006

-

3.875

4.509

2007

-

3.934

4.744

2008

-

4.900

5.467

2009

-

4.688

5.251

2010

-

4.297

4.992

 

ANO

ECONOMIAS ATIVAS DE ÁGUA

 

RES

COM

IND

PÚBLICA

TOTAL

2005

277

21

1

4

303

2006

290

21

1

4

316

2007

307

24

1

4

336

2008

318

21

1

4

344

2009

321

23

1

4

349

2010

320

24

1

3

348

 

Sistema de Esgotos Sanitários

Sistema de Coleta e Afastamento

As redes coletoras de Gironda somam 2.213 m sendo 611 m de MBV e 1.602 m de PVC. Atende cerca de 18% da população urbana da localidade.

Sistema de Tratamento

Não há sistema de tratamento de esgotos em Gironda, sendo seus efluentes lançados in natura no córrego Salgado, diretamente ou através de alguns afluentes que cortam o núcleo urbano.

Dados Operacionais do SES de Gironda

VOLUMES DE ESGOTOS (m3/mês)

Ano

Coletado

Tratado

Faturado

 

Total

Total

Total

2005

0

-

0

2006

849

-

1.205

2007

872

-

1.232

2008

970

-

1.137

2009

1.168

-

1.216

2010

1.069

-

1.274

 

ANO

ECONOMIAS ATIVAS DE ESGOTO

 

RES

COM

IND

PÚBLICA

TOTAL

2005

84

5

0

1

90

2006

86

4

0

1

91

2007

88

4

0

1

93

2008

97

5

0

1

103

2009

100

5

0

1

106

2010

102

4

0

1

107

ITAÓCA

Sistema de Abastecimento de Água

Manancial e Captação de Água Bruta

O manancial do SAA de Itaóca é o rio Itapemirim, cerca de 13 Km a montante da Ilha da Luz.

A captação está interligada a uma EEAB com capacidade para 80 m3/h (22,2 l/s) x 96 mca x 60 cv que recalca diretamente para a ETA através de AAB Ø 100 mm x 3.300 m.

Estação de Tratamento de Água

A ETA de Itaóca é do tipo convencional com capacidade de 40 l/s. É composta por um tanque de tranquilização, uma calha Parshall, um floculador hidráulico, um decantador retangular e seis filtros rápidos. Após a filtração a água recebe cloro, flúor e cal, sendo conduzida ao reservatório existente na área da ETA e que funciona também como tanque de contato.

A produção média mensal da ETA em 2009 foi de 40.111 m3/mês, ou 54,95 m3/h (15,26 l/s).

A ETA tem operado em média 16,5 h/dia com vazão de 22,51 l/s.

Sistema de Distribuição

O sistema de distribuição de água de Itaóca tem início no reservatório existente na área da ETA, com capacidade de 150 m3 e níveis máximo de 114,84 msnm e de saída = 110,64 msnm.

Conta ainda com 22.150 m de redes, sendo 589 m de fibro-cimento. Atende mais de 99% da população urbana e cerca de 77% da população rural da localidade.

O sistema de distribuição conta ainda com três boosters:

  • Booster do Cruzeiro, com 4,9 m3/h (1,36 l/s) x 21 mca x 0,75 cv de capacidade que abastece uma parte alta a Oeste do distrito;
  • Booster Morro do Querosene, com 5,6 m3/h (1,56 l/s) x 17,5 mca x 0,75 cv de capacidade que abastece uma parte alta central do núcleo; e
  • Booster Córrego Vermelho, com 4,6 m3/h (1,28 l/s) x 24 mca x 0,75 cv de capacidade que abastece a parte Norte mais distante do núcleo.

Dados Operacionais do SAA de Itaóca

 

 

VOLUMES DE ÁGUA (m3/mês)

Ano

Produzido

Medido

Faturado

 

Total

Total

Total

2005

34.660

17.095

19.854

2006

36.261

19.609

22.554

2007

36.759

18.532

21.179

2008

35.486

19.368

22.120

2009

40.111

16.713

20.331

2010

36.981

17.697

21.614

 

ANO

ECONOMIAS ATIVAS DE ÁGUA

 

RES

COM

IND

PÚBLICA

TOTAL

2005

1.372

80

2

10

1.464

2006

1.387

82

2

9

1.480

2007

1.420

84

4

10

1.518

2008

1.421

88

4

10

1.523

2009

1.441

94

4

10

1.549

2010

1.451

97

4

9

1.561

 

Sistema de Esgotos Sanitários

Sistema de Coleta e Afastamento

Itaóca dispõe de 7.768 m de redes coletoras de esgotos sendo 2.613 m de MBV e 5.155 m de PVC. Atende mais de 98% da população urbana e cerca de 26% da população rural da localidade.

Sistema de Tratamento

Itaóca não dispõe de sistema de tratamento de esgotos, sendo seus efluentes lançados in natura no córrego Itaóca, diretamente ou através de alguns afluentes que cortam o núcleo urbano.

Dados Operacionais do SES de Itaóca

VOLUMES DE ESGOTOS (m3/mês)

Ano

Coletado

Tratado

Faturado

 

Total

Total

Total

2005

0

-

0

2006

11.021

-

15.117

2007

10.374

-

14.424

2008

10.792

-

15.182

2009

10.574

-

15.128

2010

11.077

-

15.811

 

ANO

ECONOMIAS ATIVAS DE ESGOTO

 

RES

COM

IND

PÚBLICA

TOTAL

2005

1.026

56

0

9

1.091

2006

1.039

56

0

8

1.103

2007

1.067

55

0

9

1.131

2008

1.069

61

0

9

1.139

2009

1.085

66

0

9

1.160

2010

1.122

69

0

8

1.199

 

PACOTUBA

Sistema de Abastecimento de Água

Manancial e Captação de Água Bruta

O manancial do SAA de Pacotuba é o rio Itapemirim, cerca de 30 km a montante da Sede de Cachoeiro de Itapemirim.

A tomada d’água, a montante do núcleo urbano, está interligada a uma estação elevatória de água bruta (EEAB) com dois conjuntos moto-bomba para 26 m3/h x 60 mca x 10 cv que recalcam para a ETA por AAB Ø 100 mm de PVC com cerca de 600 m de extensão.

Estação de Tratamento de Água – ETA

A ETA de Pacotuba é do tipo convencional com capacidade nominal de 5,0 l/s. É constituída por uma caixa de tranquilização, uma calha Parshall, um floculador hidráulico, um decantador circular e dois filtros russos. A água filtrada recebe ainda cloro, cal e fluoreto sendo depois encaminha ao reservatório, que funciona também como tanque de contato.

Em 2009 foram produzidos 5.466 m3/mês em média, ou 7,49 m3/h (2,08 l/s). A ETA tem produzido em média 3,9 l/s em 13 h/dia de operação.

Sistema de Distribuição

O sistema de distribuição de Pacotuba tem início em reservatório com 40 m3 de capacidade implantado na área da ETA. O reservatório tem NAmáx = 106,11 msnm e nível da saída = 103,71 msnm.

É complementado por 3.742 m de redes de distribuição, dos quais 433 m são de fibrocimento e o restante é de PVC. Atende mais de 99% da população urbana e cerca de 32% da população rural da localidade.

Dados Operacionais do SAA de Pacotuba

 

VOLUMES DE ÁGUA (m3/mês)

Ano

Produzido

Medido

Faturado

 

Total

Total

Total

2005

6.133

3.122

3.865

2006

6.354

3.461

4.134

2007

5.773

3.240

4.030

2008

6.060

3.279

4.024

2009

5.466

3.001

3.875

2010

5.802

2.986

3.857

 

ANO

ECONOMIAS ATIVAS DE ÁGUA

 

RES

COM

IND

PÚBLICA

TOTAL

2005

293

16

0

10

319

2006

294

15

0

8

317

2007

290

17

0

5

312

2008

289

16

1

7

313

2009

294

17

1

6

318

2010

287

16

1

3

307

 

Sistema de Esgotos Sanitários

Sistema de Coleta e Afastamento

As redes coletoras de esgotos de Pacotuba têm extensão total de 4.072 m sendo 788 m de MBV e o restante em PVC. Atende mais de 98% da população urbana e cerca de 25% da população rural da localidade.

Sistema de Tratamento

O tratamento de esgotos em Pacotuba é feito em ETE com tanques tipo Imhoff, sendo seus efluentes lançados no rio Itapemirim a jusante do núcleo urbano.

Dados Operacionais do SES de Pacotuba

VOLUMES DE ESGOTOS (m3/mês)

Ano

Coletado

Tratado

Faturado

 

Total

Total

Total

2005

0

0

0

2006

2.332

2.332

3.479

2007

2.402

2.402

3.564

2008

2.385

2.385

3.522

2009

2.258

2.258

3.440

2010

2.264

2.264

3.438

 

ANO

ECONOMIAS ATIVAS DE ESGOTO

 

RES

COM

IND

PÚBLICA

TOTAL

2005

267

13

0

9

289

2006

267

14

0

8

289

2007

266

15

0

4

285

2008

262

14

0

7

283

2009

264

14

0

6

284

2010

280

12

1

3

296

 

SÃO VICENTE

Sistema de Abastecimento de Água

Manancial e Captação de Água Bruta

O manancial do SAA de São Vicente é o córrego São Vicente a montante da área urbana do Distrito. A água bruta captada é aduzida por gravidade para a ETA através de AAB Ø 100 mm com cerca de 200 m em PAD e 1.000 m em PVC.

Estação de Tratamento de Água

A ETA de São Vicente é do tipo compacta com capacidade para 4 l/s. A produção média mensal em 2009 foi de 2.034 m3/mês ou 66,87 m3/h (2,79 l/s).

A ETA tem operado em média 10 h/dia com vazão de 1,90 l/s.

Sistema de Distribuição

O sistema de distribuição de água de São Vicente tem início em reservatório existente na área da ETA, com 40 m3 de capacidade e níveis máx = 238,34 msnm e da saída = 235,31 msnm.

Conta ainda com 5.490 m de redes de distribuição, integralmente de PVC que atendem cerca de 76% da população urbana da localidade.

Dados Operacionais de São Vicente

 

VOLUMES DE ÁGUA (m3/mês)

Ano

Produzido

Medido

Faturado

 

Total

Total

Total

2005

2.109

851

1.038

2006

2.371

872

1.057

2007

2.363

779

1.017

2008

2.651

782

1.025

2009

2.034

780

1.066

2010

1.850

697

1.003

 

ANO

ECONOMIAS ATIVAS DE ÁGUA

 

RES

COM

IND

PÚBLICA

TOTAL

2005

73

4

0

5

82

2006

72

5

0

4

81

2007

74

6

0

4

84

2008

75

5

0

4

84

2009

73

3

0

4

80

2010

72

4

0

4

80

 

Sistema de Esgotos Sanitários

São Vicente não dispõe de sistema de esgotos sanitários.

ILUSTRAÇÕES DOS SISTEMAS EXISTENTES NOS DISTRITOS

Nas páginas seguintes apresentam-se desenhos ilustrativos dos sistemas de abastecimento de água e de esgotos sanitários dos Distritos de Cachoeiro de Itapemirim:

SAA Existente dos Distritos e demais Localidades do Município (A1);

SES Existente dos Distritos e demais Localidades do Município (A1).

 


 


 

 

 



DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO DOS SISTEMAS EXISTENTES

O diagnóstico e prognóstico dos sistemas existentes de abastecimento de água e de esgotos sanitários desenvolveu-se a partir da projeção das populações e domicílios do município. Esta utilizou como base os dados dos Censos Demográficos do IBGE de 2000 e de 2010, como a seguir exposto.

Observe-se, entretanto, que o Contrato vigente da Concessionária vigora até 2035 (mais exatamente, Jan/2036). Como o Plano Municipal de Água e Esgotos tem como anos-base 2012 a 2041 (30 anos de alcance), todos os prognósticos desenvolvidos destacam o ano 2035 como o de término do Contrato de Concessão vigente.

 

PROJEÇÃO POPULACIONAL E DE DOMICÍLIOS

Dados Censitários

A projeção populacional se embasou nos dados censitários, os quais estão apresentados na tabela apresentada a seguir e ilustrados no gráfico posterior.

Como se pode observar no gráfico, os pontos correspondentes às contagens populacionais efetuadas, mais nitidamente 2007, aparentam ser pontos “fora da curva”, o que pode ser justificado pelo menor universo pesquisado relativamente ao censo demográfico.

Em virtude desse fato, para a projeção populacional de Cachoeiro de Itapemirim foram tomados como base referencial os dados dos censos demográficos de 2000 e de 2010 pela maior confiabilidade de seus resultados.

 

Evolução Populacional de Cachoeiro de Itapemirim (conf. Censos IBGE)

 

ANO

POPULAÇÃO

TGCA

POPULAÇÃO

TGCA

POPULAÇÃO

TGCA

 

TOTAL

 

URBANA

 

RURAL

 

1910

24.017

-

-

-

-

-

1920

46.102

6,74% a.a.

-

-

-

-

1940

72.834

2,31% a.a.

-

-

-

-

1950

81.082

1,08% a.a.

-

-

-

-

1960

91.564

1,22% a.a.

-

-

-

-

1970

100.010

0,89% a.a.

63.070

-

36.940

-

1980

123.696

2,15% a.a.

90.430

3,67% a.a.

33.269

-1,04% a.a.

1991

143.449

1,36% a.a.

117.119

2,38% a.a.

26.330

-2,10% a.a.

1996*

150.359

-

127.450

-

22.909

-

2000

174.879

2,23% a.a.

155.401

3,19% a.a.

19.478

-3,29% a.a.

2007*

195.288

-

-

-

-

-

2010

189.878

0,8269% a.a.

173.572

1,112% a.a.

16.306

-1,762% a.a.

Fonte: IBGE

(*) Contagem populacional estimada FIBGE

Metodologia Utilizada

Conforme explicitado no item 7.1.1 anterior, a projeção das populações e dos domicílios de Cachoeiro de Itapemirim foi feita  a partir dos dados dos Censos Demográficos do IBGE dos anos de 2000 e de 2010.

Inicialmente fez-se a projeção do município como um todo. A população total do município foi projetada a partir da população recenseada de 2010 com taxas geométricas de crescimento anual (TGCA) igual à média do período 2000-2010 (0,8269% a.a.).

A população urbana do município foi projetada a partir da população recenseada de 2010 com taxas de urbanização crescentes ao longo do tempo, o que tem sido a tendência constatada pelos vários censos demográficos. Fez-se a taxa de urbanização de 2010 (91,42%) tender a 94,0% em 2041.

Para a projeção dos domicílios fez-se a projeção da taxa de ocupação domiciliar, também historicamente decrescente. No período 2000-2010, a taxa de ocupação domiciliar total do município decresceu de 3,66 hab/domic para 3,19 hab/domic, queda anual de 1,35% a.a. em média. Fez-se esta taxa anual de decréscimo tender gradualmente a 0,5% a.a. em 2041.

Para as projeções de população e de domicílios, totais e urbanos, dos distritos municipais aplicou-se a mesma metodologia, observados os resultados dos Censos do IBGE e os seguintes critérios específicos adotados (tendo por base a taxa geral de crescimento de 0,8269% a.a.):

Para as populações totais, sempre que a taxa média de crescimento 2000-2010 ficou acima de 5,0% a.a. (ou abaixo de -5,0% a.a. nos casos de crescimento negativo) adotou-se metade da taxa para 2011 e fez-se a mesma tender a 0,8269% em 2041;

Para as populações urbanas, sempre que a taxa média de crescimento 2000-2010 ficou acima de 5,0% a.a. adotou-se metade da taxa para 2011 e fez-se a mesma tender a 0,8269% em 2041; quando a taxa média de crescimento 2000-2010 resultou negativa, assumiu 0,0% em 2011 e fez-se a taxa tender para 0,8269% a.a. em 2041;

Coutinho teve tratamento diferenciado por ter apresentado no período 2000-2010 forte crescimento urbano (5,92%) e decréscimo populacional total (-1,30%), resultando em forte elevação da taxa de urbanização (de 37,5% para 75,9%); para este Distrito manteve-se o critério geral para a projeção da população total e a população urbana foi projetada a partir da taxa de urbanização, que foi feita tendendo a 95,0% em 2041.

Os resultados estão ilustrados nos quadros apresentados a seguir.

Projeções Resultantes

 

MUNICÍPIO DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM

Ano

Total

Urbana

Tx. de

 

Popul

Domic

hab/dom

Popul

Domic

hab/dom

Urbaniz

2000

174.879

48.505

3,66

156.540

43.192

3,62

89,51%

2010

189.889

59.500

3,19

173.589

54.784

3,17

91,42%

2011

191.459

60.485

3,17

175.182

55.755

3,14

91,50%

2012

193.042

61.463

3,14

176.789

56.718

3,12

91,58%

2016

199.507

65.320

3,05

183.368

60.511

3,03

91,91%

2021

207.892

70.066

2,97

191.936

65.176

2,94

92,32%

2026

216.630

74.780

2,90

200.904

69.820

2,88

92,74%

2031

225.736

79.509

2,84

210.292

74.495

2,82

93,16%

2035

233.295

83.326

2,80

218.117

78.285

2,79

93,49%

2036

235.224

84.295

2,79

220.119

79.249

2,78

93,58%

2041

245.111

89.146

2,75

230.404

84.111

2,74

94,00%

 

 

DISTRITO-SEDE (Cachoeiro + São Joaquim + Córrego do Bráz)

Ano

Total

Urbana

Tx. De

 

Popul

Domic

hab/dom

Popul

Domic

hab/dom

Urbaniz

2000

152.972

42.167

3,63

148.505

40.995

3,62

97,08%

2010

164.569

52.039

3,16

163.115

51.600

3,16

99,12%

2011

165.915

52.897

3,14

164.436

52.460

3,13

99,11%

2012

167.268

53.747

3,11

165.767

53.311

3,11

99,10%

2016

172.760

57.090

3,03

171.188

56.637

3,02

99,09%

2021

179.835

61.178

2,94

178.235

60.688

2,94

99,11%

2026

187.194

65.226

2,87

185.670

64.710

2,87

99,19%

2031

194.884

69.283

2,81

193.604

68.787

2,81

99,34%

2035

201.305

72.563

2,77

200.389

72.140

2,78

99,54%

2036

202.951

73.398

2,77

202.153

73.002

2,77

99,61%

2041

211.434

77.590

2,73

211.442

77.425

2,73

100,00%

 

 

CÓRREGO DOS MONOS

Ano

Total

Urbana

Tx. de

 

Popul

Domic

hab/dom

Popul

Domic

hab/dom

Urbaniz

2000

1.352

466

2,90

464

159

2,92

34,32%

2010

2.254

697

3,23

1.252

384

3,26

55,55%

2011

2.313

721

3,21

1.317

407

3,23

56,95%

2012

2.372

745

3,18

1.384

432

3,21

58,35%

2016

2.610

843

3,09

1.665

534

3,12

63,77%

2021

2.905

966

3,01

2.034

671

3,03

70,01%

2026

3.186

1.086

2,94

2.401

811

2,96

75,35%

2031

3.446

1.198

2,88

2.739

943

2,90

79,47%

2035

3.632

1.280

2,84

2.968

1.035

2,87

81,73%

2036

3.674

1.299

2,83

3.018

1.056

2,86

82,13%

2041

3.860

1.385

2,79

3.207

1.138

2,82

83,09%

 

 

BURARAMA

Ano

Total

Urbana

Tx. de

 

Popul

Domic

hab/dom

Popul

Domic

hab/dom

Urbaniz

2000

2.391

585

4,09

428

115

3,72

17,90%

2010

1.396

413

3,38

441

134

3,29

31,59%

2011

1.359

405

3,35

442

136

3,26

32,54%

2012

1.325

398

3,33

444

137

3,24

33,49%

2016

1.211

374

3,23

451

143

3,15

37,21%

2021

1.110

353

3,14

461

151

3,06

41,53%

2026

1.046

341

3,07

473

158

2,99

45,25%

2031

1.014

337

3,01

488

167

2,93

48,15%

2035

1.009

340

2,97

502

174

2,89

49,75%

2036

1.011

342

2,96

506

175

2,88

50,03%

2041

1.037

356

2,91

526

185

2,85

50,73%

 

 

GRUTA

Ano

Total

Urbana

Tx. de

 

Popul

Domic

hab/dom

Popul

Domic

hab/dom

Urbaniz

2000

519

118

4,40

135

37

3,65

26,01%

2010

1.053

307

3,43

329

96

3,43

31,24%

2011

1.092

321

3,41

344

101

3,40

31,54%

2012

1.131

334

3,38

360

107

3,37

31,84%

2016

1.290

392

3,29

425

130

3,28

32,93%

2021

1.490

470

3,17

509

160

3,19

34,13%

2026

1.684

550

3,06

591

190

3,11

35,10%

2031

1.861

630

2,95

667

218

3,05

35,82%

2035

1.983

691

2,87

718

238

3,01

36,21%

2036

2.010

706

2,85

729

243

3,00

36,28%

2041

2.122

772

2,75

773

261

2,96

36,44%

 

 

CONDURÚ

Ano

Total

Urbana

Tx. de

 

Popul

Domic

hab/dom

Popul

Domic

hab/dom

Urbaniz

2000

2.611

686

3,81

868

248

3,50

33,24%

2010

2.737

815

3,36

1.569

475

3,30

57,33%

2011

2.750

826

3,33

1.617

494

3,28

58,79%

2012

2.764

836

3,31

1.665

512

3,25

60,24%

2016

2.822

878

3,21

1.859

589

3,16

65,88%

2021

2.904

930

3,12

2.101

684

3,07

72,35%

2026

2.997

983

3,05

2.333

778

3,00

77,84%

2031

3.102

1.038

2,99

2.546

865

2,94

82,06%

2035

3.195

1.085

2,95

2.695

928

2,90

84,35%

2036

3.220

1.096

2,94

2.729

943

2,90

84,76%

2041

3.351

1.158

2,89

2.872

1.006

2,86

85,71%

 

 

SÃO VICENTE

Ano

Total

Urbana

Tx. de

 

Popul

Domic

hab/dom

Popul

Domic

hab/dom

Urbaniz

2000

1.456

385

3,78

325

81

4,01

22,32%

2010

1.501

470

3,19

139

48

2,90

9,26%

2011

1.506

475

3,17

139

48

2,87

9,23%

2012

1.511

481

3,14

139

49

2,85

9,20%

2016

1.534

502

3,06

140

50

2,77

9,10%

2021

1.569

529

2,97

141

52

2,69

8,99%

2026

1.612

556

2,90

144

55

2,63

8,90%

2031

1.663

585

2,84

147

57

2,58

8,84%

2035

1.710

610

2,80

151

59

2,55

8,80%

2036

1.723

617

2,79

152

60

2,54

8,80%

2041

1.793

651

2,75

157

63

2,50

8,78%

 

 

ITAÓCA (Itaóca + Alto Moledo)

Ano

Total

Urbana

Tx. de

 

Popul

Domic

hab/dom

Popul

Domic

hab/dom

Urbaniz

2000

5.357

1.425

3,76

2.682

733

3,66

50,07%

2010

5.441

1.614

3,37

3.139

969

3,24

57,69%

2011

5.451

1.630

3,34

3.188

992

3,21

58,49%

2012

5.461

1.646

3,32

3.237

1.016

3,19

59,27%

2016

5.517

1.710

3,23

3.432

1.108

3,10

62,21%

2021

5.614

1.791

3,13

3.673

1.220

3,01

65,42%

2026

5.744

1.877

3,06

3.907

1.328

2,94

68,02%

2031

5.909

1.970

3,00

4.131

1.431

2,89

69,91%

2035

6.068

2.052

2,96

4.301

1.510

2,85

70,88%

2036

6.111

2.073

2,95

4.341

1.529

2,84

71,04%

2041

6.355

2.188

2,90

4.535

1.619

2,80

71,37%

 

 

COUTINHO

Ano

Total

Urbana

Tx. de

 

Popul

Domic

hab/dom

Popul

Domic

hab/dom

Urbaniz

2000

1.448

358

4,04

543

143

3,80

37,50%

2010

1.271

384

3,31

965

286

3,37

75,92%

2011

1.255

382

3,28

960

287

3,35

76,48%

2012

1.241

381

3,26

956

288

3,32

77,03%

2016

1.193

376

3,17

946

293

3,23

79,29%

2021

1.153

375

3,08

948

302

3,14

82,21%

2026

1.133

377

3,00

966

315

3,06

85,24%

2031

1.134

385

2,94

1.002

333

3,01

88,37%

2035

1.148

395

2,90

1.044

352

2,97

90,97%

2036

1.153

399

2,89

1.057

357

2,96

91,63%

2041

1.194

419

2,85

1.134

389

2,92

95,00%

 

 

VARGEM GRANDE DO SOTURNO

Ano

Total

Urbana

Tx. de

 

Popul

Domic

hab/dom

Popul

Domic

hab/dom

Urbaniz

2000

3.799

983

3,86

449

119

3,77

11,82%

2010

4.394

1.339

3,28

462

137

3,37

10,51%

2011

4.457

1.370

3,25

463

139

3,34

10,40%

2012

4.521

1.400

3,23

465

140

3,32

10,28%

2016

4.774

1.520

3,14

472

146

3,23

9,88%

2021

5.088

1.668

3,05

482

154

3,13

9,48%

2026

5.395

1.811

2,98

495

162

3,06

9,18%

2031

5.691

1.949

2,92

511

170

3,00

8,97%

2035

5.917

2.055

2,88

525

177

2,97

8,87%

2036

5.972

2.081

2,87

529

179

2,96

8,86%

2041

6.236

2.206

2,83

550

189

2,92

8,82%

 

 

GIRONDA

Ano

Total

Urbana

Tx. de

 

Popul

Domic

hab/dom

Popul

Domic

hab/dom

Urbaniz

2000

2.217

533

4,16

958

231

4,15

43,21%

2010

2.610

635

4,11

1.220

354

3,45

46,74%

2011

2.652

651

4,08

1.249

366

3,42

47,10%

2012

2.694

666

4,05

1.278

377

3,39

47,45%

2016

2.863

728

3,93

1.395

423

3,30

48,74%

2021

3.070

803

3,82

1.539

480

3,20

50,12%

2026

3.271

877

3,73

1.675

535

3,13

51,22%

2031

3.462

947

3,66

1.801

587

3,07

52,01%

2035

3.606

1.000

3,61

1.890

624

3,03

52,41%

2036

3.641

1.013

3,59

1.911

633

3,02

52,48%

2041

3.804

1.074

3,54

2.001

672

2,98

52,62%

 

 

PACOTUBA

Ano

Total

Urbana

Tx. de

 

Popul

Domic

hab/dom

Popul

Domic

hab/dom

Urbaniz

2000

2.245

562

3,99

260

94

2,77

11,58%

2010

2.663

787

3,38

958

301

3,18

35,97%

2011

2.708

807

3,36

1.025

325

3,16

37,84%

2012

2.753

827

3,33

1.094

349

3,13

39,74%

2016

2.933

906

3,24

1.395

458

3,04

47,58%

2021

3.154

1.002

3,15

1.814

613

2,96

57,51%

2026

3.367

1.096

3,07

2.248

778

2,89

66,77%

2031

3.569

1.186

3,01

2.657

937

2,84

74,45%

2035

3.720

1.253

2,97

2.934

1.048

2,80

78,87%

2036

3.757

1.270

2,96

2.993

1.073

2,79

79,69%

2041

3.926

1.347

2,92

3.206

1.165

2,75

81,67%

 


ESTUDO DE DEMANDAS E VAZÕES

Critérios e Parâmetros de Cálculo

A determinação dos parâmetros de cálculo teve como base os dados obtidos do banco de dados comercial de Concessionária. As análises foram feitas para cada localidade atendida e, quando atendidas por um único sistema produtor, pelo somatório de localidades atendidas por aquele sistema produtor.

Índices de Atendimento com Água e Esgoto

Os índices de atendimento com abastecimento de água e com coleta de esgotos foram obtidos por confronto entre as economias residenciais atendidas por cada sistema em 2010 e os domicílios recenseados em 2010.

O índice de atendimento com tratamento de esgotos foi obtido em função das economias residenciais existentes versus economias residenciais com serviço de esgoto.

 

Índices de Abastecimento de Água

 

Localidade

Domicílios

Ec.Res

Índ. de Abastecimento

 

Urbano

Total

Abastec (1)

Urbano

Rural

Total

MUNICÍPIO

54.784

59.500

56.351

99,0%

33,2%

94,7%

SEDE – Ilha da Luz

52.121

54.075

53.061

99,0%

48,1%

98,1%

CACHOEIRO

51.600

52.039

51.863

99,0%

59,9%

99,7%

CÓR.DOS MONOS

384

697

371

96,6%

-

-

SOTURNO/Sambra

137

1.339

827

99,0%

57,4%

61,8%

GRUTA

96

307

0

0,0%

-

-

BURARAMA

134

413

123

91,8%

-

-

CONDURÚ

475

815

632

99,0%

46,2%

77,5%

SÃO VICENTE

48

470

72

99,0%

5,7%

15,3%

ITAÓCA

969

1.614

1.548

99,0%

89,8%

95,9%

Itaóca

908

1.513

1.451

99,0%

89,8%

95,9%

Alto Moledo

61

101

97

99,0%

89,8%

95,9%

PACOTUBA

301

787

287

95,3%

-

-

COUTINHO

286

384

308

99,0%

22,4%

80,2%

GIRONDA

354

635

320

90,4%

-

-

(1) Dados de dezembro/2010.

O Censo do IBGE registra menos domicílios recenseados do que os efetivamente existentes porque vários estavam fechados por ocasião das visitas efetuadas.

Nota1 – para a tabela acima foram ajustados os respectivos índices de atendimento, pois o número de domicílios indicados no Censo de 2010 é menor do que o número de economias residências efetivamente atendidas conforme dados comerciais da base cadastral da Concessionária.

 

Índices de Coleta e de Tratamento de Esgotos

 

Localidade

Domicílios

Ec.Res

Índ. de Coleta

Ec.Res

Índ. de Tratamento

 

Urbano

Total

Esgotada

Urbano

Rural

Total

Tratada

s/Coleta

s/Pop.Urb

MUNICÍPIO (1)

54.784

59.500

54.394

98,0%

-

91,4%

49.996

91,9%

91,3%

SEDE - Ilha da Luz

52.121

54.075

 

 

 

 

 

 

 

CACHOEIRO (1)

51.600

52.039

51.276

98,0%

-

-

49.716

97,0%

96,3%

CÓR.DOS MONOS

384

697

226

58,9%

-

-

0

-

-

SOTURNO/Sambra

137

1.339

684

98,0%

45,5%

51,1%

0

-

-

GRUTA

96

307

0

0,0%

-

-

0

-

-

BURARAMA

134

413

109

81,3%

-

-

0

-

-

CONDURÚ

475

815

399

84,0%

-

49,0%

0

-

-

SÃO VICENTE

48

470

0

0,0%

-

-

0

-

-

ITAÓCA

969

1.614

1.122

98,0%

23,7%

69,5%

0

-

-

Itaóca

908

1.513

1.122

98,0%

35,3%

74,2%

0

-

-

Alto Moledo

61

101

0

0,0%

-

-

0

-

-

PACOTUBA

301

787

280

93,0%

-

-

280

98,0%

93,0%

COUTINHO

286

384

196

68,5%

-

51,0%

0

-

-

GIRONDA

354

635

102

28,8%

-

-

0

-

-

(1) Dados de dezembro/2010.

 

Nota2 – para a tabela acima foram ajustados os respectivos índices de atendimento, pois o número de domicílios indicados no Censo de 2010 é menor do que o número de economias residências efetivamente atendidas conforme dados comerciais da base cadastral da Concessionária.

 

Para o estabelecimento dos índices futuros, ou metas de atendimento, são importantes algumas considerações, a primeira das quais se refere ao fato que os sistemas atuais já atendem parcelas de população rural, como se pode observar pelos dados de 2010 expostos nos quadros acima. Isto é mais perceptível no abastecimento de água, mas ocorre também na coleta dos esgotos.

Outro aspecto importante se refere à quase impossibilidade de se atender a 100% da população, mesmo a estritamente urbana, seja com água seja com esgoto. Há que se considerar que vários aspectos podem restringir o atendimento, dentre os quais pode-se citar como significativos:

Residência situada em cota excessivamente elevada (não há pressão na rede de abastecimento para seu atendimento);

Residência situada em cota excessivamente baixa relativamente às redes coletoras existentes no entorno (não há condição de coleta dos esgotos por gravidade);

Núcleo residencial localizado fora das bacias de esgotamento atendidas (não há condição de esgotamento por gravidade do núcleo);

Existência de ocupação irregular de fundos de vale entre a infraestrutura existente e o núcleo residencial não atendido (impossibilidade de assentamento de redes coletoras de esgotos);

Residências muito afastadas da infraestrutura existente e baixa densidade da ocupação, como é comum, por exemplo, nas áreas rurais (demanda de recursos elevada para o benefício).

O afastamento entre as residências e a infraestrutura existente é condicionante mais restritiva ao esgotamento sanitário que ao abastecimento de água, uma vez que a infraestrutura de esgotos é muito mais onerosa que a de água. Tanto que em todos os sistemas os índices de abastecimento de água são superiores aos de coleta de esgotos.

Também o índice de tratamento de esgotos relativamente ao esgoto coletado raramente atinge 100% por impedimentos semelhantes aos citados acima, particularmente devido às ocupações irregulares de fundo de vale, o que impede o assentamento de coletores-tronco e interceptores que conduziriam os esgotos de montante até a estação de tratamento.

Pelas razões acima expostas, os índices futuros (metas de atendimento) foram adotados como abaixo explicitado:

Índice de Abastecimento de Água:  99% da população urbana ou
95% da população total em até 5 anos;

Índice de Coleta de Esgoto: 98% da população urbana ou
94% da população total em até 5 anos;

Índice de Tratamento de Esgotos:  95% da população com coleta de esgotos em até 5 anos e 98% da população com coleta de esgotos em até 10 anos.

Face à particularidade de Cachoeiro de Itapemirim, que em determinadas localidades atende apenas a área urbana enquanto em outras atende também parcelas da área rural, para avaliação da prestação de serviços no município como um todo, os índices globais de água e esgoto deverão ser ponderados considerando a Sede, Distritos e Localidades.

Consumo Específico Médio

O banco de dados comercial da Concessionária contém os registros das ligações atendidas por categoria de consumidor, bem como dos volumes de água micromedidos por ligação. Portanto é simples e mais exato obter-se os consumos específicos “por ligação” do que “por habitante”, uma vez que a população atendida é inferida a partir das economias residenciais atendidas e da taxa de ocupação domiciliar adotada.

Como o banco de dados comercial tem também os registros das economias associadas às ligações, consegue-se com simplicidade obter o consumo específico por economia, que é um parâmetro mais sólido e confiável que o tradicional consumo per capita. E como o prognóstico demográfico contempla tanto as populações quanto os domicílios, optou-se então por fazer a avaliação dos consumos específicos relativamente às economias residenciais, equivalentes aos domicílios do prognóstico populacional, o que permitirá fazer-se o prognóstico dos consumos.

Apesar do exposto, especificamente para o ano de 2010 tem-se os dados do Censo Demográfico 2010 do IBGE, o que permite ter-se uma taxa de ocupação domiciliar mais confiável e mais representativa da população efetivamente beneficiada com os serviços de abastecimento de água. Com isto, a partir dos consumos específicos por economia, pode-se calcular os consumos per capita utilizando as taxas de ocupação domiciliar do Censo-2010.

Foi adotado que o volume micromedido total (englobando todas as categorias) seria dividido apenas pelo número de economias residenciais, permitindo assim a projeção das demandas totais a partir da projeção do número de domicílios. Esta simplificação significa que se está assumindo que o crescimento dos consumos não domésticos (comercial, industrial, etc.) se dará proporcionalmente ao crescimento populacional.

Os consumos específicos por economia e correspondentes consumos per capita, para o ano 2010, são apresentados no quadro abaixo.

 

                                                                              Consumos Específicos e Per Capita

 

Localidade

Cons.Espec

Per Capita

 

(m3/mês/ec)

(l/dia/hab)

MUNICÍPIO (1)

13,84

143,65

SEDE - Ilha da Luz

13,96

145,18

CACHOEIRO (1)

14,03

145,96

CÓR.DOS MONOS

11,71

118,10

SOTURNO/Sambra

11,09

108,15

GRUTA

-

-

BURARAMA

12,89

128,78

CONDURÚ

11,70

116,40

SÃO VICENTE

9,53

108,24

ITAÓCA

 

 

Itaóca

12,28

124,67

Alto Moledo

10,98

111,46

PACOTUBA

10,17

105,10

COUTINHO

11,13

108,46

SOTURNO/Sambra

11,09

108,15

GIRONDA

14,62

139,49

Como já comentado, nos cálculos das demandas utilizou-se o consumo específico por economia para cada distrito e localidade. Na projeção das demandas futuras, este consumo específico foi projetado variando proporcionalmente a taxa de ocupação domiciliar, o que equivale a dizer que se considerou que o consumo per capita será constante ao longo do tempo.

Perdas Totais Médias no Sistema de Distribuição

Os índices de perdas no sistema de distribuição (IPD) foram também obtidos do Banco de Dados da Concessionária. Representam a parcela da água produzida que não é micromedida por perdas reais (vazamentos) ou por perdas aparentes (submedição, ligações clandestinas). Os IPDs obtidos são apresentados abaixo referenciados ao ano 2010.

 

Índices de Perdas na Distribuição – IPD

 

Localidade

IPD

MUNICÍPIO

35,69%

SEDE - Ilha da Luz

34,53%

CACHOEIRO

 

CÓR.DOS MONOS

 

SOTURNO/Sambra

 

GRUTA

-

BURARAMA

39,32%

CONDURÚ

49,18%

SÃO VICENTE

62,31%

ITAÓCA

 

Itaóca

52,15%

Alto Moledo

45,68%

PACOTUBA

48,53%

COUTINHO

33,48%

SOTURNO/Sambra

 

GIRONDA

 

 

Para a definição dos índices futuros de perdas adotou-se como meta a redução do IPD para 25% em até 10 anos, calculado de forma ponderada para a Sede, os Distritos e as Localidades.

Coeficientes de Variação de Consumo

Para efeito das avaliações serão utilizados os seguintes coeficientes de variação de consumo (relativamente à média anual):

coeficiente de dia de maior consumo:      K1 = 1,20;

coeficiente de hora de maior consumo:    K2 = 1,50;

coeficiente de vazão mínima:                 K3 = 0,50.

Outros Critérios e Parâmetros Adotados

Além dos parâmetros justificados acima (avaliados a partir dos dados disponíveis), para a consecução do objetivo do presente trabalho foram utilizados ainda os seguintes parâmetros (extraídos da bibliografia de referência à falta de elementos firmes para suas apurações):

coeficiente de retorno esgoto/água: Cr = 0,80;

coeficiente de infiltração: qi = 0,10 l/s/km.

Estimativa das Demandas de Água

Sobre as populações e domicílios estimados aplicaram-se os critérios e parâmetros de cálculoacima justificados resultando as demandas, apresentadas a seguir por localidade.

Distrito-Sede Cachoeiro de Itapemirim

 

POPULAÇÃO

DOMICÍLIOS

ÍNDICE DE

POPUL

DOMIC

ANO

TOTAL

URBANA

TOTAL

URBANO

ABASTEC

ABAST

ABAST

 

(hab)

(hab)

(domic)

(domic)

TOTAL

(hab)

(domic)

2010

164.569

163.115

52.039

51.600

99,9%

164.569

52.039

2011

165.915

164.436

52.897

52.460

99,5%

165.085

52.632

2012

167.268

165.767

53.747

53.311

99%

165.595

53.210

2016

172.760

171.188

57.090

56.637

99%

171.032

56.519

2021

179.835

178.235

61.178

60.688

99%

178.037

60.567

2026

187.194

185.670

65.226

64.710

99%

185.322

64.574

2031

194.884

193.604

69.283

68.787

99%

192.936

68.590

2035

201.305

200.389

72.563

72.140

99%

199.292

71.838

2036

202.951

202.153

73.398

73.002

99%

200.921

72.664

2041

211.434

211.442

77.590

77.425

99%

209.320

76.814

 

 

CONSUMO

CONSUMO

PERDA

PRODUÇÃO

ANO

ESPECÍF

MÉDIO

MÁX.DIA

MÉDIA

MÉDIA

MÁX.DIA

 

(m3/mês/domic)

(m3/mês)

(m3/dia)

(l/s)

TOTAL

(m3/mês)

(m3/dia)

(l/s)

2010

14,03

730.324

28.813

333,48

34,5%

1.115.571

41.478

480,07

2011

13,92

732.616

28.903

334,53

33,5%

1.102.244

41.055

475,18

2012

13,81

734.879

28.992

335,56

32,6%

1.089.736

40.659

470,59

2016

13,43

759.005

29.944

346,58

29,0%

1.068.335

40.114

464,28

2021

13,05

790.092

31.171

360,77

25,0%

1.053.456

39.829

460,99

2026

12,74

822.422

32.446

375,54

25,0%

1.096.563

41.459

479,85

2031

12,48

856.209

33.779

390,96

25%

1.141.612

43.162

499,56

2035

12,31

884.419

34.892

403,84

25%

1.179.225

44.584

516,02

2036

12,27

891.647

35.177

407,14

25%

1.188.863

44.949

520,24

2041

12,09

928.920

36.648

424,16

25%

1.238.559

46.828

541,99

 

Córrego dos Monos

 

POPULAÇÃO

DOMICÍLIOS

ÍNDICE DE

POPUL

DOMIC

ANO

TOTAL

URBANA

TOTAL

URBANO

ABASTEC

ABAST

ABAST

 

(hab)

(hab)

(domic)

(domic)

URBANO

(hab)

(domic)

2010

2.254

1.252

697

384

96,61%

1.210

371

2011

2.313

1.317

721

407

97,01%

1.278

395

2012

2.372

1.384

745

432

97,40%

1.348

420

2016

2.610

1.665

843

534

99%

1.648

529

2021

2.905

2.034

966

671

99%

2.013

664

2026

3.186

2.401

1.086

811

99%

2.377

803

2031

3.446

2.739

1.198

943

99%

2.711

933

2035

3.632

2.968

1.280

1.035

99%

2.938

1.025

2036

3.674

3.018

1.299

1.056

99%

2.988

1.045

2041

3.860

3.207

1.385

1.138

99%

3.175

1.126

 

 

CONSUMO

CONSUMO

PERDA

PRODUÇÃO

ANO

ESPECÍF

MÉDIO

MÁX.DIA

MÉDIA

MÉDIA

MÁX.DIA

 

(m3/mês/domic)

(m3/mês)

(m3/dia)

TOTAL

(m3/mês)

(m3/dia)

(l/s)

2010

11,71

4.345

171

34,5%

6.638

247

2,86

2011

11,61

4.591

181

33,5%

6.907

257

2,98

2012

11,52

4.843

191

32,6%

7.182

268

3,10

2016

11,20

5.920

234

29,0%

8.333

313

3,62

2021

10,89

7.232

285

25,0%

9.643

365

4,22

2026

10,64

8.539

337

25,0%

11.385

430

4,98

2031

10,43

9.740

384

25%

12.987

491

5,68

2035

10,30

10.556

416

25%

14.074

532

6,16

2036

10,27

10.733

423

25%

14.310

541

6,26

2041

10,13

11.405

450

25%

15.207

575

6,65

 

Vargem Grande do Soturno (inclusive Sambra)

 

POPULAÇÃO

DOMICÍLIOS

ÍNDICE DE

POPUL

DOMIC

ANO

TOTAL

URBANA

TOTAL

URBANO

ABASTEC

ABAST

ABAST

 

(hab)

(hab)

(domic)

(domic)

TOTAL

(hab)

(domic)

2010

4.394

462

1.339

137

61,76%

2.714

827

2011

4.457

463

1.370

139

66,36%

2.958

909

2012

4.521

465

1.400

140

71,29%

3.223

998

2016

4.774

472

1.520

146

95%

4.536

1.444

2021

5.088

482

1.668

154

95%

4.834

1.584

2026

5.395

495

1.811

162

95%

5.125

1.720

2031

5.691

511

1.949

170

95%

5.406

1.852

2035

5.917

525

2.055

177

95%

5.621

1.953

2036

5.972

529

2.081

179

95%

5.674

1.977

2041

6.236

550

2.206

189

95%

5.924

2.095

 

 

CONSUMO

CONSUMO

PERDA

PRODUÇÃO

ANO

ESPECÍF

MÉDIO

MÁX.DIA

MÉDIA

MÉDIA

MÁX.DIA

 

(m3/mês/domic)

(m3/mês)

(m3/dia)

TOTAL

(m3/mês)

(m3/dia)

(l/s)

2010

11,09

9.175

362

34,5%

14.014

521

6,03

2011

11,00

10.000

395

33,5%

15.045

560

6,49

2012

10,92

10.897

430

32,6%

16.158

603

6,98

2016

10,62

15.334

605

29,0%

21.583

810

9,38

2021

10,31

16.341

645

25,0%

21.787

824

9,53

2026

10,07

17.325

684

25,0%

23.100

873

10,11

2031

9,87

18.276

721

25%

24.368

921

10,66

2035

9,73

19.004

750

25%

25.339

958

11,09

2036

9,70

19.181

757

25%

25.574

967

11,19

2041

9,56

20.028

790

25%

26.704

1.010

11,69

 

Burarama

 

POPULAÇÃO

DOMICÍLIOS

ÍNDICE DE

POPUL

DOMIC

ANO

TOTAL

URBANA

TOTAL

URBANO

ABASTEC

ABAST

ABAST

 

(hab)

(hab)

(domic)

(domic)

URBANO

(hab)

(domic)

2010

1.396

441

413

134

91,79%

405

123

2011

1.359

442

405

136

92,96%

411

126

2012

1.325

444

398

137

94,13%

418

129

2016

1.211

451

374

143

99%

446

142

2021

1.110

461

353

151

99%

456

149

2026

1.046

473

341

158

99%

469

157

2031

1.014

488

337

167

99%

483

165

2035

1.009

502

340

174

99%

497

172

2036

1.011

506

342

175

99%

501

174

2041

1.037

526

356

185

99%

521

183

 

 

CONSUMO

CONSUMO

PERDA

PRODUÇÃO

ANO

ESPECÍF

MÉDIO

MÁX.DIA

MÉDIA

MÉDIA

MÁX.DIA

 

(m3/mês/domic)

(m3/mês)

(m3/dia)

TOTAL

(m3/mês)

(m3/dia)

(l/s)

2010

12,89

1.586

63

39,3%

2.613

96

1,11

2011

12,78

1.611

64

37,7%

2.587

96

1,11

2012

12,68

1.637

65

36,2%

2.566

95

1,10

2016

12,33

1.747

69

30,7%

2.522

94

1,09

2021

11,98

1.787

71

25,0%

2.383

90

1,04

2026

11,71

1.836

72

25,0%

2.448

93

1,07

2031

11,48

1.894

75

25%

2.525

95

1,10

2035

11,33

1.947

77

25%

2.596

98

1,14

2036

11,30

1.962

77

25%

2.615

99

1,14

2041

11,14

2.041

81

25%

2.721

103

1,19

 

Condurú

 

POPULAÇÃO

DOMICÍLIOS

ÍNDICE DE

POPUL

DOMIC

ANO

TOTAL

URBANA

TOTAL

URBANO

ABASTEC

ABAST

ABAST

 

(hab)

(hab)

(domic)

(domic)

TOTAL

(hab)

(domic)

2010

2.737

1.569

815

475

77,55%

2.122

632

2011

2.750

1.617

826

494

80,21%

2.206

662

2012

2.764

1.665

836

512

82,98%

2.293

694

2016

2.822

1.859

878

589

95%

2.681

834

2021

2.904

2.101

930

684

95%

2.759

884

2026

2.997

2.333

983

778

95%

2.848

934

2031

3.102

2.546

1.038

865

95%

2.947

986

2035

3.195

2.695

1.085

928

95%

3.035

1.030

2036

3.220

2.729

1.096

943

95%

3.059

1.042

2041

3.351

2.872

1.158

1.006

95%

3.184

1.100

 

 

CONSUMO

CONSUMO

PERDA

PRODUÇÃO

ANO

ESPECÍF

MÉDIO

MÁX.DIA

MÉDIA

MÉDIA

MÁX.DIA

 

(m3/mês/domic)

(m3/mês)

(m3/dia)

TOTAL

(m3/mês)

(m3/dia)

(l/s)

2010

11,70

7.391

292

49,2%

14.546

527

6,10

2011

11,60

7.683

303

46,3%

14.294

520

6,02

2012

11,51

7.987

315

43,5%

14.133

517

5,99

2016

11,19

9.337

368

34,0%

14.148

527

6,09

2021

10,87

9.609

379

25,0%

12.812

484

5,61

2026

10,62

9.916

391

25,0%

13.222

500

5,79

2031

10,40

10.263

405

25%

13.684

517

5,99

2035

10,26

10.571

417

25%

14.094

533

6,17

2036

10,23

10.652

420

25%

14.203

537

6,22

2041

10,08

11.087

437

25%

14.783

559

6,47

 

Coutinho

 

POPULAÇÃO

DOMICÍLIOS

ÍNDICE DE

POPUL

DOMIC

ANO

TOTAL

URBANA

TOTAL

URBANO

ABASTEC

ABAST

ABAST

 

(hab)

(hab)

(domic)

(domic)

TOTAL

(hab)

(domic)

2010

1.271

965

384

286

80,21%

1.019

308

2011

1.255

960

382

287

82,50%

1.036

315

2012

1.241

956

381

288

84,86%

1.053

323

2016

1.193

946

376

293

95%

1.133

358

2021

1.153

948

375

302

95%

1.095

356

2026

1.133

966

377

315

95%

1.077

358

2031

1.134

1.002

385

333

95%

1.077

366

2035

1.148

1.044

395

352

95%

1.091

376

2036

1.153

1.057

399

357

95%

1.096

379

2041

1.194

1.134

419

389

95%

1.134

398

 

 

CONSUMO

CONSUMO

PERDA

PRODUÇÃO

ANO

ESPECÍF

MÉDIO

MÁX.DIA

MÉDIA

MÉDIA

MÁX.DIA

 

(m3/mês/domic)

(m3/mês)

(m3/dia)

TOTAL

(m3/mês)

(m3/dia)

(l/s)

2010

11,13

3.428

135

33,5%

5.154

192

2,22

2011

11,04

3.483

137

32,6%

5.168

193

2,23

2012

10,95

3.541

140

31,7%

5.189

194

2,24

2016

10,65

3.810

150

28,5%

5.333

200

2,32

2021

10,35

3.683

145

25,0%

4.910

186

2,15

2026

10,10

3.621

143

25,0%

4.828

183

2,11

2031

9,90

3.622

143

25%

4.829

183

2,11

2035

9,77

3.667

145

25%

4.890

185

2,14

2036

9,73

3.685

145

25%

4.914

186

2,15

2041

9,59

3.814

150

25%

5.086

192

2,23

 

Itaóca (exclusive Alto Moledo)

 

POPULAÇÃO

DOMICÍLIOS

ÍNDICE DE

POPUL

DOMIC

ANO

TOTAL

URBANA

TOTAL

URBANO

ABASTEC

ABAST

ABAST

 

(hab)

(hab)

(domic)

(domic)

TOTAL

(hab)

(domic)

2010

5.100

2.942

1.513

908

95,0%

4.892

1.451

2011

5.109

2.988

1.528

930

95,0%

4.892

1.463

2012

5.119

3.034

1.543

952

95,0%

4.894

1.475

2016

5.171

3.217

1.603

1.038

95%

4.913

1.523

2021

5.263

3.443

1.679

1.144

95%

4.999

1.595

2026

5.384

3.662

1.760

1.245

95%

5.115

1.672

2031

5.539

3.872

1.847

1.342

95%

5.262

1.755

2035

5.688

4.031

1.923

1.415

95%

5.403

1.827

2036

5.728

4.069

1.943

1.433

95%

5.442

1.846

2041

5.956

4.251

2.051

1.518

95%

5.659

1.948

 

 

CONSUMO

CONSUMO

PERDA

PRODUÇÃO

ANO

ESPECÍF

MÉDIO

MÁX.DIA

MÉDIA

MÉDIA

MÁX.DIA

 

(m3/mês/domic)

(m3/mês)

(m3/dia)

TOTAL

(m3/mês)

(m3/dia)

(l/s)

2010

12,28

17.825

703

52,1%

37.248

1.342

15,53

2011

12,18

17.828

703

48,8%

34.803

1.261

14,60

2012

12,09

17.835

704

45,6%

32.798

1.196

13,84

2016

11,76

17.902

706

34,9%

27.508

1.022

11,83

2021

11,42

18.218

719

25,0%

24.291

918

10,63

2026

11,15

18.640

735

25,0%

24.853

940

10,88

2031

10,93

19.174

756

25%

25.566

967

11,19

2035

10,78

19.689

777

25%

26.252

993

11,49

2036

10,74

19.831

782

25%

26.441

1.000

11,57

2041

10,58

20.620

813

25%

27.493

1.039

12,03

 

Alto Moledo

 

POPULAÇÃO

DOMICÍLIOS

ÍNDICE DE

POPUL

DOMIC

ANO

TOTAL

URBANA

TOTAL

URBANO

ABASTEC

ABAST

ABAST

 

(hab)

(hab)

(domic)

(domic)

TOTAL

(hab)

(domic)

2010

341

197

101

61

95,0%

327

97

2011

342

200

102

62

95,0%

327

98

2012

342

203

103

64

95,0%

327

99

2016

346

215

107

69

95%

328

102

2021

352

230

112

76

95%

334

107

2026

360

245

118

83

95%

342

112

2031

370

259

123

90

95%

352

117

2035

380

269

129

95

95%

361

122

2036

383

272

130

96

95%

364

123

2041

398

284

137

101

95%

378

130

 

 

CONSUMO

CONSUMO

PERDA

PRODUÇÃO

ANO

ESPECÍF

MÉDIO

MÁX.DIA

MÉDIA

MÉDIA

MÁX.DIA

 

(m3/mês/domic)

(m3/mês)

(m3/dia)

TOTAL

(m3/mês)

(m3/dia)

(l/s)

2010

10,98

1.065

42

45,7%

1.961

71

0,83

2011

10,89

1.065

42

43,2%

1.877

69

0,80

2012

10,81

1.066

42

40,9%

1.805

66

0,77

2016

10,51

1.070

42

32,9%

1.594

59

0,69

2021

10,21

1.089

43

25,0%

1.452

55

0,64

2026

9,97

1.114

44

25,0%

1.485

56

0,65

2031

9,77

1.146

45

25%

1.528

58

0,67

2035

9,63

1.177

46

25%

1.569

59

0,69

2036

9,60

1.185

47

25%

1.580

60

0,69

2041

9,46

1.232

49

25%

1.643

62

0,72

 

Pacotuba

 

POPULAÇÃO

DOMICÍLIOS

ÍNDICE DE

POPUL

DOMIC

ANO

TOTAL

URBANA

TOTAL

URBANO

ABASTEC

ABAST

ABAST

 

(hab)

(hab)

(domic)

(domic)

URBANO

(hab)

(domic)

2010

2.663

958

787

301

95,35%

913

287

2011

2.708

1.025

807

325

95,95%

983

312

2012

2.753

1.094

827

349

96,55%

1.056

337

2016

2.933

1.395

906

458

99%

1.382

454

2021

3.154

1.814

1.002

613

99%

1.795

607

2026

3.367

2.248

1.096

778

99%

2.226

770

2031

3.569

2.657

1.186

937

99%

2.631

928

2035

3.720

2.934

1.253

1.048

99%

2.905

1.038

2036

3.757

2.993

1.270

1.073

99%

2.964

1.062

2041

3.926

3.206

1.347

1.165

99%

3.174

1.153

 

 

CONSUMO

CONSUMO

PERDA

PRODUÇÃO

ANO

ESPECÍF

MÉDIO

MÁX.DIA

MÉDIA

MÉDIA

MÁX.DIA

 

(m3/mês/domic)

(m3/mês)

(m3/dia)

TOTAL

(m3/mês)

(m3/dia)

(l/s)

2010

10,17

2.920

115

48,5%

5.673

206

2,38

2011

10,09

3.143

124

45,7%

5.787

211

2,44

2012

10,01

3.377

133

43,0%

5.926

217

2,51

2016

9,73

4.416

174

33,8%

6.671

248

2,87

2021

9,46

5.739

226

25,0%

7.652

289

3,35

2026

9,24

7.115

281

25,0%

9.487

359

4,15

2031

9,06

8.410

332

25%

11.213

424

4,91

2035

8,95

9.286

366

25%

12.382

468

5,42

2036

8,92

9.473

374

25%

12.631

478

5,53

2041

8,80

10.146

400

25%

13.528

511

5,92

 

São Vicente

 

POPULAÇÃO

DOMICÍLIOS

ÍNDICE DE

POPUL

DOMIC

ANO

TOTAL

URBANA

TOTAL

URBANO

ABASTEC

ABAST

ABAST

 

(hab)

(hab)

(domic)

(domic)

URBANO

(hab)

(domic)

2010

1.501

139

470

48

99,9%

139

48

2011

1.506

139

475

48

99,9%

139

48

2012

1.511

139

481

49

99,9%

139

49

2016

1.534

140

502

50

99%

138

50

2021

1.569

141

529

52

99%

140

52

2026

1.612

144

556

55

99%

142

54

2031

1.663

147

585

57

99%

146

56

2035

1.710

151

610

59

99%

149

59

2036

1.723

152

617

60

99%

150

59

2041

1.793

157

651

63

99%

156

62

 

 

CONSUMO

CONSUMO

PERDA

PRODUÇÃO

ANO

ESPECÍF

MÉDIO

MÁX.DIA

MÉDIA

MÉDIA

MÁX.DIA

 

(m3/mês/domic)

(m3/mês)

(m3/dia)

TOTAL

(m3/mês)

(m3/dia)

(l/s)

2010

9,53

458

18

62,3%

1.214

43

0,50

2011

9,45

457

18

57,3%

1.071

38

0,44

2012

9,38

456

18

52,8%

966

35

0,40

2016

9,12

455

18

37,9%

732

27

0,31

2021

8,86

460

18

25,0%

613

23

0,27

2026

8,66

468

18

25,0%

624

24

0,27

2031

8,49

479

19

25%

639

24

0,28

2035

8,38

491

19

25%

654

25

0,29

2036

8,36

494

19

25%

659

25

0,29

2041

8,24

513

20

25%

684

26

0,30

 

Gironda

 

POPULAÇÃO

DOMICÍLIOS

ÍNDICE DE

POPUL

DOMIC

ANO

TOTAL

URBANA

TOTAL

URBANO

ABASTEC

ABAST

ABAST

 

(hab)

(hab)

(domic)

(domic)

URBANO

(hab)

(domic)

2010

2.610

1.220

635

354

90,40%

1.103

320

2011

2.652

1.249

651

366

91,78%

1.146

335

2012

2.694

1.278

666

377

93,18%

1.191

351

2016

2.863

1.395

728

423

99%

1.381

419

2021

3.070

1.539

803

480

99%

1.523

476

2026

3.271

1.675

877

535

99%

1.659

530

2031

3.462

1.801

947

587

99%

1.783

581

2035

3.606

1.890

1.000

624

99%

1.871

618

2036

3.641

1.911

1.013

633

99%

1.892

626

2041

3.804

2.001

1.074

672

99%

1.981

665

 

 

 

CONSUMO

CONSUMO

PERDA

PRODUÇÃO

ANO

ESPECÍF

MÉDIO

MÁX.DIA

MÉDIA

MÉDIA

MÁX.DIA

 

(m3/mês/domic)

(m3/mês)

(m3/dia)

TOTAL

(m3/mês)

(m3/dia)

(l/s)

2010

14,62

4.679

185

40,0%

7.798

287

3,32

2011

14,50

4.864

192

38,3%

7.887

291

3,37

2012

14,38

5.054

199

36,7%

7.988

296

3,42

2016

13,98

5.861

231

31,0%

8.489

318

3,68

2021

13,59

6.464

255

25,0%

8.618

326

3,77

2026

13,28

7.038

278

25,0%

9.383

355

4,11

2031

13,03

7.564

298

25%

10.086

381

4,41

2035

12,86

7.940

313

25%

10.586

400

4,63

2036

12,82

8.026

317

25%

10.702

405

4,68

2041

12,64

8.407

332

25%

11.209

424

4,91

 

Nota1 – para as tabelas das letras “a” a “k” foram ajustados os respectivos índices de atendimento, pois o número de domicílios indicados no Censo de 2010 é menor do que o número de economias residências efetivamente atendidas conforme dados comerciais da base cadastral da Concessionária.

Estimativa das Vazões de Esgotos

À semelhança do exposto para o sistema de abastecimento de água, as vazões de esgotos foram calculadas pela aplicação sobre as populações e domicílios estimados, dos critérios e parâmetros anteriormente justificados.

As contribuições de esgotos e as vazões com infiltração resultaram, para cada localidade, como apresentado nos quadros a seguir.

Distrito-Sede Cachoeiro de Itapemirim

 

POPULAÇÃO

DOMICÍLIOS

ÍNDICE DE

POPUL

DOMIC

ANO

TOTAL

URBANA

TOTAL

URBANO

COLETA

ESGOT

ESGOT

 

(hab)

(hab)

(domic)

(domic)

URBANO

(hab)

(domic)

2010

164.569

163.115

52.039

51.600

98%

162.091

51.276

2011

165.915

164.436

52.897

52.460

98%

163.199

52.065

2012

167.268

165.767

53.747

53.311

98%

164.312

52.843

2016

172.760

171.188

57.090

56.637

98%

168.832

55.857

2021

179.835

178.235

61.178

60.688

98%

174.670

59.474

2026

187.194

185.670

65.226

64.710

98%

181.957

63.416

2031

194.884

193.604

69.283

68.787

98%

189.732

67.411

2035

201.305

200.389

72.563

72.140

98%

196.381

70.697

2036

202.951

202.153

73.398

73.002

98%

198.110

71.542

2041

211.434

211.442

77.590

77.425

98%

207.213

75.876

 

 

CONS.MÉD

CONTRIBUIÇÃO DE ESGOTO

EXT.DE

VAZ.DE

VAZÃO DE ESGOTO

ANO

DE ÁGUA

MÉDIA

MÁX.DIA

MÁX.HORA

REDE (1)

INFILTR

MÉDIA

MÁX.DIA

MÁX.HORA

 

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(km)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

2010

273,83

219,06

262,87

394,31

370

18,51

237,57

281,38

412,82

2011

275,77

220,62

264,74

397,11

374

18,68

239,30

283,42

415,79

2012

277,71

222,16

266,60

399,90

377

18,85

241,01

285,45

418,75

2016

285,43

228,35

274,02

411,02

390

19,50

247,85

293,52

430,53

2021

295,22

236,18

283,41

425,12

406

20,29

256,46

303,70

445,40

2026

307,33

245,87

295,04

442,56

423

21,14

267,01

316,18

463,70

2031

320,20

256,16

307,40

461,09

440

22,00

278,17

329,40

483,10

2035

331,19

264,95

317,94

476,92

454

22,72

287,67

340,66

499,63

2036

334,05

267,24

320,69

481,03

458

22,90

290,14

343,59

503,93

2041

349,15

279,32

335,19

502,78

477

23,84

303,16

359,03

526,62

 

Córrego dos Monos

 

POPULAÇÃO

DOMICÍLIOS

ÍNDICE DE

POPUL

DOMIC

ANO

TOTAL

URBANA

TOTAL

URBANO

COLETA

ESGOT

ESGOT

 

(hab)

(hab)

(domic)

(domic)

URBANO

(hab)

(domic)

2010

2.254

1.252

697

384

58,85%

737

226

2011

2.313

1.317

721

407

61,65%

812

251

2012

2.372

1.384

745

432

64,57%

894

279

2016

2.610

1.665

843

534

77,73%

1.294

415

2021

2.905

2.034

966

671

98%

1.993

658

2026

3.186

2.401

1.086

811

98%

2.353

795

2031

3.446

2.739

1.198

943

98%

2.684

924

2035

3.632

2.968

1.280

1.035

98%

2.909

1.015

2036

3.674

3.018

1.299

1.056

98%

2.957

1.035

2041

3.860

3.207

1.385

1.138

98%

3.143

1.115

 

 

CONS.MÉD

CONTRIBUIÇÃO DE ESGOTO

EXT.DE

VAZ.DE

VAZÃO DE ESGOTO

ANO

DE ÁGUA

MÉDIA

MÁX.DIA

MÁX.HORA

REDE (1)

INFILTR

MÉDIA

MÁX.DIA

MÁX.HORA

 

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(km)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

2010

1,01

0,81

0,97

1,45

2,38

0,24

1,04

1,21

1,69

2011

1,11

0,89

1,07

1,60

2,54

0,25

1,14

1,32

1,85

2012

1,22

0,98

1,17

1,76

2,72

0,27

1,25

1,44

2,03

2016

1,77

1,41

1,70

2,55

3,58

0,36

1,77

2,06

2,90

2021

2,72

2,18

2,62

3,92

5,12

0,51

2,69

3,13

4,43

2026

3,22

2,57

3,09

4,63

5,98

0,60

3,17

3,69

5,23

2031

3,67

2,94

3,52

5,28

6,80

0,68

3,62

4,20

5,96

2035

3,98

3,18

3,82

5,73

7,37

0,74

3,92

4,55

6,46

2036

4,04

3,23

3,88

5,82

7,50

0,75

3,98

4,63

6,57

2041

4,30

3,44

4,12

6,19

8,01

0,80

4,24

4,93

6,99

 

Vargem Grande do Soturno (inclusive Sambra)

 

POPULAÇÃO

DOMICÍLIOS

ÍNDICE DE

POPUL

DOMIC

ANO

TOTAL

URBANA

TOTAL

URBANO

COLETA

ESGOT

ESGOT

 

(hab)

(hab)

(domic)

(domic)

TOTAL

(hab)

(domic)

2010

4.394

462

1.339

137

51,08%

2.245

684

2011

4.457

463

1.370

139

53,78%

2.397

737

2012

4.521

465

1.400

140

56,62%

2.560

793

2016

4.774

472

1.520

146

69,57%

3.322

1.058

2021

5.088

482

1.668

154

90%

4.579

1.501

2026

5.395

495

1.811

162

90%

4.855

1.630

2031

5.691

511

1.949

170

90%

5.122

1.754

2035

5.917

525

2.055

177

90%

5.326

1.850

2036

5.972

529

2.081

179

90%

5.375

1.873

2041

6.236

550

2.206

189

90%

5.612

1.985

 

 

CONS.MÉD

CONTRIBUIÇÃO DE ESGOTO

EXT.DE

VAZ.DE

VAZÃO DE ESGOTO

ANO

DE ÁGUA

MÉDIA

MÁX.DIA

MÁX.HORA

REDE (1)

INFILTR

MÉDIA

MÁX.DIA

MÁX.HORA

 

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(km)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

2010

2,89

2,31

2,77

4,16

6,23

0,62

2,93

3,40

4,78

2011

3,08

2,47

2,96

4,44

6,52

0,65

3,12

3,61

5,09

2012

3,29

2,63

3,16

4,74

6,83

0,68

3,32

3,84

5,42

2016

4,27

3,42

4,10

6,15

8,27

0,83

4,25

4,93

6,98

2021

5,89

4,71

5,65

8,48

10,70

1,07

5,78

6,72

9,55

2026

6,25

5,00

6,00

8,99

11,40

1,14

6,14

7,14

10,13

2031

6,59

5,27

6,32

9,49

12,08

1,21

6,48

7,53

10,70

2035

6,85

5,48

6,58

9,87

12,60

1,26

6,74

7,84

11,13

2036

6,91

5,53

6,64

9,96

12,73

1,27

6,80

7,91

11,23

2041

7,22

5,78

6,93

10,40

13,34

1,33

7,11

8,27

11,73

 

Burarama

 

POPULAÇÃO

DOMICÍLIOS

ÍNDICE DE

POPUL

DOMIC

ANO

TOTAL

URBANA

TOTAL

URBANO

COLETA

ESGOT

ESGOT

 

(hab)

(hab)

(domic)

(domic)

URBANO

(hab)

(domic)

2010

1.396

441

413

134

81,34%

359

109

2011

1.359

442

405

136

82,73%

366

112

2012

1.325

444

398

137

84,15%

373

115

2016

1.211

451

374

143

90,04%

406

129

2021

1.110

461

353

151

98%

452

148

2026

1.046

473

341

158

98%

464

155

2031

1.014

488

337

167

98%

479

163

2035

1.009

502

340

174

98%

492

170

2036

1.011

506

342

175

98%

496

172

2041

1.037

526

356

185

98%

516

181

 

 

CONS.MÉD

CONTRIBUIÇÃO DE ESGOTO

EXT.DE

VAZ.DE

VAZÃO DE ESGOTO

ANO

DE ÁGUA

MÉDIA

MÁX.DIA

MÁX.HORA

REDE (1)

INFILTR

MÉDIA

MÁX.DIA

MÁX.HORA

 

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(km)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

2010

0,53

0,43

0,51

0,77

0,30

0,03

0,46

0,54

0,80

2011

0,55

0,44

0,52

0,79

0,31

0,03

0,47

0,55

0,82

2012

0,56

0,45

0,53

0,80

0,31

0,03

0,48

0,57

0,83

2016

0,60

0,48

0,58

0,87

0,34

0,03

0,52

0,61

0,90

2021

0,67

0,54

0,65

0,97

0,37

0,04

0,58

0,68

1,01

2026

0,69

0,55

0,66

1,00

0,38

0,04

0,59

0,70

1,03

2031

0,71

0,57

0,68

1,03

0,39

0,04

0,61

0,72

1,07

2035

0,73

0,59

0,70

1,06

0,41

0,04

0,63

0,74

1,10

2036

0,74

0,59

0,71

1,06

0,41

0,04

0,63

0,75

1,10

2041

0,77

0,61

0,74

1,11

0,42

0,04

0,66

0,78

1,15

 

Condurú

 

POPULAÇÃO

DOMICÍLIOS

ÍNDICE DE

POPUL

DOMIC

ANO

TOTAL

URBANA

TOTAL

URBANO

COLETA

ESGOT

ESGOT

 

(hab)

(hab)

(domic)

(domic)

TOTAL

(hab)

(domic)

2010

2.737

1.569

815

475

48,96%

1.340

399

2011

2.750

1.617

826

494

51,74%

1.423

427

2012

2.764

1.665

836

512

54,69%

1.512

457

2016

2.822

1.859

878

589

68,24%

1.926

599

2021

2.904

2.101

930

684

90%

2.614

837

2026

2.997

2.333

983

778

90%

2.698

885

2031

3.102

2.546

1.038

865

90%

2.792

935

2035

3.195

2.695

1.085

928

90%

2.876

976

2036

3.220

2.729

1.096

943

90%

2.898

987

2041

3.351

2.872

1.158

1.006

90%

3.016

1.042

 

 

CONS.MÉD

CONTRIBUIÇÃO DE ESGOTO

EXT.DE

VAZ.DE

VAZÃO DE ESGOTO

ANO

DE ÁGUA

MÉDIA

MÁX.DIA

MÁX.HORA

REDE (1)

INFILTR

MÉDIA

MÁX.DIA

MÁX.HORA

 

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(km)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

2010

1,78

1,42

1,70

2,56

2,63

0,26

1,68

1,97

2,82

2011

1,89

1,51

1,81

2,72

2,74

0,27

1,78

2,08

2,99

2012

2,00

1,60

1,92

2,88

2,86

0,29

1,89

2,21

3,17

2016

2,55

2,04

2,45

3,68

3,42

0,34

2,38

2,79

4,02

2021

3,46

2,77

3,33

4,99

4,37

0,44

3,21

3,76

5,42

2026

3,57

2,86

3,43

5,15

4,56

0,46

3,32

3,89

5,60

2031

3,70

2,96

3,55

5,33

4,75

0,48

3,43

4,03

5,80

2035

3,81

3,05

3,66

5,49

4,92

0,49

3,54

4,15

5,98

2036

3,84

3,07

3,69

5,53

4,96

0,50

3,57

4,18

6,03

2041

4,00

3,20

3,84

5,76

5,18

0,52

3,72

4,35

6,27

 

Coutinho

 

POPULAÇÃO

DOMICÍLIOS

ÍNDICE DE

POPUL

DOMIC

ANO

TOTAL

URBANA

TOTAL

URBANO

COLETA

ESGOT

ESGOT

 

(hab)

(hab)

(domic)

(domic)

TOTAL

(hab)

(domic)

2010

1.271

965

384

286

51,04%

649

196

2011

1.255

960

382

287

53,74%

675

206

2012

1.241

956

381

288

56,59%

702

216

2016

1.193

946

376

293

69,55%

829

262

2021

1.153

948

375

302

90%

1.037

337

2026

1.133

966

377

315

90%

1.020

339

2031

1.134

1.002

385

333

90%

1.020

346

2035

1.148

1.044

395

352

90%

1.033

356

2036

1.153

1.057

399

357

90%

1.038

359

2041

1.194

1.134

419

389

90%

1.074

377

 

 

CONS.MÉD

CONTRIBUIÇÃO DE ESGOTO

EXT.DE

VAZ.DE

VAZÃO DE ESGOTO

ANO

DE ÁGUA

MÉDIA

MÁX.DIA

MÁX.HORA

REDE (1)

INFILTR

MÉDIA

MÁX.DIA

MÁX.HORA

 

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(km)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

2010

0,83

0,66

0,80

1,20

2,20

0,22

0,88

1,02

1,42

2011

0,86

0,69

0,83

1,24

2,27

0,23

0,92

1,06

1,47

2012

0,90

0,72

0,86

1,29

2,33

0,23

0,95

1,10

1,53

2016

1,06

0,85

1,02

1,53

2,65

0,26

1,11

1,28

1,79

2021

1,33

1,06

1,27

1,91

3,15

0,32

1,38

1,59

2,23

2026

1,31

1,04

1,25

1,88

3,17

0,32

1,36

1,57

2,20

2031

1,31

1,04

1,25

1,88

3,22

0,32

1,37

1,58

2,20

2035

1,32

1,06

1,27

1,90

3,28

0,33

1,39

1,60

2,23

2036

1,33

1,06

1,28

1,91

3,30

0,33

1,39

1,61

2,24

2041

1,37

1,10

1,32

1,98

3,42

0,34

1,44

1,66

2,32

 

Itaóca

 

POPULAÇÃO

DOMICÍLIOS

ÍNDICE DE

POPUL

DOMIC

ANO

TOTAL

URBANA

TOTAL

URBANO

COLETA

ESGOT

ESGOT

 

(hab)

(hab)

(domic)

(domic)

TOTAL

(hab)

(domic)

2010

5.100

2.942

1.513

908

74,16%

3.782

1.122

2011

5.109

2.988

1.528

930

75,48%

3.856

1.153

2012

5.119

3.034

1.543

952

76,82%

3.933

1.185

2016

5.171

3.217

1.603

1.038

82,42%

4.262

1.321

2021

5.263

3.443

1.679

1.144

90%

4.736

1.511

2026

5.384

3.662

1.760

1.245

90%

4.846

1.584

2031

5.539

3.872

1.847

1.342

90%

4.985

1.662

2035

5.688

4.031

1.923

1.415

90%

5.119

1.731

2036

5.728

4.069

1.943

1.433

90%

5.156

1.749

2041

5.956

4.251

2.051

1.518

90%

5.361

1.846

 

 

CONS.MÉD

CONTRIBUIÇÃO DE ESGOTO

EXT.DE

VAZ.DE

VAZÃO DE ESGOTO

ANO

DE ÁGUA

MÉDIA

MÁX.DIA

MÁX.HORA

REDE (1)

INFILTR

MÉDIA

MÁX.DIA

MÁX.HORA

 

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(km)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

2010

5,24

4,20

5,03

7,55

7,77

0,78

4,97

5,81

8,33

2011

5,35

4,28

5,13

7,70

7,90

0,79

5,07

5,92

8,49

2012

5,45

4,36

5,23

7,85

8,03

0,80

5,17

6,04

8,66

2016

5,91

4,73

5,67

8,51

8,60

0,86

5,59

6,53

9,37

2021

6,57

5,25

6,30

9,46

9,39

0,94

6,19

7,24

10,40

2026

6,72

5,38

6,45

9,68

9,69

0,97

6,34

7,42

10,64

2031

6,91

5,53

6,64

9,95

10,01

1,00

6,53

7,64

10,95

2035

7,10

5,68

6,81

10,22

10,30

1,03

6,71

7,84

11,25

2036

7,15

5,72

6,86

10,29

10,37

1,04

6,76

7,90

11,33

2041

7,43

5,95

7,14

10,70

10,78

1,08

7,02

8,21

11,78

 

Alto Moledo

 

POPULAÇÃO

DOMICÍLIOS

ÍNDICE DE

POPUL

DOMIC

ANO

TOTAL

URBANA

TOTAL

URBANO

COLETA

ESGOT

ESGOT

 

(hab)

(hab)

(domic)

(domic)

TOTAL

(hab)

(domic)

2010

341

197

101

61

0,00%

0

0

2011

342

200

102

62

0,00%

0

0

2012

342

203

103

64

0,00%

0

0

2016

346

215

107

69

50,00%

173

54

2021

352

230

112

76

90%

317

101

2026

360

245

118

83

90%

324

106

2031

370

259

123

90

90%

333

111

2035

380

269

129

95

90%

342

116

2036

383

272

130

96

90%

345

117

2041

398

284

137

101

90%

358

123

 

 

CONS.MÉD

CONTRIBUIÇÃO DE ESGOTO

EXT.DE

VAZ.DE

VAZÃO DE ESGOTO

ANO

DE ÁGUA

MÉDIA

MÁX.DIA

MÁX.HORA

REDE (1)

INFILTR

MÉDIA

MÁX.DIA

MÁX.HORA

 

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(km)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

2010

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

2011

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

2012

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

2016

0,21

0,17

0,21

0,31

0,32

0,03

0,20

0,24

0,34

2021

0,39

0,31

0,38

0,57

0,61

0,06

0,37

0,44

0,63

2026

0,40

0,32

0,39

0,58

0,64

0,06

0,38

0,45

0,64

2031

0,41

0,33

0,40

0,59

0,67

0,07

0,40

0,46

0,66

2035

0,42

0,34

0,41

0,61

0,69

0,07

0,41

0,48

0,68

2036

0,43

0,34

0,41

0,62

0,70

0,07

0,41

0,48

0,69

2041

0,44

0,36

0,43

0,64

0,74

0,07

0,43

0,50

0,71

 

Pacotuba

 

POPULAÇÃO

DOMICÍLIOS

ÍNDICE DE

POPUL

DOMIC

ANO

TOTAL

URBANA

TOTAL

URBANO

COLETA

ESGOT

ESGOT

 

(hab)

(hab)

(domic)

(domic)

URBANO

(hab)

(domic)

2010

2.663

958

787

301

93,02%

891

280

2011

2.708

1.025

807

325

93,47%

958

303

2012

2.753

1.094

827

349

93,91%

1.027

328

2016

2.933

1.395

906

458

95,71%

1.336

439

2021

3.154

1.814

1.002

613

98%

1.777

601

2026

3.367

2.248

1.096

778

98%

2.203

762

2031

3.569

2.657

1.186

937

98%

2.604

918

2035

3.720

2.934

1.253

1.048

98%

2.876

1.028

2036

3.757

2.993

1.270

1.073

98%

2.934

1.051

2041

3.926

3.206

1.347

1.165

98%

3.142

1.142

 

 

CONS.MÉD

CONTRIBUIÇÃO DE ESGOTO

EXT.DE

VAZ.DE

VAZÃO DE ESGOTO

ANO

DE ÁGUA

MÉDIA

MÁX.DIA

MÁX.HORA

REDE (1)

INFILTR

MÉDIA

MÁX.DIA

MÁX.HORA

 

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(km)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

2010

1,08

0,87

1,04

1,56

4,07

0,41

1,27

1,45

1,97

2011

1,17

0,93

1,12

1,68

4,28

0,43

1,36

1,55

2,11

2012

1,25

1,00

1,20

1,80

4,49

0,45

1,45

1,65

2,25

2016

1,62

1,30

1,56

2,34

5,46

0,55

1,85

2,11

2,89

2021

2,16

1,73

2,08

3,11

6,87

0,69

2,42

2,76

3,80

2026

2,68

2,14

2,57

3,86

8,28

0,83

2,97

3,40

4,69

2031

3,17

2,53

3,04

4,56

9,64

0,96

3,50

4,01

5,53

2035

3,50

2,80

3,36

5,04

10,59

1,06

3,86

4,42

6,10

2036

3,57

2,85

3,43

5,14

10,80

1,08

3,93

4,51

6,22

2041

3,82

3,06

3,67

5,50

11,59

1,16

4,22

4,83

6,66

 

São Vicente

 

POPULAÇÃO

DOMICÍLIOS

ÍNDICE DE

POPUL

DOMIC

ANO

TOTAL

URBANA

TOTAL

URBANO

COLETA

ESGOT

ESGOT

 

(hab)

(hab)

(domic)

(domic)

URBANO

(hab)

(domic)

2010

1.501

139

470

48

0,00%

0

0

2011

1.506

139

475

48

0,00%

0

0

2012

1.511

139

481

49

0,00%

0

0

2016

1.534

140

502

50

50,00%

70

25

2021

1.569

141

529

52

98%

138

51

2026

1.612

144

556

55

98%

141

53

2031

1.663

147

585

57

98%

144

56

2035

1.710

151

610

59

98%

148

58

2036

1.723

152

617

60

98%

149

59

2041

1.793

157

651

63

98%

154

62

 

 

CONS.MÉD

CONTRIBUIÇÃO DE ESGOTO

EXT.DE

VAZ.DE

VAZÃO DE ESGOTO

ANO

DE ÁGUA

MÉDIA

MÁX.DIA

MÁX.HORA

REDE (1)

INFILTR

MÉDIA

MÁX.DIA

MÁX.HORA

 

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(km)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

2010

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

2011

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

2012

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

2016

0,09

0,07

0,08

0,13

0,15

0,02

0,09

0,10

0,14

2021

0,17

0,14

0,17

0,25

0,31

0,03

0,17

0,20

0,28

2026

0,18

0,14

0,17

0,25

0,32

0,03

0,17

0,20

0,29

2031

0,18

0,14

0,17

0,26

0,34

0,03

0,18

0,21

0,29

2035

0,18

0,15

0,18

0,27

0,35

0,03

0,18

0,21

0,30

2036

0,19

0,15

0,18

0,27

0,35

0,04

0,18

0,21

0,30

2041

0,19

0,15

0,19

0,28

0,37

0,04

0,19

0,22

0,32

 

Gironda

 

POPULAÇÃO

DOMICÍLIOS

ÍNDICE DE

POPUL

DOMIC

ANO

TOTAL

URBANA

TOTAL

URBANO

COLETA

ESGOT

ESGOT

 

(hab)

(hab)

(domic)

(domic)

URBANO

(hab)

(domic)

2010

2.610

1.220

635

354

28,81%

352

102

2011

2.652

1.249

651

366

32,21%

402

118

2012

2.694

1.278

666

377

36,00%

460

136

2016

2.863

1.395

728

423

56,18%

784

238

2021

3.070

1.539

803

480

98%

1.508

471

2026

3.271

1.675

877

535

98%

1.642

525

2031

3.462

1.801

947

587

98%

1.765

575

2035

3.606

1.890

1.000

624

98%

1.852

611

2036

3.641

1.911

1.013

633

98%

1.873

620

2041

3.804

2.001

1.074

672

98%

1.961

658

 

 

CONS.MÉD

CONTRIBUIÇÃO DE ESGOTO

EXT.DE

VAZ.DE

VAZÃO DE ESGOTO

ANO

DE ÁGUA

MÉDIA

MÁX.DIA

MÁX.HORA

REDE (1)

INFILTR

MÉDIA

MÁX.DIA

MÁX.HORA

 

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(km)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

(l/s)

2010

0,57

0,45

0,54

0,82

2,21

0,22

0,68

0,77

1,04

2011

0,65

0,52

0,62

0,94

2,42

0,24

0,76

0,87

1,18

2012

0,74

0,59

0,71

1,07

2,65

0,27

0,86

0,98

1,34

2016

1,27

1,01

1,21

1,82

3,98

0,40

1,41

1,61

2,22

2021

2,43

1,95

2,34

3,51

7,01

0,70

2,65

3,04

4,21

2026

2,65

2,12

2,54

3,82

7,71

0,77

2,89

3,32

4,59

2031

2,85

2,28

2,74

4,10

8,37

0,84

3,12

3,57

4,94

2035

2,99

2,39

2,87

4,31

8,84

0,88

3,28

3,76

5,19

2036

3,02

2,42

2,90

4,35

8,95

0,90

3,31

3,80

5,25

2041

3,17

2,53

3,04

4,56

9,45

0,95

3,48

3,99

5,51

 

 

Nota1 – para a tabela da letra “a” foi ajustado o índice de atendimento, pois o número de domicílios indicados no Censo de 2010 é menor do que o número de economias residências efetivamente atendidas conforme dados comerciais da base cadastral da Concessionária.


PROGNÓSTICO DAS NECESSIDADES

As necessidades futuras decorrem das características das unidades existentes e das demandas de água e vazões de esgotos estimadas ao longo do tempo, observadas as capacidades e as recomendações técnicas para bom funcionamento das unidades. Essas análises e prognósticos são apresentados adiante na forma de quadros que, por si, exprimem os critérios e conclusões obtidas.

Além disto, há que se prever o necessário atendimento aos requisitos legais vigentes. Destes, os editados após 1998 são apresentados resumidamente a seguir, com seus impactos no que concerne à prestação dos serviços objeto do Contrato de Concessão.

Requisitos Legais Pós-1998 e Impactos na Prestação dos Serviços

LEI 8.078/91: DECRETO N° 6.523/08 (Federal)

INSTITUI O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. ESTABELECE QUE O FORNECEDOR DE PRODUTOS POTENCIALMENTE NOCIVOS OU PERIGOSOS À SAÚDE OU À SEGURANÇA DEVERÁ INFORMAR, DE FORMA OSTENSIVA E ADEQUADA, A RESPEITO DA SUA NOCIVIDADE OU PERICULOSIDADE. REGULAMENTADA POR: DECRETO Nº 2.181, DE 20-03-1997; DECRETO Nº 6.523, DE 31-07-2008, NO QUE SE REFERE AO SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR; DECRETO Nº 4.680, DE 24-04-2003 QUANTO A O DIREITO À INFORMAÇÃO AOS ALIMENTOS E INGREDIENTES ALIMENTARES DESTINADOS AO CONSUMO HUMANO OU ANIMAL A PARTIR DE ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS.

IMPACTO: ADEQUAÇÃO DO SAC (SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO CLIENTE).

PORTARIA N° 246/2000 (Federal)

APROVA O REGULAMENTO TÉCNICO METROLÓGICO, ANEXO À PRESENTE PORTARIA, ESTABELECENDO AS CONDIÇÕES MÍNIMAS QUE DEVEM SER OBSERVADAS NA FABRICAÇÃO, INSTALAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE MEDIDORES DE ENERGIA ELÉTRICA ATIVA, INCLUSIVE OS RECONDICIONADOS, BASEADOS NO PRINCÍPIO DE INDUÇÃO, MONOFÁSICOS E POLIFÁSICOS.

IMPACTO: TROCA DE HIDRÔMETRO A CADA 5 (CINCO) ANOS.

PORTARIA N° 017/10 (Municipal)

REGULAMENTA A TROCA DE HIDRÔMETROS NO MUNICÍPIO DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM.

IMPACTO: LIMITAÇÃO DO PERÍODO DE TROCA DE HIDRÔMETRO POR IDADE AO LONGO DO ANO (MARÇO A OUTUBRO). A ARRECADAÇÃO NO PERÍODO DE MAIOR CONSUMO (VERÃO) DEVERÁ SER PREJUDICADA.

LEI 5.783/05 (Municipal)

DISPÕE SOBRE A REGULAMENTAÇÃO DE HORÁRIO PARA REALIZAÇÃO DE OBRAS E REPAROS DE SERVIÇOS PÚBLICOS NO ÂMBITO MUNICIPAL.

IMPACTO: AUMENTO DO NÚMERO DE HORA EXTRA.

LEI COMPLEMENTAR Nº 223/2002 (Estadual)

CRIA O DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇÕES, RODOVIAS E TRANSPORTES DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - DERTES, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

IMPACTO: FIXAÇÃO DE TAXAS PARA UTILIZAÇÃO DAS FAIXAS DE DOMÍNIO DAS RODOVIAS ESTADUAIS.

NORMA TÉCNICA CBM Nº 20/2010 (Estadual)

ADEQUA O TEXTO DA NORMA NBR 10.897. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO POR CHUVEIRO AUTOMÁTICO DA ABNT - PARA APLICAÇÃO NA ANÁLISE E VISTORIA DE PROCESSOS SUBMETIDOS AO CORPO DE BOMBEIROS, ATENDENDO AO PREVISTO NO DECRETO Nº 2423-R.

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA.

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 01/1990 (Federal)

ESTABELECE NORMAS REFERENTES À POLUIÇÃO SONORA E À EMISSÃO DE RUÍDOS. DISPÕE SOBRE A EMISSÃO DE RUÍDOS, EM DECORRÊNCIA DE QUAISQUER ATIVIDADES INDUSTRIAIS, COMERCIAIS, SOCIAIS OU RECREATIVAS, DETERMINANDO PADRÕES, CRITÉRIOS E DIRETRIZES. CONSIDERA PREJUDICIAIS À SAÚDE E AO SOSSEGO PÚBLICO, OS RUÍDOS COM NÍVEIS SUPERIORES AOS CONSIDERADOS ACEITÁVEIS PELA NORMA NBR 10151 - AVALIAÇÃO DO RUÍDO EM ÁREAS HABITADAS VISANDO O CONFORTO DA COMUNIDADE, DA ABNT.

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA.

RESOLUÇÃO CONAMA N0 357/2005 (Federal)

DISPÕE SOBRE A CLASSIFICAÇÃO DOS CORPOS DE ÁGUA E DIRETRIZES AMBIENTAIS PARA SEU ENQUADRAMENTO, BEM COMO ESTABELECE AS CONDIÇÕES E PADRÕES DE LANÇAMENTO DE EFLUENTES E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE LANÇAMENTO DE EFLUENTES.

RESOLUÇÃO CONAMA N0 397/2005 (Federal)

ALTERA O INCISO II DO PARÁGRAFO 40 E A TABELA X DO PARÁGRAFO 50 DO ARTIGO 34 DA RESOLUÇÀO CONAMA 357/2005.

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE LANÇAMENTO DE EFLUENTES.

RESOLUÇÃO CONAMA N0 430/2011 (Federal)

COMPLEMENTA E ALTERA A RESOLUÇÀO CONAMA 357/2005

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE LANÇAMENTO DE EFLUENTES.

NR 20 (Federal)

DISPÕE SOBRE AS CONDIÇÕES DE ARMAZENAGEM DOS LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS. APROVADA PELA PORTARIA MTB Nº 3.214, DE 08-06-1978.

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA.

NR 23 (Federal)

DISPÕE SOBRE A PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS NO AMBIENTE DE TRABALHO. APROVADA PELA PORTARIA MTB Nº 3.214, DE 08-06-1978.

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA.

NR 25 (Federal)

DISPÕE SOBRE A ELIMINAÇÃO DE RESÍDUOS NOS LOCAIS DE TRABALHO. APROVADA PELA PORTARIA MTB Nº 3.214, DE 08-06-1978.

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA.

DECRETO Nº 4.085/2002 (Federal)

PROMULGA A CONVENÇÃO Nº 174 DA OIT E A RECOMENDAÇÃO Nº 181 SOBRE A PREVENÇÃO DE ACIDENTES INDUSTRIAIS MAIORES. A EXPRESSÃO "ACIDENTE MAIOR"; DESIGNA TODO EVENTO INESPERADO, COMO UMA EMISSÃO, UM INCÊNDIO OU UMA EXPLOSÃO DE GRANDE MAGNITUDE, NO CURSO DE UMA ATIVIDADE DENTRO DE UMA INSTALAÇÃO EXPOSTA A RISCOS DE ACIDENTES MAIORES, ENVOLVENDO UMA OU MAIS SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS E QUE EXPONHA OS TRABALHADORES, A POPULAÇÃO OU O MEIO AMBIENTE A PERIGO DE CONSEQÜÊNCIAS IMEDIATAS OU DE MÉDIO E LONGO PRAZOS.

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA.

LEI Nº 9.503/1997 (Federal)

INSTITUI O CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO. CONTÉM DISPOSITIVOS SOBRE SEGURANÇA NO TRÂNSITO. DISPÕE QUE OS IMPORTADORES, AS MONTADORAS, AS ENCARROÇADORAS E FABRICANTES DE VEÍCULOS E AUTOPEÇAS SÃO RESPONSÁVEIS CIVIL E CRIMINALMENTE POR DANOS CAUSADOS AOS USUÁRIOS, A TERCEIROS, E AO MEIO AMBIENTE, DECORRENTES DE FALHAS ORIUNDAS DE PROJETOS E DA QUALIDADE DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA SUA FABRICAÇÃO, E QUE A FORMAÇÃO DE CONDUTORES DEVERÁ INCLUIR, OBRIGATORIAMENTE, CURSO DE DIREÇÃO DEFENSIVA E DE CONCEITOS BÁSICOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE RELACIONADOS COM O TRÂNSITO. REGULAMENTADA PELA RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 168, DE 14-12-2004, NO QUE SE REFERE A FORMAÇÃO DE CONDUTORES DE VEÍCULOS AUTOMOTORES E ELÉTRICOS, A REALIZAÇÃO DOS EXAMES, A EXPEDIÇÃO DE DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO, OS CURSOS DE FORMAÇÃO, ESPECIALIZADOS, DE RECICLAGEM, E PELA RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 185, DE 04-11-2005, NO QUE SE REFERE A PROCEDIMENTOS PARA A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS POR INSTITUIÇÃO TÉCNICA LICENCIADA - ITL E EMISSÃO DO CERTIFICADO DE SEGURANÇA VEICULAR - CSV, DE QUE TRATA O ART. 106 DO CTB. REGULAMENTADA PELA RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 14, DE 06-02-1998, NO QUE SE REFERE A EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS PARA A FROTA DE VEÍCULOS EM CIRCULAÇÃO. REGULAMENTADA PELA RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 258, DE 30-11-2007, NO QUE SE REFERE A LIMITES DE PESO E DIMENSÕES DE VEÍCULOS. OS ARTIGOS 98 E 106 FORAM REGULAMENTADOS PELA RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 262, DE 14-12-2007. O ARTIGO 114 FOI REGULAMENTADO PELA RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 24, DE 21-05-1998. O ARTIGO 109 FOI REGULAMENTADO PELA RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 26, DE 21-05-1998. ARTIGO 229 REGULAMENTADO PELA RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 37, DE 21-05-1998. ARTIGO 100 REGULAMENTADO PELA RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 62, DE 21-05-1998. ARTS 98 E 106 REGULAMENTADOS PELA RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 292, DE 29-08-2008.

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA.

NBR 14276

BRIGADA DE INCÊNDIO - REQUISITOS. ESTABELECE OS REQUISITOS MÍNIMOS PARA A COMPOSIÇÃO, FORMAÇÃO, IMPLANTAÇÃO E RECICLAGEM DE BRIGADAS DE INCÊNDIO, PREPARANDO-AS PARA ATUAR NA PREVENÇÃO E NO COMBATE AO PRINCÍPIO DE INCÊNDIO, ABANDONO DE ÁREA E PRIMEIROS-SOCORROS, VISANDO, EM CASO DE SINISTRO, PROTEGER A VIDA E O PATRIMÔNIO, REDUZIR AS CONSEQÜÊNCIAS SOCIAIS DO SINISTRO E OS DANOS AO MEIO AMBIENTE. PUBLICADA EM 01-1999. PUBLICADA SEGUNDA EDIÇÃO EM 29-12-2006 (VÁLIDA A PARTIR DE 29-01-2007).

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA.

AUTO DE VISTORIA DO CORPO DE BOMBEIROS

ATESTA QUE O PROJETO DE PREVENÇÃO DE COMBATE A INCÊNDIO DA EDIFICAÇÃO INDUSTRIAL DA EMPRESA FOI APROVADO CONFORME AS PRESCRIÇÕES DA LEGISLAÇÃO EM VIGOR. NOTA: REQUISITO PARA CONTROLE DE VALIDADE DO DOCUMENTO.

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA.

RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 128/2001 (Federal)

ESTABELECE A OBRIGATORIEDADE DE UTILIZAÇÃO DE DISPOSITIVO DE SEGURANÇA PARA PROVER MELHORES CONDIÇÕES DE VISIBILIDADE DIURNA E NOTURNA EM VEÍCULOS DE TRANSPORTE DE CARGA. APLICA-SE A VEÍCULOS DE TRANSPORTE DE CARGA COM PESO BRUTO TOTAL - PBT SUPERIOR A 4.536 KG, FABRICADOS A PARTIR FABRICADOS A PARTIR DE 30 DE ABRIL DE 2001, OS QUAIS SOMENTE PODERÃO SER COMERCIALIZADOS QUANDO POSSUÍREM DISPOSITIVO DE SEGURANÇA AFIXADO DE ACORDO COM AS DISPOSIÇÕES CONSTANTES DO ANEXO DESTA RESOLUÇÃO.

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA.

RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 132/2002 (Federal)

ESTABELECE A OBRIGATORIEDADE DE UTILIZAÇÃO DE PELÍCULA REFLETIVA PARA PROVER MELHORES CONDIÇÕES DE VISIBILIDADE DIURNA E NOTURNA EM VEÍCULOS DE TRANSPORTE DE CARGA EM CIRCULAÇÃO. APLICA-SE AOS VEÍCULOS DE TRANSPORTE DE CARGA EM CIRCULAÇÃO, COM PESO BRUTO TOTAL - PBT SUPERIOR A 4.536 KG, FABRICADOS ATÉ 29 DE ABRIL DE 2001, OS QUAIS SOMENTE PODERÃO SER REGISTRADOS, LICENCIADOS E RENOVADA A LICENÇA ANUAL QUANDO POSSUÍREM DISPOSITIVO DE SEGURANÇA AFIXADO DE ACORDO COM AS DISPOSIÇÕES CONSTANTES DO ANEXO DESTA RESOLUÇÃO.

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA.

NBR 12962

FIXA AS CONDIÇÕES MÍNIMAS EXIGÍVEIS PARA INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO E RECARGA EM EXTINTORES DE INCÊNDIO. PUBLICADA EM 05/93, PUBLICADA EMENDA EM 05/94, 12/96 E 02/98, PUBLICADA ERRATA EM 04/97, E PUBLICADA INCORPORANDO AS ÚLTIMAS EMENDAS / ERRATAS EM 02/98.

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA.

NBR 7195

FIXA CORES QUE DEVEM SER USADAS PARA PREVENÇÃO DE ACIDENTES, EMPREGADAS PARA IDENTIFICAR E ADVERTIR CONTRA RISCOS. PUBLICADA EM JUNHO DE 1995.

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA.

NBR 11861

FIXA CONDIÇÕES MÍNIMAS EXIGÍVEIS PARA MANGUEIRAS DE INCÊNDIO NOS DIÂMETROS NOMINAIS DE 40 MM A 65 MM E NO COMPRIMENTO DE 15 M. É APLICÁVEL A MANGUEIRAS DE FIBRAS SINTÉTICAS UTILIZADAS EM COMBATE A INCÊNDIO. É APLICÁVEL TAMBÉM PARA COMPRIMENTOS SUPERIORES AO DESCRITO ACIMA, NO CASO DE EXIGÊNCIA ESPECÍFICA DO CONSUMIDOR. NORMA PUBLICADA EM ABRIL DE 1992 E REVISADA EM 10/1998.

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA.

RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 157/2004 (Federal)

FIXA ESPECIFICAÇÕES PARA OS EXTINTORES DE INCÊNDIO, EQUIPAMENTO DE USO OBRIGATÓRIO NOS VEÍCULOS AUTOMOTORES, ELÉTRICOS, REBOQUE E SEMI-REBOQUE, DE ACORDO COM O ARTIGO 105 DO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO.

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA.

PORTARIA INMETRO Nº 158/2006 (Federal)

APROVA O REGULAMENTO DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA REGISTRO DE EMPRESA DE SERVIÇOS DE INSPEÇÃO TÉCNICA E MANUTENÇÃO DE EXTINTORES DE INCÊNDIO.

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA.

RESOLUÇÃO ANP Nº 30/2006 (Federal)

FICA ADOTADA A NORMA NBR 17505 - ARMAZENAGEM DE LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS - E SUAS ATUALIZAÇÕES, DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT, PARA A CONCESSÃO DE AUTORIZAÇÃO DE CONSTRUÇÃO (AC) OU AUTORIZAÇÃO DE OPERAÇÃO (AO), BEM COMO QUANDO DA AMPLIAÇÃO OU REGULARIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES DESTINADAS AO ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS.

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA.

NBR 10151

AVALIAÇÃO DO RUÍDO EM ÁREAS HABITADAS VISANDO O CONFORTO DA COMUNIDADE. FIXA AS CONDIÇÕES EXIGÍVEIS PARA AVALIAÇÃO DA ACEITABILIDADE DO RUÍDO EM COMUNIDADES, INDEPENDENTE DA EXISTÊNCIA DE RECLAMAÇÕES. ESPECIFICA UM MÉTODO PARA A MEDIÇÃO DE RUÍDO, A APLICAÇÃO DE CORREÇÕES NOS NÍVEIS MEDIDOS SE E RUÍDO APRESENTAR CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS E UMA COMPARAÇÃO DOS NÍVEIS CORRIGIDOS COM UM CRITÉRIO QUE LEVA EM CONTA VÁRIOS FATORES. O MÉTODO DE AVALIAÇÃO ENVOLVE AS MEDIÇÕES DO NÍVEL DE PRESSÃO SONORA EQUIVALENTE (LAEQ), EM DECIBÉIS PONDERADOS, COMUMENTE CHAMADO DB(A). PUBLICADA EM 03-1987, REVISADA E REPUBLICADA EM 06-2000 E PUBLICADA INCORPORANDO AS ÚLTIMAS ERRATAS EM 06-2003.

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA.

DECRETO Nº 3.665/2000 (Federal)

REGULAMENTA A FISCALIZAÇÃO E A UTILIZAÇÃO DE PRODUTOS CONTROLADOS PELO MINISTÉRIO DO EXÉRCITO (R-105). A CLASSIFICAÇÃO DE UM PRODUTO COMO CONTROLADO PELO EXÉRCITO TEM POR PREMISSA BÁSICA A EXISTÊNCIA DE PODER DE DESTRUIÇÃO OU OUTRA PROPRIEDADE DE RISCO QUE INDIQUE A NECESSIDADE DE QUE O USO SEJA RESTRITO A PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS LEGALMENTE HABILITADAS, CAPACITADAS TÉCNICA, MORAL E PSICOLOGICAMENTE, DE MODO A GARANTIR A SEGURANÇA DA SOCIEDADE E DO PAÍS. REGULAMENTADA POR: PORTARIA LOG Nº 05, DE 02-03-2005; LEI Nº 10.834, DE 29-12-2003, A QUAL INSTITUI A TAXA DE FISCALIZAÇÃO DOS PRODUTOS CONTROLADOS PELO EXÉRCITO BRASILEIRO - TFPC.

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA.

NR 26 (Federal)

FIXA AS CORES QUE DEVEM SER USADAS NOS LOCAIS DE TRABALHO PARA A PREVENÇÃO DE ACIDENTES. APROVADA PELA PORTARIA MTB Nº 3.214, DE 08-06-1978.

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA.

LEI Nº 5.270/1996 (Estadual)

VEDA A UTILIZAÇÃO E A INSTALAÇÃO SUBTERRÂNEA DE DEPÓSITOS E TUBULAÇÕES METÁLICAS PARA ARMAZENAMENTO OU TRANSPORTE DE COMBUSTÍVEIS OU SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS, SEM PROTEÇÃO CONTRA A CORROSÃO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS CORRELATAS. ENTENDE-SE POR DEPÓSITO OU TUBULAÇÃO ENTERRADA, TANQUE OU TUBULAÇÃO QUE ESTEJA COM, PELO MENOS, 10% (DEZ POR CENTO) DO TOTAL DE SUA MASSA ABAIXO DO NÍVEL DO SOLO CIRCUNDANTE.

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA.

LEI Nº 6.066/1999 (Estadual)

REGULA A ORGANIZAÇÃO E O FUNCIONAMENTO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE, NO ÂMBITO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO, ESTABELECE NORMAS DE PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DA SAÚDE E DISPÕE SOBRE AS INFRAÇÕES SANITÁRIAS E RESPECTIVO PROCESSO ADMINISTRATIVO.

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA.

NBR 13523

ESTABELECE OS REQUISITOS MÍNIMOS EXIGÍVEIS PARA PROJETO, MONTAGEM, ALTERAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E SEGURANÇA DAS CENTRAIS DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO (GLP) COM CAPACIDADE DE ARMAZENAGEM TOTAL MÁXIMA DE 1500 M3, PARA INSTALAÇÕES COMERCIAIS, RESIDENCIAIS, INDUSTRIAIS E DE ABASTECIMENTO DE EMPILHADEIRAS.

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA.

NBR 12779

INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO E CUIDADOS EM MANGUEIRAS DE INCÊNDIO. FIXA CONDIÇÕES MÍNIMAS EXIGÍVEIS QUANTO A INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO E CUIDADOS NECESSÁRIOS PARA MANTER A MANGUEIRA DE INCÊNDIO APTA PARA USO, DEVENDO SER INTERPRETADA COMO UMA CONTRIBUIÇÃO LIMITADA DA EXPERIÊNCIA PRÁTICA. NORMA PUBLICADA EM 01-12-1992 E REVISADA EM 30-06-2004. REVISADA EM 12-01-2009. VÁLIDA A PARTIR DE : 12-02-2009

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA.

PORTARIA ANP Nº 297/2003 (Federal)

ESTABELECE OS REQUISITOS NECESSÁRIOS À AUTORIZAÇÃO PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE DE REVENDA DE GÁS LIQÜEFEITO DE PETRÓLEO (GLP) E A SUA REGULAMENTAÇÃO. A ATIVIDADE DE REVENDA DE GLP COMPREENDE A AQUISIÇÃO, O ARMAZENAMENTO, O TRANSPORTE E A COMERCIALIZAÇÃO EM RECIPIENTES TRANSPORTÁVEIS DE CAPACIDADE DE ATÉ 90 QUILOGRAMAS DE GLP.

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA.

NORMA TÉCNICA CBM Nº 12/2004 (Estadual)

FIXA OS CRITÉRIOS BÁSICOS INDISPENSÁVEIS AO SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES (SPE) PARA O CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO.

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA.

NORMA TÉCNICA CBM Nº 14/2008 (Estadual)

DISPÕE SOBRE A NORMALIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PARA FORMAÇÃO, TREINAMENTO E RECICLAGEM DE BRIGADAS DE INCÊNDIO E BOMBEIROS PROFISSIONAIS CIVIS, BEM COMO O CADASTRAMENTO DE EMPRESAS ESPECIALIZADAS NA FORMAÇÃO E TREINAMENTO DESSES SERVIÇOS E DE EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇO DE BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO.

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA.

LEI Nº 9.269/2009 (Estadual)

REGULAMENTADA PELO DECRETO Nº 2.423, DE 15-12-2009. CONSOLIDA DISPOSITIVOS DA LEI Nº 3.218, DE 20-07-1978 E  DA LEI Nº 7.990, DE 25-05-2005 DIZEM RESPEITO AO SERVIÇO DE SEGURANÇA DAS PESSOAS E DE SEUS BENS, CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO.

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA.

NORMA TÉCNICA CBM Nº 15/2009 (Estadual)

DISPÕE SOBRE SISTEMAS DE HIDRANTES E DE MANGOTINHOS PARA COMBATE A INCÊNDIO

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA.

DECRETO Nº 2.423/2009 (Estadual)

REGULAMENTA A LEI Nº 9.269, DE 21-07-2009 E INSTITUI O CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO (COSCIP) NO ÂMBITO DO TERRITÓRIO DO ESTADO E ESTABELECE OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA.

NBR 11836

DETECTORES AUTOMÁTICOS DE FUMAÇA PARA PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

IMPACTO: ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA.

PORTARIA MS Nº 518/2004 (Federal)

ESTABELECE OS PROCEDIMENTOS E RESPONSABILIDADES RELATIVOS AO CONTROLE E VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO E SEU PADRÃO DE POTABILIDADE, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. REVOGA A PORTARIA MS Nº 1.469, DE 29-12-2000. NOTA DA VERDE GAIA: A AUTORIDADE DA SAÚDE COMPETENTE, PARA FINS DESTA NORMA, É A SECRETARIA MUNICIPAL DE SÁÚDE. REGULAMENTADA PARCIALMENTE PELO DECRETO Nº 5.440, DE 04-05-2005.

IMPACTO: AUMENTO DA FREQUÊNCIA E DO NÚMERO ANÁLISES REFERENTES AOS PADRÕES DE POTABILIDADE; COMPRA DE NOVOS EQUIPAMENTOS PARA ETA SEDE E ETA'S DOS DISTRITOS; CONTRATAÇÃO DE LABORATÓRIO EXTERNO PARA ANÁLISES.

LEI Nº 9.605/1998 (Federal)

DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES PENAIS E ADMINISTRATIVAS DERIVADAS DE CONDUTAS E ATIVIDADES LESIVAS AO MEIO AMBIENTE. REGULAMENTADA POR: DECRETO Nº 3.179, DE 21-09-1999, NO QUE SE REFERE ÀS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS.

IMPACTO: NECESSIDADE DE ALTERAÇÃO NO MODO DE DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS DE LAVAGEM DE FILTROS E DECANTADORES DA ETA.

 

 

Sistea de Abastecimento de Água

Distrito-Sede + Córrego dos Monos + Vargem Grande do Soturno (ETA Ilha da Luz)

ANO

Q Máx Dia

ETA (l/s)

EEAT (l/s)

Reservação (m3)

 

(l/s)

Exist

Nova

Exist

Nova

Exist

Necessária

Nova

2010

487,08

800,00

 

840,00

 

11.500

14.028

 

2012

486,96

800,00

 

840,00

 

11.500

14.024

500

2013

485,14

800,00

 

840,00

 

12.000

13.972

500

2014

483,58

800,00

 

840,00

 

12.500

13.927

500

2015

482,25

800,00

 

840,00

 

13.000

13.889

500

2016

481,14

800,00

 

840,00

 

13.500

13.857

500

2021

478,50

800,00

 

840,00

 

14.000

13.781

 

2026

490,24

800,00

 

840,00

 

14.000

14.119

500

2031

502,37

800,00

 

840,00

 

14.500

14.468

500

2035

512,39

800,00

 

840,00

 

15.000

14.757

 

2036

514,95

800,00

 

840,00

 

15.000

14.830

 

2041

528,01

800,00

 

840,00

 

15.000

15.207

 

 


 

ANO

Q Máx Dia

Redes de Distribuição (m)

Ligações de Água (un)

 

(l/s)

Exist

Necessária

Nova

Exist

Necessária

Nova

2010

487,08

471.734

471.734

 

45.054

45.054

 

2012

486,96

476.511

489.191

12.680

45.949

47.326

1.377

2013

485,14

489.191

501.871

12.680

47.326

48.216

890

2014

483,58

501.871

514.552

12.680

48.216

49.100

884

2015

482,25

514.552

527.232

12.680

49.100

49.978

878

2016

481,14

527.232

539.912

12.680

49.978

50.852

874

2017

480,24

539.912

543.012

3.100

50.852

51.721

869

2018

479,54

543.012

546.111

3.100

51.721

52.587

866

2019

479,02

546.111

549.211

3.100

52.587

53.449

862

2020

478,68

549.211

552.311

3.100

53.449

54.309

860

2021

478,50

552.311

555.410

3.100

54.309

55.167

858

2022

480,82

555.410

558.510

3.100

55.167

56.022

855

2023

483,16

558.510

561.610

3.100

56.022

56.876

854

2024

485,51

561.610

564.709

3.100

56.876

57.729

853

2025

487,87

564.709

567.809

3.100

57.729

58.582

853

2026

490,24

567.809

570.908

3.100

58.582

59.434

852

2027

492,64

570.908

574.008

3.100

59.434

60.285

851

2028

495,05

574.008

577.108

3.100

60.285

61.138

853

2029

497,47

577.108

580.207

3.100

61.138

61.990

852

2030

499,91

580.207

583.307

3.100

61.990

62.847

857

2031

502,37

583.307

586.407

3.100

62.847

63.698

851

2032

504,85

586.407

589.506

3.100

63.698

64.554

856

2033

507,35

589.506

592.606

3.100

64.554

65.412

858

2034

509,86

592.606

595.705

3.100

65.412

66.271

859

2035

512,39

595.705

598.805

3.100

66.271

67.132

861

2036

514,95

598.805

601.905

3.100

67.132

68.004

872

2037

517,52

601.905

605.004

3.100

68.004

68.885

881

2038

520,11

605.004

608.104

3.100

68.885

69.732

847

2039

522,72

608.104

611.204

3.100

69.732

70.599

867

2040

525,35

611.204

614.303

3.100

70.599

71.475

876

2041

528,01

614.303

617.403

3.100

71.475

72.362

887

 

 

Burarama

ANO

Q Máx Dia

ETA (l/s)

Reservação (m3)

 

(l/s)

Exist

Ampliação

Exist

Necessária

Ampliação

2010

1,11

4,00

 

30

32

 

2012

1,10

4,00

 

30

32

 

2016

1,09

4,00

 

30

31

 

2021

1,04

4,00

 

30

30

 

2026

1,05

4,00

 

30

30

 

2031

1,07

4,00

 

30

31

 

2035

1,08

4,00

 

30

31

 

2036

1,09

4,00

 

30

31

 

2041

1,11

4,00

 

30

32

 

 


 

ANO

Q Máx Dia

Redes de Distribuição (m)

Ligações de Água (un)

 

(l/s)

Exist

Necessária

Ampliação

Exist

Necessária

Ampliação

2010

1,11

2.064

2.064

 

120

120

 

2012

1,10

2.094

2.125

31

123

126

3

2013

1,10

2.125

2.156

31

126

129

3

2014

1,09

2.156

2.188

32

129

132

3

2015

1,09

2.188

2.220

32

132

135

3

2016

1,09

2.220

2.253

33

135

138

3

2017

1,08

2.253

2.268

15

138

140

2

2018

1,07

2.268

2.282

15

140

141

1

2019

1,06

2.282

2.297

15

141

143

2

2020

1,05

2.297

2.312

15

143

144

1

2021

1,04

2.312

2.328

15

144

146

2

2022

1,04

2.328

2.343

15

146

147

1

2023

1,05

2.343

2.358

15

147

149

2

2024

1,05

2.358

2.373

15

149

150

1

2025

1,05

2.373

2.389

16

150

152

2

2026

1,05

2.389

2.404

16

152

153

1

2027

1,06

2.404

2.420

16

153

155

2

2028

1,06

2.420

2.436

16

155

156

1

2029

1,06

2.436

2.453

16

156

158

2

2030

1,06

2.453

2.469

17

158

160

2

2031

1,07

2.469

2.486

17

160

161

1

2032

1,07

2.486

2.503

17

161

163

2

2033

1,08

2.503

2.520

17

163

165

2

2034

1,08

2.520

2.537

17

165

167

2

2035

1,08

2.537

2.555

18

167

168

1

2036

1,09

2.555

2.573

18

168

170

2

2037

1,09

2.573

2.592

19

170

172

2

2038

1,10

2.592

2.610

18

172

174

2

2039

1,10

2.610

2.629

19

174

176

2

2040

1,11

2.629

2.649

20

176

178

2

2041

1,11

2.649

2.669

20

178

180

2

 


 

Pacotuba

ANO

Q Máx Dia

ETA (l/s)

Reservação (m3)

 

(l/s)

Exist

Ampliação

Exist

Necessária

Ampliação

2010

2,38

5,00

 

40

69

 

2012

2,51

5,00

 

40

72

50

2016

2,87

5,00

 

90

83

 

2021

3,35

5,00

 

90

96

50

2022

3,50

5,00

 

140

101

 

2026

4,08

5,00

 

140

118

 

2031

4,74

5,00

1,00

140

137

30

2032

4,86

6,00

 

170

140

 

2035

5,17

6,00

 

170

149

 

2036

5,26

6,00

 

170

151

 

2041

5,54

6,00

 

170

160

 

 


 

ANO

Q Máx Dia

Redes de Distribuição (m)

Ligações de Água (un)

 

(l/s)

Exist

Necessária

Ampliação

Exist

Necessária

Ampliação

2010

2,38

3.742

3.742

 

292

292

 

2012

2,51

3.934

4.136

202

316

342

26

2013

2,59

4.136

4.349

213

342

369

27

2014

2,68

4.349

4.572

223

369

398

29

2015

2,77

4.572

4.805

233

398

427

29

2016

2,87

4.805

5.047

243

427

458

31

2017

2,96

5.047

5.276

229

458

488

30

2018

3,05

5.276

5.511

235

488

518

30

2019

3,15

5.511

5.751

240

518

548

30

2020

3,25

5.751

5.996

245

548

580

32

2021

3,35

5.996

6.245

249

580

611

31

2022

3,50

6.245

6.497

252

611

644

33

2023

3,64

6.497

6.752

255

644

676

32

2024

3,79

6.752

7.008

256

676

709

33

2025

3,94

7.008

7.265

257

709

742

33

2026

4,08

7.265

7.521

256

742

775

33

2027

4,22

7.521

7.776

255

775

807

32

2028

4,36

7.776

8.027

252

807

839

32

2029

4,49

8.027

8.275

248

839

871

32

2030

4,62

8.275

8.519

243

871

902

31

2031

4,74

8.519

8.755

236

902

932

30

2032

4,86

8.755

8.984

229

932

962

30

2033

4,97

8.984

9.205

221

962

990

28

2034

5,07

9.205

9.417

211

990

1.017

27

2035

5,17

9.417

9.617

200

1.017

1.043

26

2036

5,26

9.617

9.807

189

1.043

1.067

24

2037

5,33

9.807

9.984

177

1.067

1.089

22

2038

5,40

9.984

10.143

159

1.089

1.110

21

2039

5,46

10.143

10.290

147

1.110

1.129

19

2040

5,51

10.290

10.422

132

1.129

1.145

16

2041

5,54

10.422

10.521

99

1.145

1.158

13

 


 

São Vicente

ANO

Q Máx Dia

ETA (l/s)

Reservação (m3)

 

(l/s)

Exist

Nova

Exist

Necessária

Nova

2010

0,50

4,00

 

40

14

 

2012

0,40

4,00

 

40

12

 

2016

0,31

4,00

 

40

9

 

2021

0,27

4,00

 

40

8

 

2026

0,27

4,00

 

40

8

 

2031

0,27

4,00

 

40

8

 

2035

0,27

4,00

 

40

8

 

2036

0,27

4,00

 

40

8

 

2041

0,28

4,00

 

40

8

 

 


 

ANO

Q Máx Dia

Redes de Distribuição (m)

Ligações de Água (un)

 

(l/s)

Exist

Necessária

Nova

Exist

Necessária

Nova

2010

0,50

5.490

5.490

 

79

79

 

2012

0,40

5.512

5.534

22

79

79

0

2013

0,37

5.534

5.556

22

79

79

0

2014

0,35

5.556

5.577

21

79

80

1

2015

0,33

5.577

5.598

21

80

80

0

2016

0,31

5.598

5.620

21

80

80

0

2017

0,30

5.620

5.647

27

80

81

1

2018

0,29

5.647

5.674

27

81

81

0

2019

0,28

5.674

5.701

27

81

82

1

2020

0,27

5.701

5.729

28

82

82

0

2021

0,27

5.729

5.757

28

82

82

0

2022

0,27

5.757

5.785

28

82

83

1

2023

0,27

5.785

5.814

29

83

83

0

2024

0,27

5.814

5.843

29

83

84

1

2025

0,27

5.843

5.873

30

84

84

0

2026

0,27

5.873

5.904

31

84

85

1

2027

0,27

5.904

5.935

31

85

85

0

2028

0,27

5.935

5.967

32

85

85

0

2029

0,27

5.967

5.999

33

85

86

1

2030

0,27

5.999

6.033

34

86

86

0

2031

0,27

6.033

6.067

34

86

87

1

2032

0,27

6.067

6.102

35

87

87

0

2033

0,27

6.102

6.138

36

87

88

1

2034

0,27

6.138

6.175

37

88

88

0

2035

0,27

6.175

6.213

38

88

89

1

2036

0,27

6.213

6.252

39

89

90

1

2037

0,28

6.252

6.293

41

90

90

0

2038

0,28

6.293

6.333

40

90

91

1

2039

0,28

6.333

6.375

42

91

91

0

2040

0,28

6.375

6.419

44

91

92

1

2041

0,28

6.419

6.466

47

92

93

1

 


 

Gironda

ANO

Q Máx Dia

ETA (l/s)

Reservação (m3)

 

(l/s)

Exist

Nova

Exist

Necessária

Nova

2010

3,32

7,50

 

50

96

 

2012

3,42

7,50

 

50

99

75

2016

3,68

7,50

 

125

106

 

2021

3,77

7,50

 

125

109

 

2026

4,04

7,50

 

125

116

 

2031

4,27

7,50

 

125

123

20

2035

4,42

7,50

 

145

127

 

2036

4,45

7,50

 

145

128

 

2041

4,59

7,50

 

145

132

 

 


 

ANO

Q Máx Dia

Redes de Distribuição (m)

Ligações de Água (un)

 

(l/s)

Exist

Necessária

Nova

Exist

Necessária

Nova

2010

3,32

2.041

2.041

 

315

315

 

2012

3,42

2.100

2.161

61

330

346

16

2013

3,48

2.161

2.224

62

346

362

16

2014

3,54

2.224

2.288

64

362

379

17

2015

3,61

2.288

2.353

66

379

396

17

2016

3,68

2.353

2.420

67

396

414

18

2017

3,69

2.420

2.464

44

414

425

11

2018

3,71

2.464

2.508

43

425

436

11

2019

3,73

2.508

2.551

43

436

448

12

2020

3,75

2.551

2.594

43

448

459

11

2021

3,77

2.594

2.637

43

459

470

11

2022

3,83

2.637

2.679

42

470

481

11

2023

3,88

2.679

2.721

42

481

492

11

2024

3,93

2.721

2.763

42

492

503

11

2025

3,99

2.763

2.804

41

503

514

11

2026

4,04

2.804

2.845

41

514

524

10

2027

4,09

2.845

2.885

40

524

535

11

2028

4,13

2.885

2.924

39

535

545

10

2029

4,18

2.924

2.963

39

545

555

10

2030

4,22

2.963

3.001

38

555

565

10

2031

4,27

3.001

3.039

37

565

575

10

2032

4,31

3.039

3.075

37

575

585

10

2033

4,35

3.075

3.111

36

585

594

9

2034

4,38

3.111

3.146

35

594

603

9

2035

4,42

3.146

3.180

34

603

612

9

2036

4,45

3.180

3.213

33

612

621

9

2037

4,48

3.213

3.245

32

621

629

8

2038

4,51

3.245

3.275

30

629

637

8

2039

4,54

3.275

3.305

30

637

645

8

2040

4,57

3.305

3.334

29

645

652

7

2041

4,59

3.334

3.362

28

652

660

8

 


 

Alto Moledo

ANO

Q Máx Dia

ETA (l/s)

Reservação (m3)

 

(l/s)

Exist

Nova

Exist

Necessária

Nova

2010

0,83

2,50

 

30

24

 

2012

0,77

2,50

 

30

22

 

2016

0,69

2,50

 

30

20

 

2021

0,64

2,50

 

30

18

 

2026

0,64

2,50

 

30

18

 

2031

0,65

2,50

 

30

19

 

2035

0,65

2,50

 

30

19

 

2036

0,66

2,50

 

30

19

 

2041

0,67

2,50

 

30

19

 

 


 

ANO

Q Máx Dia

Redes de Distribuição (m)

Ligações de Água (un)

 

(l/s)

Exist

Necessária

Nova

Exist

Necessária

Nova

2010

0,83

3.811

3.811

 

97

97

 

2012

0,77

3.830

3.849

19

97

98

1

2013

0,74

3.849

3.868

19

98

99

1

2014

0,72

3.868

3.887

19

99

100

1

2015

0,70

3.887

3.905

19

100

101

1

2016

0,69

3.905

3.924

19

101

101

0

2017

0,67

3.924

3.947

23

101

102

1

2018

0,66

3.947

3.969

23

102

103

1

2019

0,65

3.969

3.992

23

103

104

1

2020

0,64

3.992

4.015

23

104

105

1

2021

0,64

4.015

4.038

23

105

106

1

2022

0,64

4.038

4.062

23

106

107

1

2023

0,64

4.062

4.085

24

107

108

1

2024

0,64

4.085

4.109

24

108

109

1

2025

0,64

4.109

4.134

24

109

110

1

2026

0,64

4.134

4.159

25

110

111

1

2027

0,64

4.159

4.184

25

111

112

1

2028

0,64

4.184

4.210

26

112

113

1

2029

0,64

4.210

4.236

26

113

115

2

2030

0,64

4.236

4.262

27

115

116

1

2031

0,65

4.262

4.289

27

116

117

1

2032

0,65

4.289

4.317

28

117

118

1

2033

0,65

4.317

4.345

28

118

119

1

2034

0,65

4.345

4.374

29

119

120

1

2035

0,65

4.374

4.403

29

120

122

2

2036

0,66

4.403

4.434

30

122

123

1

2037

0,66

4.434

4.465

31

123

124

1

2038

0,66

4.465

4.496

31

124

126

2

2039

0,67

4.496

4.528

32

126

127

1

2040

0,67

4.528

4.561

33

127

128

1

2041

0,67

4.561

4.595

34

128

130

2

 


 

Coutinho

ANO

Q Máx Dia

ETA (l/s)

Reservação (m3)

 

(l/s)

Exist

Nova

Exist

Necessária

Nova

2010

2,22

5,00

 

30

64

 

2012

2,24

5,00

 

30

65

40

2016

2,32

5,00

 

70

67

 

2021

2,15

5,00

 

70

62

 

2026

2,08

5,00

 

70

60

 

2031

2,04

5,00

 

70

59

 

2035

2,04

5,00

 

70

59

 

2036

2,04

5,00

 

70

59

 

2041

2,08

5,00

 

70

60

 

 


 

 

ANO

Q Máx Dia

Redes de Distribuição (m)

Ligações de Água (un)

 

(l/s)

Exist

Necessária

Nova

Exist

Necessária

Nova

2010

2,22

4.926

4.926

 

297

297

 

2012

2,24

4.997

5.072

75

304

312

8

2013

2,26

5.072

5.150

78

312

320

8

2014

2,28

5.150

5.230

81

320

328

8

2015

2,30

5.230

5.314

84

328

337

9

2016

2,32

5.314

5.402

88

337

346

9

2017

2,28

5.402

5.402

0

346

346

0

2018

2,24

5.402

5.402

0

346

346

0

2019

2,21

5.402

5.402

0

346

346

0

2020

2,18

5.402

5.402

0

346

346

0

2021

2,15

5.402

5.402

0

346

346

0

2022

2,13

5.402

5.403

1

346

346

0

2023

2,12

5.403

5.406

3

346

347

1

2024

2,10

5.406

5.411

5

347

347

0

2025

2,09

5.411

5.418

7

347

348

1

2026

2,08

5.418

5.426

8

348

349

1

2027

2,07

5.426

5.437

10

349

350

1

2028

2,06

5.437

5.449

12

350

351

1

2029

2,05

5.449

5.463

14

351

353

2

2030

2,05

5.463

5.479

16

353

354

1

2031

2,04

5.479

5.497

18

354

356

2

2032

2,04

5.497

5.517

20

356

358

2

2033

2,04

5.517

5.540

22

358

361

3

2034

2,04

5.540

5.564

25

361

363

2

2035

2,04

5.564

5.591

27

363

366

3

2036

2,04

5.591

5.621

30

366

369

3

2037

2,05

5.621

5.653

32

369

372

3

2038

2,06

5.653

5.686

33

372

376

4

2039

2,06

5.686

5.722

36

376

380

4

2040

2,07

5.722

5.762

39

380

384

4

2041

2,08

5.762

5.804

42

384

388

4

 


 

Itaóca

ANO

Q Máx Dia

ETA (l/s)

Reservação (m3)

 

(l/s)

Exist

Nova

Exist

Necessária

Nova

2010

15,53

40,00

 

150

447

 

2012

13,84

40,00

 

150

399

200

2016

11,83

40,00

 

350

341

 

2021

10,63

40,00

 

350

306

 

2026

10,69

40,00

 

350

308

 

2031

10,81

40,00

 

350

311

 

2035

10,96

40,00

 

350

316

 

2036

11,00

40,00

 

350

317

 

2041

11,26

40,00

 

350

324

 

 


 

ANO

Q Máx Dia

Redes de Distribuição (m)

Ligações de Água (un)

 

(l/s)

Exist

Necessária

Nova

Exist

Necessária

Nova

2010

15,53

22.150

22.150

 

1.368

1.368

 

2012

13,84

22.262

22.372

110

1.380

1.392

12

2013

13,20

22.372

22.481

109

1.392

1.404

12

2014

12,67

22.481

22.590

109

1.404

1.416

12

2015

12,22

22.590

22.699

108

1.416

1.427

11

2016

11,83

22.699

22.807

108

1.427

1.439

12

2017

11,51

22.807

22.938

131

1.439

1.454

15

2018

11,24

22.938

23.069

132

1.454

1.468

14

2019

11,01

23.069

23.202

132

1.468

1.482

14

2020

10,80

23.202

23.335

134

1.482

1.497

15

2021

10,63

23.335

23.470

135

1.497

1.512

15

2022

10,64

23.470

23.607

136

1.512

1.527

15

2023

10,65

23.607

23.745

138

1.527

1.542

15

2024

10,66

23.745

23.885

140

1.542

1.557

15

2025

10,67

23.885

24.027

142

1.557

1.572

15

2026

10,69

24.027

24.171

144

1.572

1.588

16

2027

10,71

24.171

24.317

147

1.588

1.604

16

2028

10,73

24.317

24.466

149

1.604

1.620

16

2029

10,76

24.466

24.618

152

1.620

1.637

17

2030

10,78

24.618

24.773

155

1.637

1.654

17

2031

10,81

24.773

24.930

157

1.654

1.671

17

2032

10,85

24.930

25.091

161

1.671

1.689

18

2033

10,88

25.091

25.255

164

1.689

1.706

17

2034

10,92

25.255

25.422

167

1.706

1.725

19

2035

10,96

25.422

25.593

171

1.725

1.743

18

2036

11,00

25.593

25.770

176

1.743

1.763

20

2037

11,05

25.770

25.952

182

1.763

1.783

20

2038

11,09

25.952

26.130

178

1.783

1.802

19

2039

11,15

26.130

26.315

186

1.802

1.822

20

2040

11,20

26.315

26.507

192

1.822

1.843

21

2041

11,26

26.507

26.705

198

1.843

1.865

22

 


 

Condurú

ANO

Q Máx Dia

ETA (l/s)

Reservação (m3)

 

(l/s)

Exist

Ampliação

Exist

Necessária

Ampliação

2010

6,10

10,00

 

175

176

 

2012

5,99

10,00

 

175

172

 

2016

6,09

10,00

 

175

176

 

2021

5,61

10,00

 

175

161

 

2026

5,69

10,00

 

175

164

 

2031

5,79

10,00

 

175

167

 

2035

5,88

10,00

 

175

169

 

2036

5,91

10,00

 

175

170

 

2041

6,05

10,00

 

175

174

 

 


 

ANO

Q Máx Dia

Redes de Distribuição (m)

Ligações de Água (un)

 

(l/s)

Exist

Necessária

Ampliação

Exist

Necessária

Ampliação

2010

6,10

11.090

11.090

 

597

597

 

2012

5,99

11.409

11.742

332

627

658

31

2013

5,98

11.742

12.088

347

658

691

33

2014

5,99

12.088

12.449

361

691

726

35

2015

6,03

12.449

12.826

377

726

761

35

2016

6,09

12.826

13.219

393

761

799

38

2017

5,97

13.219

13.323

104

799

809

10

2018

5,86

13.323

13.427

104

809

818

9

2019

5,76

13.427

13.531

104

818

828

10

2020

5,68

13.531

13.635

104

828

838

10

2021

5,61

13.635

13.740

105

838

848

10

2022

5,62

13.740

13.845

105

848

858

10

2023

5,64

13.845

13.951

105

858

868

10

2024

5,65

13.951

14.057

106

868

878

10

2025

5,67

14.057

14.163

107

878

888

10

2026

5,69

14.163

14.271

107

888

899

11

2027

5,71

14.271

14.379

108

899

909

10

2028

5,73

14.379

14.488

109

909

919

10

2029

5,75

14.488

14.598

110

919

930

11

2030

5,77

14.598

14.710

112

930

940

10

2031

5,79

14.710

14.822

112

940

951

11

2032

5,81

14.822

14.935

113

951

962

11

2033

5,83

14.935

15.050

115

962

973

11

2034

5,86

15.050

15.166

116

973

984

11

2035

5,88

15.166

15.283

117

984

995

11

2036

5,91

15.283

15.403

120

995

1.006

11

2037

5,94

15.403

15.526

123

1.006

1.018

12

2038

5,96

15.526

15.645

119

1.018

1.029

11

2039

5,99

15.645

15.767

123

1.029

1.041

12

2040

6,02

15.767

15.893

126

1.041

1.053

12

2041

6,05

15.893

16.021

128

1.053

1.065

12

 

 

 

 

 

 

Sistema de Esgotos Sanitários

Também para o SES foram analisadas somente as unidades principais, cujos resultados são apresentados a seguir.

Com exceção da Sede Municipal, para as demais localidades, por suas relativamente baixas vazões, foram utilizadas as vazões máximas para a caracterização técnica das ETEs e elevatórias sugeridas.

Sede Municipal

ANO

Q med Trat

ETE (l/s médio)

Q Máx Hora

Q máx Trat

Elevatória Final (l/s)

 

(l/s)

Exist

Nova

(l/s)

(l/s)

Exist

Necessária

Nova

2010

230,34

300,00

 

412,82

400,26

380,00

 

 

2012

234,10

300,00

 

418,75

406,73

380,00

406,73

190,00

2016

241,60

300,00

 

430,53

419,67

570,00

419,67

 

2021

251,11

300,00

 

445,40

436,11

570,00

436,11

 

2026

261,67

300,00

 

463,70

454,43

570,00

454,43

 

2031

272,60

300,00

 

483,10

473,44

570,00

473,44

 

2035

281,92

300,00

 

499,63

489,64

570,00

489,64

 

2036

284,34

300,00

 

503,93

493,85

570,00

493,85

 

2041

297,10

300,00

 

526,62

516,09

570,00

516,09

 

 

ANO

Interceptores/CTs (m)

Redes Coletoras (m)

Ligações de Esgotos (un)

 

Exist

Necessário

Nova

Exist

Necessária

Nova

Exist

Necessária

Nova

2010

22.434

22.434

 

370.201

370.201

 

39.900

39.900

 

2012

22.641

23.204

563

373.620

382.904

9.283

40.689

41.467

778

2013

23.204

23.766

563

382.904

392.187

9.283

41.467

42.234

767

2014

23.766

24.329

563

392.187

401.470

9.283

42.234

42.991

757

2015

24.329

24.891

563

401.470

410.753

9.283

42.991

43.740

749

2016

24.891

25.454

563

410.753

420.036

9.283

43.740

44.481

741

2017

25.454

25.591

138

420.036

422.305

2.269

44.481

45.215

734

2018

25.591

25.729

138

422.305

424.574

2.269

45.215

45.943

728

2019

25.729

25.867

138

424.574

426.843

2.269

45.943

46.666

723

2020

25.867

26.004

138

426.843

429.113

2.269

46.666

47.384

718

2021

26.004

26.142

138

429.113

431.382

2.269

47.384

48.098

714

2022

26.142

26.279

138

431.382

433.651

2.269

48.098

48.886

788

2023

26.279

26.417

138

433.651

435.920

2.269

48.886

49.673

787

2024

26.417

26.554

138

435.920

438.189

2.269

49.673

50.461

788

2025

26.554

26.692

138

438.189

440.459

2.269

50.461

51.249

789

2026

26.692

26.829

138

440.459

442.728

2.269

51.249

52.040

790

2027

26.829

26.967

138

442.728

444.997

2.269

52.040

52.832

792

2028

26.967

27.104

138

444.997

447.266

2.269

52.832

53.627

795

2029

27.104

27.242

138

447.266

449.535

2.269

53.627

54.425

799

2030

27.242

27.379

138

449.535

451.805

2.269

54.425

55.231

806

2031

27.379

27.517

138

451.805

454.074

2.269

55.231

56.035

804

2032

27.517

27.654

138

454.074

456.343

2.269

56.035

56.847

812

2033

27.654

27.792

138

456.343

458.612

2.269

56.847

57.665

818

2034

27.792

27.929

138

458.612

460.881

2.269

57.665

58.490

824

2035

27.929

28.067

138

460.881

463.151

2.269

58.490

59.321

831

2036

28.067

28.204

138

463.151

465.420

2.269

59.321

60.166

845

2037

28.204

28.342

138

465.420

467.689

2.269

60.166

61.027

860

2038

28.342

28.479

138

467.689

469.958

2.269

61.027

61.860

833

2039

28.479

28.617

138

469.958

472.227

2.269

61.860

62.723

863

2040

28.617

28.754

138

472.227

474.497

2.269

62.723

63.601

878

2041

28.754

28.892

138

474.497

476.766

2.269

63.601

64.500

899

 


 

Burarama

ANO

Q Máx Hora

Q m.h Trat

ETE (l/s)

Elevatória Final (l/s)

 

(l/s)

(l/s)

Exist

Nova

Exist

Necessária

Nova

2010

0,80

0,00

0,00

 

0,00

 

 

2012

0,83

0,79

0,00

1,20

0,00

1,20

1,20

2016

0,90

0,87

1,20

 

1,20

 

 

2021

1,01

0,98

1,20

 

1,20

 

 

2026

1,03

1,01

1,20

 

1,20

 

 

2031

1,07

1,05

1,20

 

1,20

 

 

2035

1,10

1,07

1,20

 

1,20

 

 

2036

1,10

1,08

1,20

 

1,20

 

 

2041

1,15

1,13

1,20

 

1,20

 

 

 


 

ANO

Interceptores/CTs (m)

Redes Coletoras (m)

Ligações de Esgotos (un)

 

Exist

Necessário

Nova

Exist

Necessária

Nova

Exist

Necessária

Nova

2010

0

0

 

2.064

2.064

 

120

120

 

2012

0

622

622

2.069

2.075

5

123

126

3

2013

622

624

2

2.075

2.080

5

126

130

3

2014

624

625

1

2.080

2.086

6

130

133

3

2015

625

627

2

2.086

2.091

6

133

136

3

2016

627

629

2

2.091

2.097

6

136

140

3

2017

629

630

1

2.097

2.103

6

140

143

4

2018

630

632

2

2.103

2.109

6

143

147

4

2019

632

634

2

2.109

2.116

6

147

151

4

2020

634

636

2

2.116

2.122

6

151

155

4

2021

636

638

2

2.122

2.129

7

155

159

4

2022

638

639

1

2.129

2.131

2

159

160

1

2023

639

640

1

2.131

2.134

3

160

162

1

2024

640

640

0

2.134

2.136

3

162

163

2

2025

640

641

1

2.136

2.139

3

163

165

2

2026

641

642

1

2.139

2.141

3

165

166

2

2027

642

643

1

2.141

2.144

3

166

168

2

2028

643

643

0

2.144

2.147

3

168

169

2

2029

643

644

1

2.147

2.149

3

169

171

2

2030

644

645

1

2.149

2.152

3

171

173

2

2031

645

646

1

2.152

2.155

3

173

174

2

2032

646

647

1

2.155

2.158

3

174

176

2

2033

647

648

1

2.158

2.160

3

176

178

2

2034

648

648

0

2.160

2.163

3

178

179

2

2035

648

649

1

2.163

2.166

3

179

181

2

2036

649

650

1

2.166

2.169

3

181

183

2

2037

650

651

1

2.169

2.172

3

183

185

2

2038

651

652

1

2.172

2.175

3

185

186

2

2039

652

653

1

2.175

2.178

3

186

188

2

2040

653

654

1

2.178

2.182

3

188

190

2

2041

654

655

1

2.182

2.185

3

190

192

2

 


 

Pacotuba

ANO

Q Máx Hora

Q m.h Trat

ETE (l/s)

Elevatória Final (l/s)

 

(l/s)

(l/s)

Exist

Nova

Exist

Necessária

Nova

2010

1,97

1,97

0,87

 

0,00

 

 

2012

2,25

2,24

0,87

 

0,00

 

 

2013

2,40

2,39

0,87

4,50

0,00

4,50

4,50

2016

2,89

2,86

5,37

 

4,50

 

 

2021

3,80

3,73

5,37

 

4,50

 

 

2026

4,69

4,59

5,37

2,25

4,50

2,25

2,25

2031

5,53

5,42

7,62

 

2,25

 

 

2035

6,10

5,97

7,62

 

2,25

 

 

2036

6,22

6,09

7,62

 

2,25

 

 

2041

6,66

6,53

7,62

 

2,25

 

 

 


 

ANO

Interceptores/CTs (m)

Redes Coletoras (m)

Ligações de Esgotos (un)

 

Exist

Necessário

Nova

Exist

Necessária

Nova

Exist

Necessária

Nova

2010

0

0

 

4.072

4.072

 

259

259

 

2012

1.282

1.347

65

4.276

4.492

215

282

307

25

2013

1.347

1.415

68

4.492

4.718

226

307

333

26

2014

1.415

1.486

71

4.718

4.954

236

333

360

27

2015

1.486

1.560

74

4.954

5.201

246

360

388

28

2016

1.560

1.637

77

5.201

5.457

256

388

418

29

2017

1.637

1.716

79

5.457

5.723

266

418

448

30

2018

1.716

1.799

83

5.723

5.998

275

448

480

32

2019

1.799

1.884

85

5.998

6.281

283

480

512

32

2020

1.884

1.971

87

6.281

6.572

291

512

546

33

2021

1.971

2.061

90

6.572

6.871

298

546

580

34

2022

2.061

2.144

83

6.871

7.149

279

580

612

32

2023

2.144

2.229

85

7.149

7.431

281

612

644

32

2024

2.229

2.313

84

7.431

7.713

283

644

676

32

2025

2.313

2.399

86

7.713

7.997

283

676

709

32

2026

2.399

2.483

84

7.997

8.279

283

709

741

32

2027

2.483

2.568

85

8.279

8.560

281

741

773

32

2028

2.568

2.651

83

8.560

8.838

278

773

805

32

2029

2.651

2.733

82

8.838

9.112

274

805

837

31

2030

2.733

2.814

81

9.112

9.381

269

837

868

31

2031

2.814

2.892

78

9.381

9.642

261

868

897

30

2032

2.892

2.968

76

9.642

9.895

253

897

926

29

2033

2.968

3.041

73

9.895

10.139

244

926

954

28

2034

3.041

3.111

70

10.139

10.372

233

954

981

27

2035

3.111

3.178

67

10.372

10.594

221

981

1.007

25

2036

3.178

3.240

62

10.594

10.803

209

1.007

1.030

24

2037

3.240

3.299

59

10.803

10.999

196

1.030

1.053

22

2038

3.299

3.352

53

10.999

11.174

176

1.053

1.073

20

2039

3.352

3.400

48

11.174

11.337

162

1.073

1.092

19

2040

3.400

3.444

44

11.337

11.482

146

1.092

1.108

17

2041

3.444

3.477

33

11.482

11.591

109

1.108

1.121

12

 


 

Vargem Grande do Soturno

ANO

Q Máx Hora

Q m.h Trat

ETE (l/s)

Elevatória Final (l/s)

 

(l/s)

(l/s)

Exist

Nova

Exist

Necessária

Nova

2010

4,78

0,00

0,00

 

0,00

 

 

2012

5,47

0,00

0,00

 

0,00

 

 

2013

5,84

5,55

0,00

12,00

0,00

12,00

12,00

2016

7,14

6,86

12,00

 

12,00

 

 

2021

9,97

9,73

12,00

 

12,00

 

 

2026

10,57

10,36

12,00

 

12,00

 

 

2031

11,16

10,94

12,00

 

12,00

 

 

2035

11,61

11,38

12,00

 

12,00

 

 

2036

11,72

11,48

12,00

 

12,00

 

 

2041

12,24

12,00

12,00

 

12,00

 

 

 


 

ANO

Interceptores/CTs (m)

Redes Coletoras (m)

Ligações de Esgotos (un)

 

Exist

Necessário

Nova

Exist

Necessária

Nova

Exist

Necessária

Nova

2010

0

0

 

6.232

6.232

 

591

591

 

2012

0

0

-

6.535

6.860

325

646

706

59

2013

0

2.162

2.162

6.860

7.209

349

706

770

64

2014

2.162

2.274

112

7.209

7.583

374

770

838

68

2015

2.274

2.395

121

7.583

7.984

401

838

912

73

2016

2.395

2.523

128

7.984

8.413

429

912

990

79

2017

2.523

2.661

138

8.413

8.873

460

990

1.074

84

2018

2.661

2.809

148

8.873

9.366

493

1.074

1.164

90

2019

2.809

2.967

158

9.366

9.893

527

1.164

1.261

96

2020

2.967

3.137

170

9.893

10.458

565

1.261

1.364

103

2021

3.137

3.318

181

10.458

11.062

604

1.364

1.475

111

2022

3.318

3.363

45

11.062

11.211

149

1.475

1.502

27

2023

3.363

3.407

44

11.211

11.359

148

1.502

1.529

27

2024

3.407

3.451

44

11.359

11.507

147

1.529

1.556

27

2025

3.451

3.495

44

11.507

11.653

146

1.556

1.583

27

2026

3.495

3.539

44

11.653

11.798

145

1.583

1.609

27

2027

3.539

3.582

43

11.798

11.943

144

1.609

1.636

26

2028

3.582

3.625

43

11.943

12.086

143

1.636

1.662

26

2029

3.625

3.668

43

12.086

12.228

142

1.662

1.688

26

2030

3.668

3.710

42

12.228

12.370

141

1.688

1.714

26

2031

3.710

3.752

42

12.370

12.509

139

1.714

1.739

25

2032

3.752

3.794

42

12.509

12.647

138

1.739

1.765

25

2033

3.794

3.835

41

12.647

12.784

137

1.765

1.790

25

2034

3.835

3.875

40

12.784

12.920

136

1.790

1.815

25

2035

3.875

3.916

41

12.920

13.054

134

1.815

1.839

25

2036

3.916

3.956

40

13.054

13.188

134

1.839

1.864

24

2037

3.956

3.996

40

13.188

13.321

133

1.864

1.888

24

2038

3.996

4.034

38

13.321

13.447

126

1.888

1.911

23

2039

4.034

4.072

38

13.447

13.575

127

1.911

1.934

23

2040

4.072

4.110

38

13.575

13.701

126

1.934

1.957

23

2041

4.110

4.147

37

13.701

13.826

125

1.957

1.980

23

 


 

Córrego dos Monos

ANO

Q Máx Hora

Q m.h Trat

ETE (l/s)

Elevatória Final (l/s)

 

(l/s)

(l/s)

Exist

Nova

Exist

Necessária

Nova

2010

1,69

0,00

0,00

 

0,00

 

 

2012

2,03

1,93

0,00

5,00

0,00

5,00

5,00

2016

2,90

2,79

5,00

 

5,00

 

 

2021

4,43

4,33

5,00

 

5,00

 

 

2026

5,23

5,13

5,00

2,50

5,00

7,50

2,50

2031

5,96

5,84

7,50

 

2,50

 

 

2035

6,46

6,33

7,50

 

2,50

 

 

2036

6,57

6,44

7,50

 

2,50

 

 

2041

6,99

6,85

7,50

 

2,50

 

 

 


 

ANO

Interceptores/CTs (m)

Redes Coletoras (m)

Ligações de Esgotos (un)

 

Exist

Necessário

Nova

Exist

Necessária

Nova

Exist

Necessária

Nova

2010

0

0

 

2.384

2.384

 

197

197

 

2012

0

815

815

2.543

2.717

174

222

250

27

2013

815

871

56

2.717

2.906

190

250

280

30

2014

871

933

62

2.906

3.113

206

280

312

33

2015

933

1.000

67

3.113

3.337

224

312

348

35

2016

1.000

1.073

73

3.337

3.579

243

348

386

38

2017

1.073

1.152

79

3.579

3.842

263

386

427

42

2018

1.152

1.237

85

3.842

4.126

284

427

472

45

2019

1.237

1.329

92

4.126

4.432

306

472

521

48

2020

1.329

1.428

99

4.432

4.761

329

521

573

52

2021

1.428

1.534

106

4.761

5.115

354

573

629

56

2022

1.534

1.586

52

5.115

5.289

174

629

656

27

2023

1.586

1.639

53

5.289

5.464

174

656

684

28

2024

1.639

1.691

52

5.464

5.637

174

684

711

27

2025

1.691

1.743

52

5.637

5.810

173

711

739

27

2026

1.743

1.794

51

5.810

5.982

172

739

766

27

2027

1.794

1.845

51

5.982

6.152

170

766

793

27

2028

1.845

1.895

50

6.152

6.319

167

793

819

26

2029

1.895

1.945

50

6.319

6.483

164

819

845

26

2030

1.945

1.993

48

6.483

6.644

161

845

870

25

2031

1.993

2.040

47

6.644

6.801

156

870

895

25

2032

2.040

2.085

45

6.801

6.952

152

895

919

24

2033

2.085

2.129

44

6.952

7.099

146

919

942

23

2034

2.129

2.171

42

7.099

7.239

141

942

964

22

2035

2.171

2.212

41

7.239

7.374

134

964

986

21

2036

2.212

2.250

38

7.374

7.502

128

986

1.006

20

2037

2.250

2.286

36

7.502

7.623

121

1.006

1.025

19

2038

2.286

2.319

33

7.623

7.733

110

1.025

1.042

17

2039

2.319

2.351

32

7.733

7.837

104

1.042

1.059

16

2040

2.351

2.379

28

7.837

7.932

96

1.059

1.074

15

2041

2.379

2.402

23

7.932

8.009

77

1.074

1.086

12

 


 

Coutinho

ANO

Q Máx Hora

Q m.h Trat

ETE (l/s)

Elevatória Final (l/s)

 

(l/s)

(l/s)

Exist

Nova

Exist

Necessária

Nova

2010

1,42

0,00

0,00

 

0,00

 

 

2012

1,54

0,00

0,00

 

0,00

 

 

2013

1,61

1,53

0,00

2,50

0,00

2,50

2,50

2016

1,83

1,76

2,50

 

2,50

 

 

2021

2,32

2,27

2,50

 

2,50

 

 

2026

2,29

2,24

2,50

 

2,50

 

 

2031

2,30

2,25

2,50

 

2,50

 

 

2035

2,33

2,28

2,50

 

2,50

 

 

2036

2,34

2,29

2,50

 

2,50

 

 

2041

2,42

2,37

2,50

 

2,50

 

 

 


 

ANO

Interceptores/CTs (m)

Redes Coletoras (m)

Ligações de Esgotos (un)

 

Exist

Necessário

Nova

Exist

Necessária

Nova

Exist

Necessária

Nova

2010

0

0

 

2.202

2.202

 

178

178

 

2012

0

0

0

2.272

2.345

74

188

199

11

2013

0

727

727

2.345

2.424

78

199

211

12

2014

727

751

24

2.424

2.506

83

211

223

12

2015

751

778

27

2.506

2.595

88

223

236

13

2016

778

806

28

2.595

2.688

94

236

250

14

2017

806

836

30

2.688

2.788

99

250

265

15

2018

836

868

32

2.788

2.893

106

265

281

16

2019

868

901

33

2.893

3.006

113

281

297

17

2020

901

937

36

3.006

3.126

120

297

315

18

2021

937

976

39

3.126

3.254

128

315

334

19

2022

976

976

0

3.254

3.255

1

334

334

0

2023

976

977

1

3.255

3.257

2

334

335

0

2024

977

978

1

3.257

3.261

3

335

335

0

2025

978

979

1

3.261

3.265

5

335

336

1

2026

979

981

2

3.265

3.271

6

336

337

1

2027

981

983

2

3.271

3.278

7

337

338

1

2028

983

985

2

3.278

3.287

8

338

339

1

2029

985

988

3

3.287

3.296

10

339

340

1

2030

988

992

4

3.296

3.308

11

340

342

2

2031

992

996

4

3.308

3.320

13

342

344

2

2032

996

1.000

4

3.320

3.334

14

344

346

2

2033

1.000

1.004

4

3.334

3.350

16

346

348

2

2034

1.004

1.010

6

3.350

3.367

17

348

351

3

2035

1.010

1.015

5

3.367

3.386

19

351

354

3

2036

1.015

1.021

6

3.386

3.406

21

354

357

3

2037

1.021

1.028

7

3.406

3.429

22

357

360

3

2038

1.028

1.035

7

3.429

3.452

23

360

363

3

2039

1.035

1.043

8

3.452

3.477

25

363

367

4

2040

1.043

1.051

8

3.477

3.504

27

367

371

4

2041

1.051

1.060

9

3.504

3.533

29

371

376

4

 


 

Alto Moledo

ANO

Q Máx Hora

Q m.h Trat

ETE (l/s)

Elevatória Final (l/s)

 

(l/s)

(l/s)

Exist

Nova

Exist

Necessária

Nova

2010

0,00

0,00

0,00

 

0,00

 

 

2012

0,00

0,00

0,00

 

0,00

 

 

2015

0,65

0,62

0,00

0,75

0,00

0,75

0,75

2016

0,66

0,63

0,75

 

0,75

 

 

2021

0,69

0,68

0,75

 

0,75

 

 

2026

0,71

0,69

0,75

 

0,75

 

 

2031

0,73

0,71

0,75

 

0,75

 

 

2035

0,75

0,73

0,75

 

0,75

 

 

2036

0,75

0,74

0,75

 

0,75

 

 

2041

0,78

0,77

0,75

 

0,75

 

 

 


 

ANO

Interceptores/CTs (m)

Redes Coletoras (m)

Ligações de Esgotos (un)

 

Exist

Necessário

Nova

Exist

Necessária

Nova

Exist

Necessária

Nova

2010

0

0

 

0

0

 

0

0

 

2012

0

0

-

0

0

 

0

0

0

2013

0

0

-

0

0

 

0

0

0

2014

0

0

-

0

0

 

0

0

0

2015

0

286

286

0

955

955

0

0

0

2016

286

291

5

955

971

16

0

2

2

2017

291

296

5

971

988

16

2

3

2

2018

296

301

5

988

1.004

16

3

5

2

2019

301

306

5

1.004

1.021

17

5

7

2

2020

306

311

5

1.021

1.038

17

7

8

2

2021

311

316

5

1.038

1.055

17

8

10

2

2022

316

319

3

1.055

1.065

10

10

11

1

2023

319

322

3

1.065

1.075

10

11

12

1

2024

322

325

3

1.075

1.085

10

12

13

1

2025

325

328

3

1.085

1.095

10

13

14

1

2026

328

331

3

1.095

1.106

10

14

15

1

2027

331

334

3

1.106

1.116

11

15

16

1

2028

334

338

4

1.116

1.127

11

16

17

1

2029

338

341

3

1.127

1.138

11

17

18

1

2030

341

344

3

1.138

1.149

11

18

19

1

2031

344

348

4

1.149

1.161

11

19

21

1

2032

348

351

3

1.161

1.172

12

21

22

1

2033

351

355

4

1.172

1.184

12

22

23

1

2034

355

358

3

1.184

1.196

12

23

24

1

2035

358

362

4

1.196

1.208

12

24

25

1

2036

362

366

4

1.208

1.221

13

25

27

1

2037

366

370

4

1.221

1.234

13

27

28

1

2038

370

374

4

1.234

1.247

13

28

29

1

2039

374

378

4

1.247

1.261

13

29

31

1

2040

378

382

4

1.261

1.274

14

31

32

1

2041

382

386

4

1.274

1.289

14

32

33

1

 


 

Gironda

ANO

Q Máx Hora

Q m.h Trat

ETE (l/s)

Elevatória Final (l/s)

 

(l/s)

(l/s)

Exist

Nova

Exist

Necessária

Nova

2010

1,04

0,00

0,00

 

0,00

 

 

2012

1,34

0,00

0,00

 

0,00

 

 

2015

1,95

1,86

0,00

5,50

0,00

5,50

5,50

2016

2,22

2,12

5,50

 

5,50

 

 

2021

4,21

4,11

5,50

 

5,50

 

 

2026

4,59

4,50

5,50

 

5,50

 

 

2031

4,94

4,84

5,50

 

5,50

 

 

2035

5,19

5,09

5,50

 

5,50

 

 

2036

5,25

5,14

5,50

 

5,50

 

 

2041

5,51

5,40

5,50

 

5,50

 

 

 


 

ANO

Interceptores/CTs (m)

Redes Coletoras (m)

Ligações de Esgotos (un)

 

Exist

Necessário

Nova

Exist

Necessária

Nova

Exist

Necessária

Nova

2010

0

0

 

2.213

2.213

 

93

93

 

2012

0

0

-

2.417

2.652

235

109

127

18

2013

0

0

-

2.652

2.921

269

127

147

21

2014

0

0

-

2.921

3.228

307

147

171

24

2015

0

1.073

1.073

3.228

3.579

351

171

198

27

2016

1.073

1.194

121

3.579

3.981

402

198

229

31

2017

1.194

1.331

137

3.981

4.439

459

229

264

35

2018

1.331

1.488

157

4.439

4.963

523

264

304

40

2019

1.488

1.667

179

4.963

5.559

597

304

350

46

2020

1.667

1.871

204

5.559

6.239

680

350

402

52

2021

1.871

2.104

233

6.239

7.013

774

402

462

59

2022

2.104

2.146

42

7.013

7.156

143

462

473

11

2023

2.146

2.189

43

7.156

7.298

142

473

484

11

2024

2.189

2.231

42

7.298

7.438

140

484

494

11

2025

2.231

2.273

42

7.438

7.577

139

494

505

11

2026

2.273

2.314

41

7.577

7.714

137

505

516

11

2027

2.314

2.354

40

7.714

7.849

135

516

526

10

2028

2.354

2.394

40

7.849

7.982

133

526

536

10

2029

2.394

2.433

39

7.982

8.112

131

536

546

10

2030

2.433

2.472

39

8.112

8.241

129

546

556

10

2031

2.472

2.510

38

8.241

8.367

125

556

566

10

2032

2.510

2.546

36

8.367

8.490

123

566

575

9

2033

2.546

2.583

37

8.490

8.610

120

575

585

9

2034

2.583

2.618

35

8.610

8.727

117

585

594

9

2035

2.618

2.652

34

8.727

8.842

114

594

602

9

2036

2.652

2.685

33

8.842

8.953

112

602

611

9

2037

2.685

2.718

33

8.953

9.062

109

611

619

8

2038

2.718

2.749

31

9.062

9.164

101

619

627

8

2039

2.749

2.779

30

9.164

9.264

100

627

635

8

2040

2.779

2.808

29

9.264

9.361

97

635

642

7

2041

2.808

2.836

28

9.361

9.454

94

642

649

7

 


 

Itaóca

ANO

Q Máx Hora

Q m.h Trat

ETE (l/s)

Elevatória Final (l/s)

 

(l/s)

(l/s)

Exist

Nova

Exist

Necessária

Nova

2010

8,33

0,00

0,00

 

0,00

 

 

2012

8,72

0,00

0,00

 

0,00

 

 

2014

9,14

8,68

0,00

12,00

0,00

12,00

12,00

2016

9,59

9,18

12,00

 

12,00

 

 

2021

10,84

10,59

12,00

 

12,00

 

 

2026

11,10

10,88

12,00

 

12,00

 

 

2031

11,43

11,20

12,00

 

12,00

 

 

2035

11,74

11,50

12,00

 

12,00

 

 

2036

11,82

11,58

12,00

 

12,00

 

 

2041

12,29

12,05

12,00

 

12,00

 

 

 


 

ANO

Interceptores/CTs (m)

Redes Coletoras (m)

Ligações de Esgotos (un)

 

Exist

Necessário

Nova

Exist

Necessária

Nova

Exist

Necessária

Nova

2010

0

0

 

7.769

7.769

 

1.009

1.009

 

2012

0

0

-

7.918

8.071

153

1.045

1.082

37

2013

0

0

-

8.071

8.228

157

1.082

1.120

38

2014

0

2.517

2.517

8.228

8.390

162

1.120

1.159

39

2015

2.517

2.566

49

8.390

8.557

166

1.159

1.199

40

2016

2.566

2.618

52

8.557

8.728

171

1.199

1.240

41

2017

2.618

2.671

53

8.728

8.904

176

1.240

1.282

42

2018

2.671

2.725

54

8.904

9.086

182

1.282

1.326

44

2019

2.725

2.781

56

9.086

9.273

187

1.326

1.371

45

2020

2.781

2.839

58

9.273

9.466

193

1.371

1.417

46

2021

2.839

2.899

60

9.466

9.665

199

1.417

1.465

48

2022

2.899

2.917

18

9.665

9.726

61

1.465

1.480

15

2023

2.917

2.936

19

9.726

9.788

62

1.480

1.495

15

2024

2.936

2.955

19

9.788

9.851

63

1.495

1.510

15

2025

2.955

2.974

19

9.851

9.914

64

1.510

1.525

15

2026

2.974

2.993

19

9.914

9.979

65

1.525

1.541

16

2027

2.993

3.013

20

9.979

10.045

66

1.541

1.557

16

2028

3.013

3.033

20

10.045

10.112

67

1.557

1.573

16

2029

3.033

3.053

20

10.112

10.180

68

1.573

1.589

16

2030

3.053

3.074

21

10.180

10.250

70

1.589

1.606

17

2031

3.074

3.095

21

10.250

10.320

70

1.606

1.623

17

2032

3.095

3.117

22

10.320

10.392

72

1.623

1.640

17

2033

3.117

3.139

22

10.392

10.466

74

1.640

1.658

18

2034

3.139

3.162

23

10.466

10.541

75

1.658

1.676

18

2035

3.162

3.185

23

10.541

10.618

77

1.676

1.695

18

2036

3.185

3.209

24

10.618

10.697

79

1.695

1.714

19

2037

3.209

3.233

24

10.697

10.778

82

1.714

1.733

20

2038

3.233

3.257

24

10.778

10.858

80

1.733

1.753

19

2039

3.257

3.282

25

10.858

10.942

83

1.753

1.773

20

2040

3.282

3.308

26

10.942

11.028

86

1.773

1.793

21

2041

3.308

3.334

26

11.028

11.116

89

1.793

1.815

21

 


 

Condurú

ANO

Q Máx Hora

Q m.h Trat

ETE (l/s)

Elevatória Final (l/s)

 

(l/s)

(l/s)

Exist

Nova

Exist

Necessária

Nova

2010

2,82

0,00

0,00

 

0,00

 

 

2012

3,19

0,00

0,00

 

0,00

 

 

2013

3,40

3,23

0,00

6,50

0,00

6,50

6,50

2016

4,11

3,95

6,50

 

6,50

 

 

2021

5,66

5,53

6,50

 

6,50

 

 

2026

5,85

5,73

6,50

 

6,50

 

 

2031

6,06

5,93

6,50

 

6,50

 

 

2035

6,24

6,12

6,50

 

6,50

 

 

2036

6,29

6,16

6,50

 

6,50

 

 

2041

6,55

6,42

6,50

 

6,50

 

 

 


 

ANO

Interceptores/CTs (m)

Redes Coletoras (m)

Ligações de Esgotos (un)

 

Exist

Necessário

Nova

Exist

Necessária

Nova

Exist

Necessária

Nova

2010

0

0

 

2.632

2.632

 

376

376

 

2012

0

0

-

2.750

2.877

127

406

438

32

2013

0

903

903

2.877

3.013

136

438

472

34

2014

903

947

44

3.013

3.159

146

472

509

37

2015

947

994

47

3.159

3.314

156

509

548

39

2016

994

1.044

50

3.314

3.481

167

548

591

42

2017

1.044

1.098

54

3.481

3.660

179

591

636

45

2018

1.098

1.155

57

3.660

3.852

192

636

684

48

2019

1.155

1.217

62

3.852

4.057

205

684

736

52

2020

1.217

1.283

66

4.057

4.278

220

736

792

56

2021

1.283

1.354

71

4.278

4.514

236

792

851

60

2022

1.354

1.365

11

4.514

4.553

39

851

861

10

2023

1.365

1.377

12

4.553

4.592

39

861

871

10

2024

1.377

1.389

12

4.592

4.631

39

871

881

10

2025

1.389

1.401

12

4.631

4.671

40

881

891

10

2026

1.401

1.413

12

4.671

4.711

40

891

901

10

2027

1.413

1.425

12

4.711

4.751

40

901

911

10

2028

1.425

1.437

12

4.751

4.792

41

911

922

10

2029

1.437

1.449

12

4.792

4.833

41

922

932

10

2030

1.449

1.462

13

4.833

4.874

42

932

943

10

2031

1.462

1.474

12

4.874

4.916

42

943

953

11

2032

1.474

1.487

13

4.916

4.958

42

953

964

11

2033

1.487

1.500

13

4.958

5.001

43

964

974

11

2034

1.500

1.513

13

5.001

5.044

43

974

985

11

2035

1.513

1.526

13

5.044

5.088

44

985

996

11

2036

1.526

1.539

13

5.088

5.132

45

996

1.008

11

2037

1.539

1.553

14

5.132

5.178

46

1.008

1.019

12

2038

1.553

1.566

13

5.178

5.222

44

1.019

1.030

11

2039

1.566

1.580

14

5.222

5.268

46

1.030

1.042

12

2040

1.580

1.594

14

5.268

5.314

47

1.042

1.054

12

2041

1.594

1.608

14

5.314

5.362

48

1.054

1.066

12

 

RESUMO DAS NECESSIDADES ESTIMADAS

Sistema de Abastecimento de Água

UNIDADE DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Obras para Alcance das Novas Metas de Atendimento

ANO / PERÍODO

Obras para Manutenção das Metas Atuais

ANO / PERÍODO

Distrito-Sede

 

 

 

 

Reservatórios

500 m3/ano

2012-2016

 

 

 

500 m3

2026

 

 

 

500 m3

2031

 

 

Redes de Distribuição

56.357 m

2012-2016

49.312 m

2012-2041

 

35.223 m

2017-2041

 

 

Ligações de Água

2.641 un

2012-2016

23.772 un

2012-2041

Burarama

 

 

 

 

Redes de Distribuição

144 m

2012-2016

172 m

2012-2041

 

259 m

2017-2041

 

 

Ligações de Água

6 un

2012-2016

51 un

2012-2041

Pacotuba

 

 

 

 

Reservatórios

50 m3

2012

 

 

 

50 m3

2021

 

 

 

30 m3

2031

 

 

Redes de Distribuição

988 m

2012-2016

2.174 m

2012-2041

 

3.425 m

2017-2041

 

 

Ligações de Água

84 un

2012-2016

758 un

2012-2041

São Vicente

 

 

 

 

Redes de Distribuição

95 m

2012-2016

334 m

2012-2041

 

524 m

2017-2041

 

 

Ligações de Água

1 un

2012-2016

13 un

2012-2041

Gironda

 

 

 

 

Reservatórios

75 m3

2012

 

 

 

20 m3

2031

 

 

Redes de Distribuição

315 m

2012-2016

378 m

2012-2041

 

568 m

2017-2041

 

 

Ligações de Água

33 un

2012-2016

297 un

2012-2041

Alto Moledo

 

 

 

 

Redes de Distribuição

76 m

2012-2016

268 m

2012-2041

 

420 m

2017-2041

 

 

Ligações de Água

3 un

2012-2016

30 un

2012-2041

Coutinho

 

 

 

 

Reservatórios

40 m3

2012

 

 

Redes de Distribuição

363 m

2012-2016

202 m

2012-2041

 

242 m

2017-2041

 

 

Ligações de Água

8 un

2012-2016

76 un

2012-2041


 

Itaóca

 

 

 

 

Reservatórios

200 m3

2012

 

 

Redes de Distribuição

444 m

2012-2016

1.555 m

2012-2041

 

2.444 m

2017-2041

 

 

Ligações de Água

49 un

2012-2016

437 un

2012-2041

Condurú

 

 

 

 

Redes de Distribuição

1.614 m

2012-2016

1.384 m

2012-2041

 

1.614 m

2017-2041

 

 

Ligações de Água

44 un

2012-2016

394 un

2012-2041

Diversos

 

 

 

 

Pleitos de Redes de Água

4.448 m/ano

2012-2016

 

 

Loteamentos de Interesse Social

19.626 m

2012-2016

 

 

Atendimento a Localidades Rurais

4 núcleos/ano

2012-2016

 

 

Adutoras/Boosters/Pequenas Elevatórias

16.089 m

2012-2041

 

 

Substituição de Hidrômetros Obsoletos

216.528 lig

2012-2041

116.592 lig

2012-2041

Automação e Supervisório da ETA

vb

2014

 

 

 

Sistema de Esgotos Sanitários

UNIDADE DO SISTEMA DE
ESGOTOS SANITÁRIOS

Obras para Alcance das Novas Metas de Atendimento

ANO / PERÍODO

Obras para Manutenção das Metas Atuais

ANO / PERÍODO

Distrito-Sede

 

 

 

 

Redes Coletoras

41.258 m

2012-2016

30.944 m

2012-2041

 

30.944 m

2017-2041

 

 

Ligações de Esgotos

2.381 lig

2012-2016

21.430 lig

2012-2041

Interceptores/Coletores-Tronco

6.251 m

2012-2041

 

 

Novo CMB na EEE Final

190,00 l/s

2012

 

 

Burarama

 

 

 

 

Redes Coletoras

23 m

2012-2016

35 m

2012-2041

 

58 m

2017-2041

 

 

Ligações de Esgotos

7 lig

2012-2016

62 lig

2012-2041

Interceptores/Coletores-Tronco

655 m

2021

 

 

EEE Final

1,20 l/s

2012

 

 

ETE

1,20 l/s

2012

 

 

Pacotuba

 

 

 

 

Redes Coletoras

1.097 m

2012-2016

2.560 m

2012-2041

 

3.657 m

2017-2041

 

 

Ligações de Esgotos

84 lig

2012-2016

755 lig

2012-2041

Interceptores/Coletores-Tronco

2.130 m

2021-2041

 

 

EEE Final

4,50 l/s

2013

 

 

 

6,75 l/s

2026

 

 

ETE

4,50 l/s

2013

 

 

 

+ 2,25 l/s

2026

 

 

UNIDADE DO SISTEMA DE
ESGOTOS SANITÁRIOS

Obras para Alcance das Novas Metas de Atendimento

ANO / PERÍODO

Obras para Manutenção das Metas Atuais

ANO / PERÍODO

Soturno / Sambra

 

 

 

 

Redes Coletoras

1.458 m

2012-2016

2.188 m

2012-2041

 

3.646 m

2017-2041

 

 

Ligações de Esgotos

133 lig

2012-2016

1.201 lig

2012-2041

Interceptores/Coletores-Tronco

4.147 m

2021-2041

 

 

EEE Final

12,00 l/s

2013

 

 

ETE

12,00 l/s

2013

 

 

Córrego dos Monos

 

 

 

 

Redes Coletoras

820 m

2012-2016

1.913 m

2012-2041

 

2.733 m

2017-2041

 

 

Ligações de Esgotos

86 lig

2012-2016

777 lig

2012-2041

Interceptores/Coletores-Tronco

2.402 m

2021-2041

 

 

EEE Final

5,00 l/s

2012

 

 

 

7,50 l/s

2026

 

 

ETE

5,00 l/s

2012

 

 

 

+ 2,50 l/s

2026

 

 

Coutinho

 

 

 

 

Redes Coletoras

379 m

2012-2016

379 m

2012-2041

 

505 m

2017-2041

 

 

Ligações de Esgotos

19 lig

2012-2016

168 lig

2012-2041

Interceptores/Coletores-Tronco

1.060 m

2021-2041

 

 

EEE Final

2,50 l/s

2013

 

 

ETE

2,50 l/s

2013

 

 

Alto Moledo

 

 

 

 

Redes Coletoras

451 m

2012-2016

322 m

2012-2041

 

515 m

2017-2041

 

 

Ligações de Esgotos

3 lig

2012-2016

30 lig

2012-2041

Interceptores/Coletores-Tronco

386 m

2021-2041

 

 

EEE Final

0,75 l/s

2015

 

 

ETE

0,75 l/s

2015

 

 

Gironda

 

 

 

 

Redes Coletoras

1.407 m

2012-2016

2.111 m

2012-2041

 

3.518 m

2017-2041

 

 

Ligações de Esgotos

54 lig

2012-2016

487 lig

2012-2041

Interceptores/Coletores-Tronco

2.836 m

2021-2041

 

 

EEE Final

5,50 l/s

2015

 

 

ETE

5,50 l/s

2015

 

 

Itaóca

 

 

 

 

Redes Coletoras

640 m

2012-2016

960 m

2012-2041

 

1.599 m

2017-2041

 

 

Ligações de Esgotos

77 lig

2012-2016

693 lig

2012-2041

Interceptores/Coletores-Tronco

3.334 m

2021-2041

 

 

EEE Final

12,00 l/s

2014

 

 

ETE

12,00 l/s

2014

 

 

continua ...

... continuação

UNIDADE DO SISTEMA DE
ESGOTOS SANITÁRIOS

Obras para Alcance das Novas Metas de Atendimento

ANO / PERÍODO

Obras para Manutenção das Metas Atuais

ANO / PERÍODO

Condurú

 

 

 

 

Redes Coletoras

653 m

2012-2016

784 m

2012-2041

 

1.175 m

2017-2041

 

 

Ligações de Esgotos

66 lig

2012-2016

594 lig

2012-2041

Interceptores/Coletores-Tronco

1.608 m

2021-2041

 

 

EEE Final

6,50 l/s

2013

 

 

ETE

6,50 l/s

2013

 

 

Diversos

 

 

 

 

(A) Pleitos de Redes de Esgotos

4.448 m/ano

2012-2016

 

 

(A) Loteamentos de Interesse Social

33.227 m

2012-2016

 

 

(A) Atendimento a Localidades Rurais

4 núcleos/ano

2012-2016

 

 

 

ESTIMATIVA DE CUSTOS

A estimativa de custos das obras e intervenções necessárias para implementação do Plano Municipal de Água e Esgoto tomou por base os quantitativos previstos e os preços referenciais da CESAN base Junho/2011.

A tabela de preços da CESAN que foi utilizada é a de preços unitários de serviços, a qual contém, nos Grupos 213.036 a 213.042, alguns preços unitários de redes de abastecimento, adutoras, redes coletoras de esgotos e emissários que contemplam a obra pronta (execução dos serviços e fornecimento dos materiais). Também o Grupo 214.010 tem alguns preços unitários de obras prontas, como para execução de ligações prediais de água e de esgoto. Todas as demais obras e intervenções previstas tiveram seus custos estimados a partir de composições de preços utilizando os preços unitários dos serviços constantes da planilha da CESAN.

Os custos estimados são apresentados por sistema de água e de esgoto e por ano de sua prevista necessidade. Foram agrupados da mesma forma que a utilizada na apresentação do Resumo das Necessidades Estimadas, apresentado no item 8.4 anterior.

A seguir é apresentado o quadro-resumo, sintético, o qual diferencia os investimentos previstos entre os necessários para a ampliação da prestação dos serviços e os necessários apenas para manutenção dos índices atuais (crescimento vegetativo sem aumento dos índices de atendimento), tal como apresentado no já citado Resumo das Necessidades Estimadas.

 


QUADRO-RESUMO DOS INVESTIMENTOS ESTIMADOS (R$ 1.000)

ANO

SAA

SES

TOTAL

 

Investimento

Manutenção

SAA

Investimento

Manutenção

SES

SAA+SEE

2012

4.396,35

272,95

4.669,30

5.761,63

322,04

6.083,66

10.752,96

2013

4.859,83

254,65

5.114,48

10.221,36

324,65

10.546,02

15.660,50

2014

5.878,30

256,52

6.134,82

7.164,94

327,64

7.492,58

13.627,40

2015

4.894,43

258,12

5.152,56

5.983,35

352,40

6.335,75

11.488,31

2016

4.914,23

260,13

5.174,36

4.149,88

335,27

4.485,16

9.659,52

2017

1.381,08

503,76

1.884,84

1.155,55

364,84

1.520,39

3.405,22

2018

1.389,70

507,29

1.896,99

1.194,17

374,19

1.568,36

3.465,35

2019

1.400,32

511,68

1.912,00

1.235,82

384,53

1.620,35

3.532,34

2020

1.410,30

515,80

1.926,11

1.282,10

395,94

1.678,03

3.604,14

2021

1.455,99

519,91

1.975,90

1.332,85

408,49

1.741,34

3.717,24

2022

1.255,82

698,89

1.954,71

782,46

395,31

1.177,77

3.132,48

2023

1.264,70

704,55

1.969,25

784,89

395,50

1.180,40

3.149,64

2024

1.273,50

710,19

1.983,69

783,78

395,72

1.179,50

3.163,19

2025

1.282,73

716,14

1.998,87

785,19

395,94

1.181,13

3.180,00

2026

1.291,64

721,89

2.013,53

793,45

396,16

1.189,60

3.203,13

2027

1.299,96

727,29

2.027,25

784,76

396,37

1.181,13

3.208,38

2028

1.308,70

732,99

2.041,69

783,98

396,56

1.180,54

3.222,23

2029

1.318,60

739,50

2.058,09

783,87

396,73

1.180,60

3.238,70

2030

1.327,44

745,25

2.072,69

785,18

397,84

1.183,02

3.255,71

2031

1.387,83

749,84

2.137,67

780,64

396,00

1.176,64

3.314,31

2032

1.344,26

756,51

2.100,77

780,41

397,04

1.177,45

3.278,23

2033

1.352,55

762,08

2.114,63

779,38

397,07

1.176,46

3.291,08

2034

1.360,75

767,61

2.128,36

776,87

397,07

1.173,94

3.302,30

2035

1.369,38

773,46

2.142,84

775,72

397,01

1.172,73

3.315,56

2036

1.380,80

781,01

2.161,81

775,87

399,02

1.174,89

3.336,70

2037

1.390,97

787,75

2.178,72

777,72

400,97

1.178,70

3.357,42

2038

1.387,38

786,47

2.173,85

756,83

390,38

1.147,21

3.321,06

2039

1.401,10

795,34

2.196,45

764,24

396,27

1.160,52

3.356,96

2040

1.411,15

802,10

2.213,26

763,80

397,88

1.161,68

3.374,93

2041

1.420,36

808,93

2.229,29

757,78

397,92

1.155,70

3.384,99

TOTAL 2035

50.418,40

14.166,99

64.585,39

50.442,22

9.140,30

59.582,52

124.167,91

TOTAL 2041

58.810,15

18.928,61

77.738,76

55.038,46

11.522,75

66.561,21

144.299,97


COMPARATIVO DAS METAS ATUAIS E PROPOSTAS

 

Para efeito ilustrativo, neste final é apresentado abaixo o quadro com as metas de saneamento vigentes no município (derivadas do Contrato de Concessão da Prestação dos Serviços de Água e Esgoto e atualizadas pelo 7º Termo Aditivo Contratual) e as metas ora propostas neste Plano Municipal de Água e Esgoto.

 

INDICADOR

META ATUAL

META DO PMAE

Índice de
Abastecimento de Água

90% da população urbana até 2015

99% da população urbana até 2016

Índice de
Coleta de Esgoto

90% da população urbana até 2016

98% da população urbana até 2016

Índice de
Tratamento de Esgoto

85% da população urbana até 2009

95% do coletado até 2016
98% do coletado até 2021

Índice de Perdas de Água no Sistema de Distribuição (IPD)

25% até 2036

25% até 2021

19% até 2041

 

As metas do PMAE consideram a zona urbana expandida, conforme PDM/2006.

 

 


Revisões

Este Plano Municipal de Saneamento deverá ser revisado no prazo máximo de 4 anos, anteriormente a elaboração do Plano Plurianual, ou sempre que se fizer necessário, conforme determinado pela Lei Federal Nº 11.445/2007.